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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE ALAGOAS


Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil e está situado a leste da região Nordeste. Tem como limites: Pernambuco (N e NO); Sergipe (S); Bahia (SO); e o oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 27.767 km², sendo ligeiramente maior que o Haiti. Sua capital é a cidade de Maceió.
É formado por 102 municípios e suas cidades mais populosas são Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Rio Largo, Penedo, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia, Coruripe, Marechal Deodoro e Campo Alegre.
Penúltimo Estado brasileiro em área (mais extenso apenas que Sergipe) e 16º em população, é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco-da-baía do país e tem na agropecuária a base de sua economia.
Terra do sururu, marisco das lagoas que serve de alimento à população do litoral, e da água de côco. Alagoas possui também um dos folclores mais ricos do país.
Inicialmente o território alagoano constituía a parte sul da Capitania de Pernambuco e só conseguiu sua autonomia em 1817. Sua ocupação decorreu da expansão para o sul da lavoura de cana-de-açúcar da capitania, que necessitava de novas áreas de cultivo. Surgiram assim Porto Calvo, Alagoas (atual Marechal Deodoro) e Penedo, núcleos que orientavam por muito tempo a colonização e a vida econômica e social da região.
 No dia 16 de setembro, é comemorado mais um aniversário da emancipação política do Estado de Alagoas, ocorrida em 1817.
 Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte Coelho, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da Ajuda e subsequente massacre dos sobreviventes, entre os quais o Bispo D. Pero Fernandes Sardinha, pelos Caeté (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa portuguesa.
Constituiu-se em a Comarca de Alagoas em 1711, e foi desmembrado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro de 1817), em consequência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819.

Alagoas, do tamanho da Bélgica, pode ser pequena no tamanho, mas é gigante pela força e pelo trabalho de seu povo, de sua gente. São essas pessoas que construíram uma trajetória de lutas e conquistas que merecem ser resgatadas.

Basta lembrar figuras da expressão de Aurélio Buarque de Holanda, Pontes de Miranda, Costa Rêgo, Otávio Brandão, Jorge de Lima, Graciliano Ramos, Ledo Ivo e muitos outros.


De Alagoas, surgiram três Presidentes: o Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, os dois primeiros Chefes da República, além de Fernando Collor de Melo. Muitos estiveram presentes, quase sempre, nos grandes momentos da política nacional: Visconde do Sinimbu, Tavares Bastos, o menestrel Teotônio Vilela, Rui Palmeira, general Gois Monteiro, Aurélio Viana e tantos outros.

Hino de Alagoas 

Letra: Luiz Mesquita
Música: Benedito Silva

Alagoas, estrela radiosa,
Que refulge ao sorrir das manhãs,
Da República és filha donosa,
Magna Estrela entre estrelas irmãs.

A alma pulcra de nossos avós.
Como benção de amor e de paz,
Hoje paira, a fulgir sobre nós,
E maiores, mais fortes nos faz.

Tu, liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas:
Salve, ó terra vitoriosa!
Glória a terra de Alagoas!

Esta terra quem há que idolatre-a
Mais que os filhos que lhe são?
Nós beijamos o solo da Pátria
Como outrora o romano varão. 
Nesta terra de sonhos ardentes,
Só, palpitam, como alma de sóis,
Corações, corações de valentes,
Almas grandes de grandes heróis! 

Tu, Liberdade formosa,
Triunfal hosana entoas:
Salve, ó terra gloriosa!
Berço de heróis! Alagoas!Ide, 
algemas que o pulso prendias
Desta Pátria, outros pulsos prender.
Nestes céus, nas azuis serranias,
Nós, só livres, podemos viver. 
E se a luta voltar, hão-de os bravos
Ter a imagem da Pátria por fé.
Que Alagoas não procria escravos:
Vence ou morre!...Mas sempre de pé

Tu, Liberdade formosa,
Ridentes hinos entoas:
Salve, ó terra grandiosa
De luz, de paz, Alagoas!
Salve, ó terra que, entrando no templo.
Calmo e ovante, da indústria te vás;
Dando as tuas irmãs este exemplo
De trabalho e progresso na paz!

Sus! Os hinos de glórias já troam!...
A teus pés os rosais vêm florir!...
Os clarins e fanfarras ressoam,
Te levando em triunfo ao porvir!

Tu, liberdade formosa,
Ao trabalho hosanas entoas!
Salve, ó terra futurosa!
Glória a terra de Alagoas! 
 

domingo, 11 de setembro de 2011

Oração pelas crianças

Deus, nosso misericordioso Pai celestial! Tenha piedade de nossas crianças (nomes), pelas quais nós humildemente suplicamos a Tí e as quais nós entregamos aos Teus cuidados e proteção. Deposita nelas a verdadeira fé, ensina-as a Te venerarem e as digne de Te amarem com fervor, nosso Criador e Salvador, Dirija-as, Oh Deus, para o caminho da verdade e bondade, para que elas façam tudo pela graça do Teu nome. Ajude-as a viverem virtuosamente e piedosamente, a serem bons cristãos e pessoas dígnas. Dá-lhes saúde física e espiritual e sucesso no labor. Protege-as das artimanhas astuciosas do demônio, das inúmeras tentações, das más paixões e de todas pessoas desonestas e desordenadas. Por Teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, pelas orações de Sua Santíssima Mãe e todos os Santos, traga-as para o Teu refúgio tranqüilo e Teu Reino eterno, para que elas junto com todos que foram salvos sempre agradeçam a Tí junto com Teu Filho Unigênito e Teu Espírito vivificante. Amém.

Educação Cristã

Objetivo da educação Cristã

A educação cristã almeja dar direção espiritual à criança, para que ela seja capaz de resistir às diversas tentações e seguir o caminho certo na vida. Para isto é preciso que ela desde a tenra infância conheça, não apenas regras de comportamento, mas também deva possuir integridade interior a qual lhe mostraria claramente a diferença entre o bem e o mal.

Fundamentos espirituais na educação

As crianças, por natureza são meigas, misericordiosas, inofensivas e sinceras. Estas boas qualidades ainda são frágeis e são necessárias no desenvolvimento e fortalecimento. Além disso, conforme a criança vai crescendo, os pais devem reforçar nela disposição ou sentimento que possam lutar com as tendências para o mal, e apoiem as boas manifestações. Por sorte, o homem possui uma qualidade maravilhosa conhecida com consciência. A missão dos pais é desenvolver em seus filhos uma mente apurada e ensiná-los a ouvirem a voz da consciência.
Isto é preciso ser feito não teórica e distraidamente, e sim apoiando-se na base religiosa: a fé em Deus e na nossa relação com Ele — no amor, gratidão e responsabilidade por nossos procedimentos. Sem o fundamento religioso a educação se tornará instável e pouco sólida.

Aspectos da educação doméstica

A educação na família começa ensinando a criança a ser obediente. Quanto antes ela se acostumar a seguir os ensinamentos dos pais, tanto será mais fácil educá-la durante seu crescimento. No início a educação resume-se em proibições: não faça isto, não pode fazer assim, isto não é bom... Mas, a criança cresce e é preciso lhe dar algo positivo, instruindo e ensinando. Aqui já começam a ocorrer dificuldades, pois somente palavras nem sempre são suficientes para incutir na criança as regras de conduta. Habitualmente podemos encontrar resistência com evidente teimosia da criança em submeter-se. Para superar isto, às vezes os pais devem recorrer a meios mais vigorosos.
Existem dois métodos de influência: alguns pais aplicam o método da punição; outros seguem o caminho da influência religiosa. O castigo físico, sem dúvida, às vezes é indispensável; porém, se for aplicado com muita freqüência, poderá trazer resultados negativos. Primeiramente, a criança se habitua a cumprir as obrigações "sob a vara," e não irá aprender a seguir seus próprios impulsos interiores. Em segundo lugar, se os castigos tornam-se freqüentes demais, farão a criança ficar irada, fechada, pouco comunicativa, desconfiada e esses castigos deixarão marcas doentias em seu caráter.
Para que a família tenha esta influência decisiva na criança, é indispensável uma vigilância constante dos pais, bem como, bons exemplos. Eis aqui qualidades que são exigidas dos pais, para uma educação com êxito:
  • amor aos filhos,
  • relacionamento justo com eles e
  • a conseqüência das ações deles

 Trechos do texto do Bispo Alexander (Mileant)
Traduzido por Olga Dandolo / Natalia Martynenko
FAMÍLIA
Olá!  Todo mundo sabe da importância que nossos pais, irmãos, avós, tios, primos e outros parentes tem em nossas vidas. Juntos eles formam a nossa família, e hoje é o dia em que se comemora essa importante instituição!

A família pode ser definida como um grupo de pessoas ligadas por descendência, ou seja, dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco.
Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, que vem de herança de um parente em comum, geralmente bem antigo.

                               Dia da Família


A família é o primeiro contato de uma criança, suas relações com outras pessoas, onde aprende a se comportar bem, como respeitar ao seu próximo. É na família que devemos encontrar amor, carinho e proteção, porém não é isso que acontece sempre.
Algumas crianças são maltratadas em suas casas, por seus pais e irmãos e, não suportando o sofrimento, fogem e vão morar nas ruas, vivem solitárias, passam frio, fome e outras necessidades.
Hoje em dia os modelos familiares mudaram muito, existem famílias de pais divorciados, famílias de pais solteiros, famílias onde os avós tomam conta dos netos, enfim, uma grande variedade. Mas essas diferenças não impedem que as pessoas sejam felizes e que se tratem com respeito, consideração, amor, carinho e atenção, valores que mantém os laços de afetividade bem definidos dentro do grupo.
Cada um deve viver sem se preocupar com a estrutura familiar das outras pessoas, nem com a estrutura econômica, pois essas comparações podem causar intrigas que afastam os familiares. Cada um deve viver com aquilo que tem, da maneira que pode e consegue.
As pessoas devem sempre procurar manter uma relação de amizade e respeito com todos de sua família, fazendo reuniões para encontrarem, conversarem e se divertirem de forma agradável. Visitar a casa dos avós, bisavós, tios e primos também é uma forma saudável de convivência familiar, pois torna as pessoas mais unidas, mais amigas umas das outras.

Por Jussara de Barros
Pedagoga
Equipe Escola Kids

Dificuldades para aprender

Dificuldades para aprender

Neste fim de ano letivo, muitos pais se preocupam com o rendimento passado do filho. Há os que ficam bravos com baixas notas, recuperação ou mesmo reprovação. Mas há os que ficam apreensivos porque ouvem dos professores que seu filho apresenta dificuldades de aprendizagem.
Deveríamos abolir essa expressão quando nos referimos à vida escolar das crianças -e temos motivos para tanto. O principal deles é que, por trás dessa frase, há uma multiplicidade de sentidos sem muita coerência entre si.
Alunos com ritmos de aprendizagem diferentes dos de seus colegas, alunos dispersos, alunos com estilos específicos de aprendizagem, entre outros, costumam receber o diagnóstico de "dificuldade de aprendizagem" para justificar o baixo rendimento escolar.
Como entender essa expressão maldita? Vamos nos aventurar na missão possível de desconstruir essa frase tão usada.
O primeiro passo é aceitar a ideia de que todos temos dificuldades de aprendizagem. Por quê? Ora, porque aprender é trabalhoso e difícil e exige um reconhecimento fundamental: o de que não se sabe. Só pode começar a aprender quem admite que não sabe. E talvez um dos grandes problemas que crianças e jovens do mundo atual enfrentam seja esse.
Tem sido cada vez mais difícil para eles admitir que não sabem, que não conhecem, porque isso angustia e incomoda.
E, em tempos de aparências, precisamos mostrar que sabemos muito, não é? Os mais novos logo percebem esse clima e o incorporam em suas vidas.
A questão é que lidar com a angústia de não saber não é fácil, então a melhor saída tem sido rejeitar tal estado. E isso gera dificuldade de aprendizagem, já que essa angústia é o que dispara o aprendizado.
Quem tem filhos pode constatar esse fenômeno da recusa do desconhecimento ao observar quantas vezes as crianças repetem a frase "Eu sei, mãe" ou "Eu já conheço, pai".
O segundo passo para desconstruir a frase "dificuldades de aprendizagem" é o de reconhecermos também que o mundo nos leva a sermos hiperativos e dispersos. Ora, isso gera dificuldades para aprender, já que esta é uma atividade que exige concentração, esforço e dedicação -mesmo que temporária- a uma única coisa.
Além disso, os obstáculos que surgem têm sido vistos como impedimentos, e não como desafios, por isso preferimos contorná-los a enfrentá-los.
Isso, sim, é um problema para muitas crianças do mundo atual: parar, aquietar-se, lidar com a angústia de não saber, se concentrar, perseverar para, então, aprender.
Por isso e por muito mais, em vez de pensar nas "dificuldades de aprendizagem", seria mais produtivo lhes oferecer meios para que se desenvolvam e ponham em prática seu potencial.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (ed. Publifolha)

Livrro Concentração da Atenção (Luiz Schettini Filho)

 
 
De forma resumida e simples, o livro aborda questões fundamentais para compreender crianças e adolescentes que enfrentam dificuldades para concentrar a atenção no estudo.

O livro desenvolve o tema através de sete capítulos:
  1. Que é dispersão da atenção?
  2. A dispersão e seu prognóstico
  3. A desatenção
  4. A socialização do desatento
  5. O professor e o aluno disperso
  6. A família e o filho desatento
  7. Do problema à solução
 
Para melhorar a concentração da atenção, o livro propõe uma série  exercícios, que podem ser repetidos tantas vezes quantas forem necessárias. Não se trata de teste, são apenas exercícios, que devem ser feitos gradativamente, sem a preocupação de executá-los todos de uma vez. De um modo geral, poderão ser usados com crianças a partir de sete anos de idade, tendo em vista suas condicões de desenvolvimento. A simplicidade e a facilidade de execução de alguns deles não significam falta de eficiência, mas uma preparação necessária dentro de uma conquista gradativa e confortável para melhorar a concentração da atenção. 
 


 

O livro é uma oportunidade de esclarecimento sobre as causas e as conseqüências da dispersão.

Outros livros de Luiz Schettini Filho:
Entre o dito e o não dito: uma pedagogia do viver.
Pedagogia da adoção: criando e educando filhos adotivos
Educar com afeto: do nascimento aos 6 anos
Compreendendo os Pais Adotivos
Adoção - Origem, Segredo e Revelação
Carão com Carinho
A Criança de 6 a 10 Anos na Família e na Escola
AMOR perdido de AMOR
Compreendendo o Filho Adotivo
Doce Adoção
AMOR perdido de AMOR (Espanhol)
O amor nosso de cada dia
Como melhorar a Concentração da Atenção
A coragem de amar
O Amor Que A Gente Sente
CD Relações Afetivas entre Pais e Filhos
CD Filhos por Adoção
CD Ensinando os Limites
Conversa de Pai
ADOÇÃO: Os vários lados dessa história
A Coragem de Conviver



Concentração da atenção

Incômodo de crianças, adolescentes e adultos, a dificuldade de concentração da atenção tem sido responsável por muitos fracassos: no estudo escolar, no trabalho profissional e, mesmo, no dia-a-dia da convivência com as pessoas. 
A aprendizagem escolar depende de variados fatores para ocorrer com sucesso. Cada estudante tem sua história própria de dificuldades, quando busca os benefícios - e, às vezes, os sacrifícios - de aprender o que se ensina na escola.


É da experiência pessoal de cada um de nós que, nem tudo o que se ensina na escola é do interesse do aluno, mesmo que o grupo social considere de importância vital tudo o que a escola tem a comunicar.

O estudo escolar, nem sempre é desempenhado com prazer e eficiência. Muitos são os fatores que dificultam um aproveitamento proporcional ao esforço dispendido. Desde as características pessoais de cada aluno, como temperamento, ritmo de desempenho motor e formas peculiares de raciocínio.

Dentre esses fatores, um tem sobressaído ao longo da vida escolar de crianças e adolescentes: a dificuldade de concentrar a atenção naquilo que estudam. Dito de outra forma: muitos estudantes não alcançam seu objetivo de aprender, nem o conquistam sem maiores esforços por conta de uma atenção acentuadamente dispersa. Não são capazes de fixar a atenção pelo tempo necessário à compreensão e fixação do que estudam. Disso, decorre o desânimo e até conseqüências mais graves, como a redução da auto-estima. Muitos estudantes, que vivem a angústia da dispersão da atenção, terminam por formar uma idéia de si próprios incompatível com suas capacidades intelectuais, isto é, começam a se "reconhecer" intelectualmente limitados, o que, muitas vezes, os levam à desistência do caminho da escolaridade.

A dificuldade de concentrar a atenção em atividades de estudo tem mudado a trajetória da vida de muitas pessoas que, não conseguindo superar a dispersão por si mesmas, e sem o auxílio adequado por parte da família e da escola, deixam de trilhar os caminhos mais confortáveis a que têm direito pessoal na sua formação escolar.

É importante entendermos o contexto em que se desenvolve o quadro da dispersão da atenção. Para isso, é necessário analisar algumas questões que, muitas vezes, passam despercebidas, mesmo àqueles que lidam há mais tempo com os processos de ensino-aprendizagem. 
 
Luiz Schettini Filho

VIOLÊNCIA NAS SALAS DE AULA

A falta da educação doméstica contribui para o aumento da agressividade escolar.

Nos dias atuais, a violência nas escolas é uma realidade vivenciada tanto por profissionais da área, como pelos próprios estudantes. Todos os dias lemos notícias de agressões praticadas dentro do âmbito escolar, e parece que nada é feito para modificar essa situação. Em Salvador, além de episódios envolvendo alunos contra professores, há também casos de agressões entre os próprios jovens. 
Quando se fala de educação pública no Brasil a primeira imagem que surge na mente é de um sistema educacional em degradação. Professores sem valorização, como consequência, sem dedicação. Alunos sem motivação. O ambiente escolar, antes considerado lugar protegido, hoje inspira insegurança entre alunos, professores e diretores, prejudicados com a violência praticada dentro ou no entorno das unidades. A escola deve ser vista como extensão do lar. Com a missão de ensinar, formar, informar e construir uma sociedade mais solidária, justa e humana, ela é a esperança e certeza de dias melhores. A escola é um espaço sagrado, onde as famílias veem como um local onde seus filhos irão aprender, crescer, evoluir e adquirir capacidades para enfrentar a vida, entretanto, devido à perda dos valores necessários para a formação dos indivíduos, ela está reduzindo-se a apenas um local para demonstração da agressividade. 
Um dos principais motivos para a ocorrência de casos de violência em salas de aula é a falta de educação domestica. Quando os pais não impõem limites para os filhos desde criança estão contribuindo para formar um indivíduo que não respeitará normas e convenções, e, principalmente o outro. A constatação da necessidade de se impor limites é reconhecida pela pedagogia e pela psicologia como instrumentos para a formação equilibrada do jovem e uma contribuição fundamental para o futuro adulto. 
A violência escolar já ultrapassa os limites das classes sociais, das faixas etárias e dos portões das instituições de ensino. Nas faculdades, os trotes violentos demonstram a falta dos valores impostos pela família. Os jovens se tornam agressivos cada vez mais jovens, chegando a ser crianças na maioria das vezes, e o tráfico de drogas entra nas escolas sem pedir licença, impondo as regras e arrebanhando todas as ovelhas que puder. 
A escola não é lugar de praticar sexo, violência, vícios, uso e tráfico de drogas nem de fomentar desunião, ressentimentos e ódio. Não podemos aceitar a banalização da violência, como se fosse uma coisa normal, natural, como se fizesse parte inevitável da vida em sociedade. Naturalmente, isso contribui para a destruição da educação e para a redução das expectativas dos jovens acerca do mundo em que vivem. 
 Cabe aos governantes oferecer condições dignas de trabalho aos educadores, valorizando e estimulando esses profissionais; cabe aos pais, cuidar mais dos filhos orientando e educando com os limites necessários, e cabe à comunidade uma integração cada vez maior no ambiente escolar e na participação efetiva nos debates para a solução dos problemas relacionados à educação.

 Autora: Edna Ferreira

Estudante do curso de Comunicação Social-Jornalismo na Faculdade Social da Bahia

PROJETO BRINCADEIRAS DO TEMPO DA VOVÓ

IMPORTÂNCIA
 
É importante que as crianças conheçam os brinquedos e brincadeiras antigas, resgatando assim tradições e culturas que estão sendo substituídas por brinquedos e jogos eletrônicos. O contato com este tema proporciona momentos de criação, interação e muita diversão. 

Objetivos

Com a ajuda das vovós aprende-se novas brincadeiras, e amplia-se o repertório. Resgatamos brinquedos e brincadeiras antigas e comparamos com os atuais. As crianças também tem contato com a leitura e a escrita, através das pesquisas realizadas em diferentes portadores de texto, dos manuais das brincadeiras, confecção de cartazes com as brincadeiras preferidas e as parlendas antigas. Não se esqueça de pedir aos alunos que pesquisem, com seus avós, as brincadeiras de seu tempo, para que possam ensinar aos coleguinhas. 

 









Algumas brincadeiras:

Amarelinha
Peteca
Esconde-Esconde
Quatro Cantos
Boca de forno
Poema de Pau
Pular Corda

Atividades

O projeto proporciona contato com situações reais do contexto social através da elaboração de convites, entrevistas com algumas vovós e até mesmo a organização de um chá com as avós, em que as crianças participaram de todos os preparativos para receber as vovós dos nossos pequenos do Interação. Mas o mais importante é que as crianças aprenderam brincando e resgataram um pouco da nossa cultura através das experiências das avós. 

VOVÓS NA ESCOLA

Podemos convidar as vovós para passarem um período na escola com seus netos. Podemos combinar com algumas delas para ensinar algo que elas sabem fazer as outras vovós e/ou aos alunos. Ex: tricô. crochê, culinária, musiquinhas infantis, brinquedos, quadrinhas, etc… Os alunos podem declamar poesias, apresentarem esquetes teatrais, distribuirem cartoes, fazerem jogos de integração com as avós e deliciarem-se com a culinária.


Quadrinhas da Vovó

1.
A CASINHA DA VOVÓ
TRANÇADINHA DE CIPÓ
O CAFÉ TÁ DEMORANDO
COM CERTEZA NÃO TEM PÓ

2.
Palma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.

3.
Serra, serra, serrador,
Serra o papo do vovô…
Quantas tábuas que serrou?
1,2,3, fora uma que quebrou!!!

4.
A vovó me disse que no tempo dela,
Não tinha novela, nem televisão,
Só tinha teatro, peça de cinema,
E em Ipanema tinha um coração!
Não tinha nada, ora vejam só!
Mas tinha amor no tempo da vovó,
Não tinha nada, ora vejam só!
Mas eu gosto muito da minha vovó!

Poesias da Vovó

A avó
A vovó também é velha,
Franzidinha como quê.
Passa os dias lá na rede,
Entretida no crochê.
Às vezes fica zangada
Com o barulho que faço.
Pega na chinela, eu me rio,
Ela ri e lá vem um abraço.
Um dia virou a casa
Para os óculos achar.
Remexeu canto por canto
E queria me culpar.
Bem que eu sabia de tudo,
Mas aquilo era uma festa,
Pois vovó tinha os óculos
Presos no alto da testa.

Bastos Tigre

Lendas folclóricas

Lenda do Saci-Pererê 


O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num  jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma. 
O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal. 

Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”. 
Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras. 
A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos.  
Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.

Lenda da Mula-Sem-Cabeça 

Esta é uma das lendas mais conhecidas do folclore brasileiro. Ela povoa o imaginário, principalmente das pessoas que habitam regiões rurais do nosso país. Este personagem folclórico é uma mula sem a cabeça e que solta fogo pelo pescoço. 
De acordo com a lenda, a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos, assustando as pessoas e animais.

Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no momento em que uma mulher namora ou casa com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso.Em outras regiões, contam que, se uma mulher perde a virgindade antes do casamento, pode se transformar em mula-sem-cabeça. Esta versão está muito ligada ao controle que as familias tradicionais buscavam ter sobre os relacionamentos amorosos, principalmente das filhas. Era uma forma de assustar as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e comportamentais de séculos passados.
Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata, nunca mais retornando para a corte.

       Lenda do Curupira
 Quem é o curupira 
O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás. 

O protetor das plantas e animais da floresta  

A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.


       


Capas Avaliações 3º Bimestre





Capa das avaliações do 3º bimestre


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Aula: Trabalhando Tarsila do Amaral

 Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral foi uma das figuras centrais da arte brasileira e fez parte também da primeira fase do movimento modernista do Brasil. Seu quadro que ficou mais famoso foi o Abaporu, feito em 1928 e que inaugurou o movimento antropofágico nas artes plásticas brasileiras.
começou a aprender pintura em 1917 e viajou por muitos países para aprender sobre a arte, em Paris no ano de 1920 ela freqüentou a Academia Julian e na Academia de Émile Renard. Mesmo tendo bastante contato na Europa com as tendências novas e de vanguarda, Tarsila só aderiu ao modernismo quando voltou ao Brasil em 1922. Conheceu vários artistas que faziam parte desta corrente e com eles formou o Grupo dos Cinco.
Tarsila do Amaral descobriu um jeito diferente de criar. Ela representou o mundo que via, os lugares, os personagens e tudo mais que imaginava. Para isso ela utilizava cores, linhas, formas diferentes e pontos.
 
Recriar e aprender com a arte de Tarsila

Pontos, linhas e texturas pintam figuras, cenas e paisagens. De cores diferentes, a arte de todas as gentes. Retratando cidades e paisagens do Brasil.
 
 Trabalhos dos alunos do 2º ano A
 
 A Cuca/ Tarsila do Amaral




 A Cuca-Desenho da Andressa/ 2º ano A









A Cuca- Desenho da Geovanna/2º ano A


A Cuca - Desenho da Lorranna/ 2º ano A

 
 A Cuca - Desenho da Laura/ 2º ano A







Trabalhos dos alunos do 2º ano B
 A Floresta/ Tarsila do Amaral



A floresta- Desenho do Pedro/2º ano B







A Floresta- Desenho da Fábia/2º ano B








A Floresta- Desenho do Matheus/2º ano B








A Floresta-Desenho da Lítcia/2º ano B