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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Festa Junina 2012 - 100 Anos de Gonzagão

Muita festa pelo 100 anos de Luiz Gonzaga

Se estivesse vivo, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, iria completar 100 anos no dia 13 de dezembro deste ano. Gonzagão foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. 

Biografia 

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em uma sexta-feira, 13 de dezembro de 1912, em Exu (PE). É apontado pela crítica como um dos nomes mais importante nome da música popular brasileira de todos os tempos. A importância de Luiz Gonzaga deve-se à abrangência que sua obra teve - e tem - por todo o território brasileiro. 

Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra - o Sertão nordestino - para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

 Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950). Luiz Gonzaga morreu em 2 de agosto de 1989, aos 76 anos, vítima de parada cardiorrespiratória, no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e posteriormente, sepultado em seu município natal, Exu.

Fonte: Ascom - UEPB

 

Meio ambiente para colorir








Capa de Avaliações Mensais e Bimestrais 2º Bimestre


5 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Preservar o meio ambiente é muito importante para que possamos ter um planeta saudável e rico em recursos naturais no futuro.
Vamos aproveitar este dia e listar quantas ações podemos fazer para colaborar na preservação do meio ambiente. Se todo mundo fizer um pouquinho, podemos contribuir um montão para o mundo!
Segue algumas medidas que podemos facilmente tomar em casa e na escola:

Água
  • Escovando os dentes - desligue a água enquanto faz a escovação.
  • Lavando a louça - desligue a água enquanto ensaboa pratos, copos, talheres e panelas.
  • Tomando banho - nada de banhos muito longos e quando estiver se ensaboando, desligue a torneira.

Energia
  • Desligue as luzes - ao sair do seu quarto, sala ou cozinha não esqueça de apagar as luzes.
  • Desligue aparelhos eletrônicos - não deixe a televisão, rádio ou computador ligado caso não esteja sendo utilizado.
  • Ar condicionado - utilize com moderação!
  • Lavando roupa suja - dedique dias da semana para lavar a roupa. Assim você utiliza a máquina de lavar em sua capacidade máxima, economizando energia e água ao mesmo tempo.
  • Passando roupa - também dedique dias da semana para passar roupa. Evitando assim, o liga e desliga.

Lixo
  • Coleta seletiva - tenha uma atitude bacana. Programe a coleta seletiva na sua casa. É muito fácil, basta separar os lixos em: material orgânico, papel, metal, vidro e plástico.
Desta forma, você estará fazendo uma grande contribuição à mãe natureza, já que este material será reciclado, ou seja, será reaproveitado para a fabricação de novos produtos.


Transportes

As emissões de gases emitidos pelos transportes é muito nociva para a nossa atmosfera. Mas podemos tomar algumas atitudes para contribuir na diminuição da emissão de gases.
  • A caminho da escola - Utilizar os transportes coletivos é sempre mais saudável para o planeta. Por isto, quanto mais gente utilizar um mesmo veículo melhor. Se você vai de carro para a escola, que tal combinar um rodízio com os colegas que moram perto! Além de ser uma atitude consciente, você aproveita e faz novos amigos!
Agora, se a sua escola é perto de casa, larga de preguiça e vá a pé! Assim, você estará cuidando da saúde do nosso planeta, e da sua saúde também!

Fonte:  http://www.smartkids.com.br

domingo, 27 de maio de 2012

Pentecostes

Pentecostes era uma festa de grande alegria e ação de graças para os judeus por celebrar a colheita do trigo. Vinha gente de todas as partes: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Quando também eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada "festa das sete semanas" por ser comemorada sete semanas depois da festa da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "quinquagésimo dia".
No primeiro Pentecostes depois da Morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (cf. At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino de Deus.
Quem é o Espírito Santo?
O Prometido por Jesus: "[...] ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai, a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).
Espírito, que procede do Pai e do Filho: "Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, Ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho [...]" (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

POEMA: SE TODAS AS COISAS FOSSEM MÃE

Se a lua fosse mãe, seria mãe das estrelas.
O céu seria sua casa, casa das estrelas belas.

 Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos.
O mar seria um jardim e os barcos os seus carrinhos.


Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas.
Falaria de receitas, pastéis de vento, quindins.
Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins !!!!

 Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes.
Pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.


Se uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.
Toda mãe é um pouco fada...
Nossa mãe fada seria.

Se a bruxa fosse mãe, seria uma mãe gozada;
Seria a mãe das vassouras, da família vassourada.

Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,
Faria chá e remédio para as doenças da vida.

Se a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras,
Sentariam comportadas, teriam boas maneiras.

Cada mãe é diferente. Mãe verdadeira ou postiça,
Mãe vovó ou mãe titia, Maria, Filó, Francisca,
Gertrudes, Malvina, Alice.

Toda Mãe é como eu disse!

Dona Mamãe ralha e beija, erra, acerta,
arruma a mesa, cozinha, escreve, trabalha fora,
Ri, esquece, lembra e chora,

Traz remédio e sobremesa...

... Tem até pai que é "tipo mãe"...

Esse, então, é uma beleza !!!!!

Assim é a minha mãe !!!!!!!!!!!!!!!!!!

A Educação Filosófica

O filosofar pode ser visto como uma necessidade humana básica na medida em que precisamos lidar de maneira reflexiva com os desafios e conflitos impostos pela vida, buscando elaborar os significados ou motivos mais profundos da existência.
A educação filosófica busca compreender o papel fundamental da Filosofia numa educação que tenha o propósito de formação integral do ser humano, um ser com possibilidades de modificação e crescimento. Ela busca potencializar as capacidades do pensamento autônomo e autocorretivo pelo exercício da reflexão, investigação, crítica, criatividade e compromisso com a ética, a cidadania e a democracia.
O caminho que propomos para a educação filosófica é a comunidade de prática do filosofar. Alguns aspectos da educação filosófica:
1. A Pergunta. A força interrogante do pensamento é a base do filosofar. A prática do filosofar é orientada pelo questionamento aberto, contínuo, constante de modo a constituir um processo de investigação acumulativo, coerente, consistente e conseqüente. A pergunta é a alma ou essência desta atividade que permite ao pensamento a elaboração reflexiva dos sentidos da experiência. A pergunta que nasce da própria experiência de perplexidade ou espanto diante do mundo é a mais original fonte do interesse. Perguntar é uma escolha de rever as crenças, suspeitar das certezas estabelecidas. É permitir-se olhar para os aspectos problemáticos da vida. Transformar a insatisfação diante dos desafios da existência em um projeto de inquirição. Daí surge a necessidade buscar novas explicações, definir e clarificar os conceitos, resolver problemas. Quem faz um questionamento realmente intrigante, percebe um problema vital empenha todos os seus esforços na busca dos sentidos verdadeiros. O espírito problematizador que incorpora o hábito de perguntar vê os sentidos encontrados pela investigação como provisórios e sujeitos a novas indagações, criando um processo que se desenvolve de forma aberta e acumulativa através do perguntar-responder-perguntar.
2. Os Conceitos e os problemas. A indagação filosófica se ocupa das questões conceituais ou dos problemas que dizem respeito à vida das pessoas. Investigar conceitos ou problemas é uma necessidade humana para dar significação a experiência que se realiza na interação do individual-social, subjetivo-cultural. A prática do filosofar se desenvolve na reflexão sobre a linguagem que usamos para dar significados ao mundo, inclusive sobre o próprio filosofar. Pensamos com conceitos, mas, sobretudo, pensamos quando questionamos os conceitos e nos colocamos na investigação profunda, radical, abrangente e autocorretiva dos sentidos, dentro das exigências colocadas pela vida na sua multiplicidade de relações. Assim sendo, os conceitos passam a ser vistos como entidades históricas, complexas, controversas e, portanto, sujeitos ao fórum público da coletividade a que pertencemos num espírito de razoabilidade.
3. O Pensamento. A reflexão filosófica se dirige para a (des)construção dos conhecimentos, idéias ou conceitos e procura examinar o próprio processo falível do pensar avaliando a pertinência dos raciocínios, interpretações e julgamentos feitos. A filosofia se preocupa com uma cultura do pensar, promovendo a crítica do pensar – procedimentos, inferências, métodos, resultados – descobrindo os erros e se autocorrigindo. Neste processo, aprimora as habilidades de pensar que passam a ser instrumentos auxiliares no processo de investigação. Constrói-se assim uma relação dialética no processo investigativo entre o processo e o produto, meios e fins do pensar. O filosofar pode contribuir para a potencialização das capacidades de pensar, tornando o pensar consciente de si mesmo, ou seja, aprende-se a pensar por si mesmo. Aprende-se a transformar e usar o aprendido para a vida, não para a mera erudição. Este aprender a pensar, além de articular conhecimentos oriundos de diversas áreas, faz do aprendido bases para lançar-se além dele, para explorar o horizonte desconhecido e intrigante da condição humana. Isto só é possível quando se forma as capacidades de articulação, flexibilidade e autonomia do pensar e agir. Se filosofar é cuidar do aprimoramento do pensar e o pensar é um direito da pessoa, então parece necessário garantir o acesso ao filosofar.
4. O Diálogo.  A prática do filosofar se desenvolve no diálogo entre pessoas dispostas a se engajar na investigação de problemas comuns. Pressupõe interesse e envolvimento profundo no processo deliberativo de busca da verdade. O diálogo é gerado e se movimenta no conflito de pontos de vista. È preciso reconher que cada poto de vista é também um ponto de cegueira. Por isso, dialogar pressupõe “enxergar” com os olhos dos outros aquilo que não se conseguiu ver com os próprios olhos. Ter pontos de vista diferente não significa que os dialogantes são desiguais. Não é possível diálogo numa relação autoritária em que um lado se acha dono da verdade. Por isso, o diálogo exige procedimentos recíprocos para potencializar as diferenças mas regular a igualdade de condições de participação. Tais procedimentos que podemos chamar de habilidades sociais – ouvir atentamente, falar na sua vez, respeitar opiniões, ser tolerante, etc. – devem ser criados no exercício do próprio diálogo. Filosofar pode ser visto como o dialogar no exercício da racionalidade guiada por considerações lógicas e metacognitivas e pelos valores que proporcionam a interação social como cooperação, respeito, empatia, humildade, autocorreção, aspectos importantes para o crescimento da autonomia de pensar.
5. Os Filósofos.  Pela prática do filosofar foram criados conceitos e elaboradas soluções para certos problemas reconhecidos de grande importância para compreender a experiência humana. O acúmulo de reflexão dos filósofos nas mais diferentes culturas tem sempre algo a nos dizer quando nos defrontamos com tais conceitos ou problemas. Tem poder de iluminar a caminhada, mas não fazer a caminhada de quem está a caminho. Dialogar com a experiência dos filósofos, lendo e relendo seus textos, é uma parte importante do processo de filosofar para repensar os conceitos no processo de sua apropriação e usar o aprendido para a vida. Este trabalho potencializa o pensamento e amplia as possibilidades de interpretar as novas exigências sociais. Por outro lado, as condições sob as quais acontece a experiência presente, pelas mudanças históricas e novos desafios colocados para o ser humano, exigem também pensar novos conceitos e soluções buscando adequar às novas condições da existência. A prática do filosofar se dá numa aproximação crítica da cultura e numa postura criativa apontando possíveis caminhos para direcionar a experiência.
6. O Filosofar. A prática do filosofar só é possível no exercício das liberdades humanas: liberdade de pensar, expressar, escolher e agir. Ninguém é livre à custódia. Há muitas restrições à liberdade como quando o aprendizado é dominado pela memorização, pela primazia da transmissão do conteúdo ou de um saber enciclopédico; ou onde a vida se tornou uma rotina pela repetição mecânica de habilidades, ou ainda onde impera a ideologia de um pensamento hegemônico que impõe seus padrões de pensar como no caso do neoliberalismo, ou ainda quando há carência das necessidades básicas de vida. Querer filosofar de maneira abstrata e ilhada parece ser uma ilusão. Melhor seria falar em libertação vendo no filosofar a sua força motriz. Não se trata de um trabalho que só se pode fazer em certa idade, mas de uma atividade perene na vida. A qualidade do filosofar depende das mediações. O filosofar se dá a partir de um lugar, ou seja, da experiência em um contexto histórico, social e cultural que tem que ser levado em conta sem se deixar conformar pelas condições dadas. Filosofar, ao por em dúvida certas crenças, busca fugir da limitação do grupo social e proporcionar contato com ambiente mais amplo. Aceita o desafio de abrir horizonte, transcender as limitações impostas pelas circunstâncias imaginando e inventando novos significados, novos lugares, novas alternativas. A liberdade de pensar implica em compreender e transformar o conhecimento gerando a possibilidades de ser diferente. A possibilidade de modificação de si e da sociedade exige também responsabilidade pela construção da nova realidade e pelas consequência das ações. Filosofar como prática da liberdade pressupõe o compromisso com o destino da realidade pensada e assumida.
7. A Cidadania. Filosofar é a condição primeira para o exercício do direito de ter direitos. Ser cidadão no mundo atual exige o desenvolvimento da capacidade de pensar e agir de forma crítica, criteriosa, criativa e responsável. Há que se pensar o sentido da justiça, do bem comum, dos direitos e dos deveres. O exercício consciente da cidadania não é compatível com a alienação dos problemas da vida social e profissional. Daí que o exercício da cidadania passa necessariamente pela investigação rigorosa, participativa e pública dos significados e referências da comunidade, constituindo-se uma dimensão política e pedagógica da prática do filosofar. Cidadania é muito mais do que a reivindicação de direitos e cumprimento de deveres é um paradigma de conhecimento e de vida democrática alicerçado no diálogo, na reflexão e na investigação cooperativa. O que está em jogo é o desenvolvimento da consciência do indivíduo como personagem social capaz de intervenções em seu meio. A cidadania só se realiza na participação democrática que torna possível o acesso aos bens sociais, culturais e naturais. A democracia pode ser vista aqui como a condição de possibilidade da vida compartilhada que proporciona vastas oportunidades de tornar possível a solução de problemas pela inteligência cooperativa. Cidadania e democracia são também conceitos que necessitam ser continuamente reinventados pela reflexão filosófica.
8. A Ética. A prática do filosofar é em si uma experiência ética que investiga o sentido dos valores morais, das regras, dos costumes, dos hábitos que orientam a vida das pessoas. Indaga-se pelos conceitos e razões que as pessoas usam para dizer que as coisas são certas, justas, boas, etc. A prática moralizante que incute valores, normas e leis pela força da autoridade para serem seguidos como verdades absolutas forma pessoas heterônomas, dependentes e com medo da punição. A investigação ética, refletindo sobre os valores da cultura, busca ressignificar ou mesmo criar novos valores dentro das exigências sociais. A investigação ética exercita o pensamento e a imaginação na busca das melhores oportunidades para construir um mundo mais habitável, humano e solidário onde seja possível realizar o bem maior que é a felicidade. A ética pressupõe a construção da identidade, do caráter, ou seja, o desenvolvimento integral da pessoa. Este processo dá-se numa relação intersubjetiva. É no diálogo com os outros que se dá a descoberta das próprias capacidades. Aprende-se a lidar com as qualidades e potencialidades, desenvolve-se um estilo de pensar e agir, apura-se a dimensão do gosto e da vontade, sobretudo, cria condições de possibilidade de decidir o destino pessoal. Assim, adquire-se consciência da singularidade de si mesmo, aprendendo a se valorizar, a ter respeito próprio e responsabilidade pela condução de sua vida.  Aprende-se também a tratar com respeito os outros. Estes são alguns aprendizados que criam condições para o pensar e o agir éticos de forma autônoma. A autonomia implica ter auto-estima e se autogovernar levando em conta o outro. Autonomia pode ser entendida como o exercício do autogoverno na relação com os membros de uma comunidade. Implica respeito ao outro como diferente e co-constituidor de si mesmo. Uma diferença no grupo deve fazer diferença para cada um. Por isso, o filosofar ético pode estimular as diferenças enriquecedoras e prevenir discriminações que produzem desigualdade, intolerância, violência e o empobrecimento das relações sociais. Pelo filosofar ético desenvolve-se a consciência moral que é a mais completa e ampla de todas.
9. A Educação. A prática do filosofar é uma forma de educação do pensamento. O pressuposto da educação é a crença na possibilidade do pensameto poder ser modificado, desenvolvido, aperfeiçoado. O filosofar cultiva a excelência do pensar. O eixo em torno do qual gravita a educação é o pensar e não o aprender conteúdos ou habilidades. A filosofia lida com a experiência de pensamento que se desenvolve e cresce trabalhando na (des)construção das múltiplas formas do ser, buscando encontrar a unidade na diversidade. O filosofar pode ser vista como um processo contínuo e permanente de fazer-se a si mesmo empoderando-se dos sentidos do humano, através do questionamento e da reflexão criadores das referências que orientam a vida. Filosofar é uma prática de formação das formas de ser, de fazer-se humano, pela atividade da imaginação, criatividade e investigação. Trata-se de um trabalho sobre a própria potencialidade do ser para formar-se na abertura de seu espírito em direção à vida social onde se dá a sua mais plena realização. A filosofia é uma ferramenta fundamental para o processo de emancipação que é necessariamente questionador e criador de novas realidades. Por isso, a filosofia é vida e ao mesmo tempo educação e, neste sentido, nos faz sujeitos da própria história.
10.  A Interdisciplinaridade. Na prática do filosofar o pensamento volta-se sobre sua prática. Interroga sobre seus caminhos, seus critérios, seus procedimentos, seus resultados e os meios para saber o que é verdadeiro e como alcançá-lo no processo da investigação. Busca educar a si mesmo através dos processos de análise, de crítica e de autocorreção do comportamento investigativo, aprimorando o próprio processo. A filosofia se preocupa com os aspectos lógicos do pensamento e aspectos epistemológicos do conhecimento. Além disso, a filosofia se preocupa com outras áreas de relevante valor para a experiência como a ética, a estética, a política, antropologia, dentre outras. Estas áreas tratam de conceitos que se interpenetram com todas as demais áreas de conhecimento. A prática do cientista ou do professor não é neutra. Ela está ancorada em pressupostos lógicos, epistemológicos, estéticos, políticos, antropológicos. Neste sentido a filosofia pode ser praticada nas diversas áreas de conhecimento evitando um pensar reducionista, provinciano, fragmentado. A crise do pensamento atual, da fragmentação e dispersão dos saberes do currículo escolar e da própria cultura se deve em parte à falta da reflexão filosófica profunda, radical, abrangente capaz de articular dialeticamente as dimensões de parte-todo, meios e fins, teoria e prática, conteúdo e método, sujeito e objeto. Assim, filosofar pode ser visto como um lugar e um instrumento da articulação curricular e cultural, como gestadora de um diálogo entre intra e interdisciplinar capaz de favorecer a compreensão através de um pensar complexo, holístico, totalizante.
 Estas reflexões são apenas um convite para um diálogo mais profundo sobre o significado do filosofar, aqui entendido como um direito fundamental do ser humano.
 A palavra filosofia foi criada pela união das palavras amor ou amizade e sabedoria. A força do amor ou da amizade deveria mover cada um a se envolver numa luta pela democratização do acesso à filosofia em todas as idades, em todos os momentos da educação que se proponha formadora das pessoas, em todos os espaços da vida. O amor é um sentimento contagiante.

domingo, 20 de maio de 2012

Dia das Mães

No segundo domingo de maio comemora-se o dia das mães.
A data surgiu em virtude do sofrimento de uma americana que, após perder a mãe, passou por um processo depressivo. As amigas mais próximas de Anna M. Jarvis, para livrá-la de tal sofrimento, fizeram uma homenagem para sua mãe, que havia trabalhado na guerra civil do país. A festa fez tanto sucesso que em 1914, o presidente Thomas Woodrow Wilson oficializou a data, e a comemoração se difundiu pelo mundo afora.
As mães são homenageadas desde os tempos mais antigos. Os povos gregos faziam uma comemoração à mãe dos deuses, Reia. Na Idade Média os trabalhadores que moravam longe de suas famílias ganhavam um dia para visitar suas mães, que os ingleses chamavam de “mothering day”.
Mãe é a mulher que gera e dá à luz um filho, mas também pode ser aquela que cria um ente querido como se fosse sua geradora, dando-lhe carinho e proteção.
As mães merecem respeito e muito amor de seus filhos, pois fazem tudo para agradá-los, sofrem com seus sofrimentos e querem que estes estejam sempre bem.
Com o passar dos anos, o dia das mães aqueceu o comércio de todo o mundo, pois os filhos sempre compram presentes para agradá-las e para agradecer toda forma de carinho e dedicação que recebem ao longo da vida.
Nas diferentes localidades do mundo, a comemoração é feita em dias diferentes. Na Noruega é comemorada no segundo domingo de fevereiro; na África do Sul e Portugal, no primeiro domingo de maio; na Suécia, no quarto domingo de maio; no México é uma data fixa, dia 10 de maio. Na Tailândia, no dia 12 de agosto, em comemoração ao aniversário da rainha Mom Rajawongse Sirikit. Em Israel não existe um dia próprio para as mães, mas sim um dia para a família.
No Brasil, assim como nos Estados Unidos, Japão, Turquia e Itália, a data é comemorada no segundo domingo de maio. Aqui, a data foi instituída pela associação cristã de moços, em maio de 1918, sendo oficializada pelo presidente Getúlio Vargas, no ano de 1932.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

domingo, 6 de maio de 2012

Oito questões sobre como trabalhar com brinquedos

Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir o mundo e interagir com o outro. Quando ela é incentivada, a turma adquire novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia. É possível brincar sem ter nada em mãos. Como ocorre durante o pega-pega e a ciranda, por exemplo. Mas os brinquedos têm papel fundamental no desenvolvimento infantil. Para que eles cumpram bem essa função, não basta deixar o acervo da pré-escola ao alcance dos pequenos, imaginando que, por já brincarem sozinhos em casa, eles saberão o que fazer. É essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar momentos em que o grupo construa seus próprios brinquedos e ampliar as experiências da meninada. Tudo isso sempre equilibrando quantidade, qualidade e variedade, o que significa exemplares variados, seguros, resistentes e com um bom aspecto estético. 

1 Como trabalhar bem sem uma brinquedoteca?

Ela não garante um trabalho bem-feito. Além disso, não é interessante que os brinquedos fiquem restritos a um ambiente. As crianças precisam encontrá-los em vários lugares e momentos. A preocupação maior deve ser em relação à organização do local e ao acesso dos pequenos aos itens. De nada adianta ter uma brinquedoteca se ela sempre estiver fechada ou se a turma só usá-la esporadicamente. Se ela existir, o acesso deve ser livre, assim como a circulação de brinquedos pela escola.

2 O que fazer se não existem brinquedos para todos?

É importante organizá-los para que sejam compartilhados, garantindo que todos brinquem. Os educadores devem planejar intercâmbios de objetos entre as turmas e a interação entre elas, inclusive reunindo crianças de idades diferentes. A garotada tem muito a ganhar: há trocas de ideias e o brincar se torna mais rico.

3 Armas de brinquedo devem fazer parte do acervo?

Mais do que decidir por incluir armas ou outros objetos, o importante é que as crianças possam elaborar ideias sobre o bem e o mal. Nas brincadeiras, o vilão é tão importante quanto o mocinho, portanto os pequenos têm de lidar com ambos no universo lúdico.

4 Há itens adequados para meninos e para meninas?
 
Não. Se o brincar é um modo de representar, experimentar e conhecer as culturas, não faz sentido imaginar que panelinhas são só para meninas, e carrinhos, para meninos. Todos precisam ter acesso a qualquer item sem distinção e ficar livres para escolher com o que brincar. Elaine Eleutério, coordenadora pedagógica da CEINF Lafayete Câmara, em Campo Grande, explica que, quando os meninos, por exemplo, se negam a participar das brincadeiras de casinha por acreditarem que isso não é coisa de homem, os educadores entram em cena. "Questionamos a validade da afirmação com os pequenos. Dizemos que existem homens que fazem as tarefas domésticas e perguntamos se a turma conhece alguém que faça isso no dia a dia", diz.

5 É interessante usar sucata para incrementar o acervo?

Sim, não há problema em reaproveitar materiais. Ao eleger quais vão ser usados, é necessário questionar a utilidade que eles terão. Não se trata de aproveitar qualquer coisa para montar brinquedos, e sim criar brinquedos com objetos interessantes, de qualidade, bonitos e que não sejam perigosos. O ideal é deixar à disposição itens de uso não evidente, como rolos de papel-alumínio, e estimular os pequenos a conferir utilidade a ele, montando lunetas, binóculos ou cornetas, por exemplo.

6 Deve-se permitir levar brinquedos de casa?

Sim. As crianças gostam de fazer isso para mostrar aos outros quem são e do que gostam. Também o fazem para ter por perto um objeto pessoal com o qual se identificam e têm familiaridade. Combinados com a turma e com as famílias sobre emprestar os objetos para os colegas brincarem, ter cuidado para não danificá-los, misturá-los ao acervo, perder os esquecê-los ajuda a evitar problemas. É válido elaborar uma lista coletiva do que não é legal levar, dos brinquedos que não se quer emprestar, que tenham peças muito pequenas ou que já existam na escola e divulgá-la para os pais. Estipular um dia para que todos levem seus brinquedos pode ser uma alternativa interessante desde que não seja esse o único dia que eles tenham para brincar.

7 Quais objetos fazem as vezes dos brinquedos?

Há muitos que podem enriquecer a brincadeira. Quem acha que os pequenos precisam de algo específico são os adultos. O acervo pode ter coisas perenes, como caixas de madeira e tecidos. "Eles podem ser usados para construir diversos itens", explica Cisele Ortiz, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Lupas, fitas métricas e lanternas são ótimos para estimular a meninada a estudar e explorar o ambiente.

8 Como evitar que a turma destrua os brinquedos?

Primeiramente, é fundamental compreender que mesmo os objetos de qualidade não são eternos. Depois, brinquedo desgastado é sinônimo de brinquedo usado. Explique às crianças que cuidados são essenciais para manter os itens em bom estado para serem usados por outros colegas que chegarão à pré-escola no futuro, por exemplo. Novos brinquedos no acervo, principalmente aqueles que o grupo não conhece, pedem atenção. Ninguém sabe como cuidar do que nunca viu e que não sabe como funciona. 
 
Fonte: Revista Nova Escola

Última chamada: novo acordo ortográfico passa a valer em 2013

As regras do novo acordo ortográfico passam a valer definitivamente a partir de 1º de janeiro de 2013. Se você ainda não domina todas as mudanças, precisa se preparar para adotá-las (leia as principais alterações no final desta página). Todo professor, independentemente da disciplina que leciona, deve seguir as normas para escrever corretamente em diferentes contextos - na preparação e na correção de atividades e provas, no quadro, nos bilhetes enviados aos responsáveis e em textos direcionados aos colegas de trabalho e à direção, como o planejamento.

A melhor forma de lembrar as alterações - e incorporá-las progressivamente - é manter bons materiais de consulta sempre à mão. "Uma possibilidade é recorrer a um dicionário com verbetes atualizados, que pode ficar em classe ou na sala dos professores, até que todos se familiarizem com elas", diz Clecio Bunzen, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No computador, usar versões recentes de corretores de texto também ajuda. Outra dica é preparar colas sobre aquilo que desperta mais dúvidas, como o uso do hífen, e deixá-las sempre à mão.

Bem informado e preparado, você estará apto a esclarecer questões trazidas pelos alunos e ajudá-los a revisar seus textos. Crianças em processo de alfabetização são as menos afetadas, pois já devem aprender conforme as novas regras da língua. Além disso, nas séries iniciais, não há um trabalho de reflexão sobre a acentuação ou sobre o uso do hífen - duas das principais modificações. "Nesse momento, os pequenos se preocupam com outros aspectos da ortografia, como escrever caracol com 'l' ou com 'u'", afirma Bunzen. "Quando forem estudar os acentos, as regras novas já terão sido internalizadas", afirma.

Os mais velhos, que conhecem as normas hoje em vigor, têm mais dúvidas. "Eles precisam ser orientados por meio do ensino específico do que mudou", explica Artur Gomes de Morais, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e autor de livros sobre o aprendizado da ortografia. Segundo ele, é importante ler palavras grafadas corretamente, especialmente nos casos em que as formas não podem ser compreendidas com regras. A recomendação, nesse caso, também é usar materiais de consulta, sem se preocupar em levar a turma a decorar as alterações não usadas com frequência.

Se a garotada se deparar com uma grafia antiga em um livro, por exemplo, pode-se incentivar a investigação do "erro", buscando a data de impressão dele. As alterações na ortografia podem ser resgatadas no momento em que essas dúvidas surgem - sem desviar, é claro, do conteúdo previsto para a aula.

O que motivou o novo acordo

As mudanças foram planejadas visando unificar as regras do idioma no Brasil, em Cabo Verde, em São Tomé e Príncipe, em Portugal, em Angola, na Guiné-Bissau, em Moçambique e no Timor Leste, que vêm discutindo o tema desde os anos 1990. O fator econômico foi determinante, pois a padronização vai facilitar a integração comercial.

A unificação pode ainda estimular o intercâmbio científico e cultural entre esses países. Embora todos falem a mesma língua, nem sempre é fácil entender além de suas fronteiras o texto escrito em um deles. E isso impede que as culturas nacionais transitem de um país para outro. "Com a reforma, é esperado que os bens culturais dessas nações, como as produções literárias, ganhem maior projeção e passem a ser mais consumidos fora de seu território de origem", explica Ulisses Infante, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e autor de diversas obras sobre a língua.

A reforma não atinge todos os países da mesma maneira. No Brasil, por exemplo, 2 mil palavras sofreram alterações, ou seja, 0,5% do total. Já em Portugal cerca de 10 mil termos mudaram - 1,5%. Lá, "óptimo" e "acção" passaram a ser grafados como por aqui ("ótimo" e "ação"), aproximando-se da linguagem oral comum no nosso país.

Mudanças ortográficas não são uma novidade no Brasil. As primeiras ocorreram em 1943, com o propósito de aproximar as normas oficiais da língua usada no cotidiano, incorporando brasileirismos, por exemplo. Assim, foram endossadas grafias como "comércio" e "farmácia", que já eram usadas por aqui juntamente com "commercio" e "pharmacia" - comuns em Portugal.

Uma nova atualização ocorreu em 1971. Nessa, o trema nos hiatos átonos (como em "vaïdade") deixou de ser usado. Além disso, o acento circunflexo diferencial nas letras "e" e "o" das palavras escritas da mesma maneira, mas com sons distintos, foi eliminado. É o caso do substantivo "almôço", que levava acento para ser distinguido de "almoço", da conjugação do verbo almoçar na primeira pessoa do singular. O mesmo ocorreu com o substantivo "comêço".

Esse percurso comprova que a língua é dinâmica e se altera com o passar dos tempos. O mesmo ocorre com a ortografia, uma convenção social, fruto do momento histórico. As mudanças do idioma, portanto, devem ser analisadas de acordo com o contexto.

Mudanças na língua
1 Acento agudo
- Deixa de existir nos ditongos (encontro de duas vogais em uma só sílaba) abertos "ei" e "oi" das palavras paroxítonas (que têm a penúltima sílaba pronunciada com mais intensidade).

heróico   heroico

assembléia   assembleia


Observação: as oxítonas (com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em "éi", "éu" e "ói", no singural e plural (anéis, chapéu e herói) continuam com acento.

- Desaparece nas paroxítonas com "i" e "u" tônicos que formam hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior, que, por sua vez, faz parte de um ditongo.

feiúra   feiura

Observação: as vogais "i" e "u" continuam a ser acentuadas se formarem hiato, mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de "s" (baú e baús) ou, em oxítonas, se forem precedidas de ditongo e estiverem no fim da palavra (tuiuiú).
2 Trema
- É eliminado, mas a pronúncia continua a mesma.

tranqüilo   tranquilo

freqüente   frequente


Observação: o sinal foi mantido em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados (como em Müller e mülleriano).
3 Acento circunflexo
- Não é mais usado nas palavras terminadas em "oo".

enjôo   enjoo

- Também desaparece o circunflexo na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, ler, ver e derivados.

lêem   leem

Observação: nada muda na acentuação dos verbos ter e vir e dos seus derivados.
4 Acento diferencial
- Nos casos abaixo, não é mais usado para facilitar a identificação de palavras homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia.

- pára (forma verbal) e para (preposição)

- pelo (preposição + "o") e pêlo (substantivo)

Observação: duas palavras continuarão recebendo o acento diferencial:

- Pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por.

- Pôde (verbo conjugado no passado) também mantém o acento para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo no presente).
5 Hífen
- Deixa de ser empregado quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes "s" ou "r". A consoante, então, passa a ser duplicada.

anti-religioso   antirreligioso

- Caiu nos casos em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com outra.

auto-estrada   autoestrada

Observação: ele se mantém quando o prefixo termina com "r" e o segundo elemento começa com a mesma letra, como em super-resistente.

Fonte: Revosta Nova Escola

5 pontos sobre lista de material escolar

Conheça cinco cuidados indispensáveis na confecção e distribuição de listas de material escolar

1 Identificação da clientela

O primeiro passo do gestor que pretende contar com os pais na aquisição de material escolar é conhecer em detalhes a realidade socioeconômica da comunidade. Para isso, é possível usar algumas informações que estão na ficha de matrícula - como nível de escolaridade, profissão, renda e recebimento ou não de verba de programas governamentais. As famílias de baixa renda ou dependentes do Bolsa Família, por exemplo, certamente terão dificuldade - e, às vezes, impossibilidade - de atender à solicitação da escola, o que pode causar constrangimento. "Os pedidos não atendidos não podem, em hipótese alguma, inviabilizar a ida das crianças à escola nem o envolvimento delas com as atividades propostas", explica Mariana Ferraz, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Se a comunidade não pode ajudar, o gestor deve buscar auxílio na Secretaria de Educação ou pensar em ações alternativas.

2 Checagem do estoque

Antes de fazer qualquer solicitação, levante os itens disponíveis: os enviados pela Secretaria de Educação, os que sobraram do ano anterior e que têm condições de uso (cadernos em branco, folhas de sulfite) ou não estão com prazo de validade vencido (cola, massinha). Para criar o hábito de pedir somente o que é realmente necessário e evitar o desperdício, vale contabilizar o que é usado ao longo do ano para saber o que tem maior e menor saída.

3 Comunicação às famílias

Identificados a clientela e os materiais que faltam para o bom andamento das aulas, o gestor tem ainda um passo a cumprir antes de entregar a lista aos pais: informar às famílias os motivos da solicitação. Na reunião para tratar desse assunto, é fundamental demonstrar que a quantidade ou o dinheiro disponíveis na escola não são suficientes. Basta uma conta simples: dividir a verba pelo número de alunos, mostrando que o valor não vai atender à demanda. Vale contar sobre os projetos planejados e os recursos que serão necessários para implementá-los. Dessa maneira, fica mais fácil discutir com o grupo as melhores soluções para o problema. Se o caminho for mesmo requisitar material dos pais, é importante deixar claro que a contribuição não é obrigatória. Algumas estratégias facilitam a participação das famílias: aquelas que têm mais de uma criança matriculada podem entregar o material em duas ou três vezes ao longo do ano.

4 Seleção e solicitação 

A lista de material escolar só pode conter itens de caráter pedagógico, como papel sulfite, giz de cera, lápis, tinta guache etc. Ficam de fora produtos de limpeza como esponja, panos, álcool e de higiene pessoal (papel higiênico e sabonete). Não é permitido indicar determinado estabelecimento para a compra ou exigir que ela seja feita na própria escola - o que configura a chamada venda casada, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. Também é proibido impor uma marca específica, a não ser que exista apenas um fornecedor no mercado. Isso porque as famílias têm o direito de pesquisar e comparar os preços e as condições de pagamento oferecidas por concorrentes. Contudo, é preciso esclarecer à comunidade sobre a importância de verificar, na hora da compra, se o material traz informações sobre o fabricante para evitar produtos de origem desconhecida e que não atendam a especificações técnicas; a composição do produto; a data de validade e as condições de armazenagem.

5 Arrecadação alternativa

Existem algumas saídas possíveis que ajudam o gestor a contornar ou minimizar o problema da carência de material pedagógico nas escolas. Um meio bastante conhecido e utilizado é a organização de festas. Se essa for a alternativa escolhida pela comunidade, é preciso sempre deixar explícito o objetivo do evento, definir os produtos que serão comprados com a arrecadação e prestar contas. É necessário também combinar que a ajuda na organização da festa é facultativa e voluntária - participa quem pode e quer, tanto entre os membros da comunidade como da própria equipe escolar. Outra solução possível é fazer uma pesquisa entre as famílias e os estabelecimentos do bairro, como donos de papelarias, em busca de parceiros dispostos a colaborar, ou mesmo buscar auxílio de organizações não governamentais que atuem na cidade.

7 erros do professor em sala de aula

1. Utilizar o tempo de aula para corrigir provas

O problema Deixar a turma sem fazer nada ao corrigir exames ou propor que os alunos confiram as avaliações.

A solução Nesse caso, o antídoto é evitar a ação. Corrigir provas é tarefa do educador, para que ele possa aferir os pontos em que cada um precisa avançar. E o momento certo para isso é na hora-atividade.

 2. Exigir que todos falem na socialização

O problema Durante um debate, pedir que todos os estudantes se manifestem, gerando desinteresse e opiniões repetitivas.

A solução
O ideal é fazer perguntas como "Alguém tem opinião diferente?" e "E você? Quer acrescentar algo?". Assim, as falas não coincidem e os alunos são incentivados a ouvir e a refletir.

3. Não desafiar alunos adiantados

O problema Crianças que terminam suas tarefas ficam ociosas ao esperar que os demais acabem. Além de perder uma chance de aprender, atrapalham os colegas que ainda estão trabalhando.

A solução
Ter uma segunda atividade relacionada ao tema da primeira para contemplar os mais rápidos.

4. Colocar a turma para organizar a sala

O problema A arrumação de carteiras e mesas para trabalhos em grupo e rodas de leitura acaba tomando uma parte da aula maior do que das atividades em si.

A solução
Analisar se a mudança na disposição do mobiliário influi, de fato, no aprendizado. Em caso positivo, vale programar arrumações prévias à aula.

 5. Falar de atualidades e esquecer o currículo

O problema Abordar o assunto mais quente do momento por várias aulas, o que pode sacrificar o tempo dedicado ao conteúdo.

A solução
Dosar o espaço das atualidades e contextualizar o tema. Em Geografia, por exemplo, pode-se falar de deslizamentos de terra relacionando-os aos tópicos de geologia.

 6. Realizar atividades manuais sem conteúdo

O problema Pedir que os alunos façam atividades como lembrancinhas para datas comemorativas sem nenhum objetivo pedagógico.

A solução
Só propor atividades manuais ligadas a conteúdos curriculares - nas aulas de Artes, por exemplo, para estudar a colagem como um procedimento artístico.

 7. Propor pesquisas genéricas

O problema Pedir trabalhos individuais sobre um tema sem nenhum tipo de subdivisão. Como resultado, surgem produções iguais e, muitas vezes, superficiais.

A solução
Dividir o tema em outros menores e com indicações claras do que pesquisar. Isso proporciona investigações mais profundas e dinamiza a socialização.

 Resta lembrar que nem tudo o que foge ao planejamento é perda de tempo. Questionamentos, por exemplo, são indícios de interesse no assunto ou de que um ponto precisa ser esclarecido. "Para esse tipo de desvio de rota, vale, sim, abrir espaço. Afinal, são atividades reflexivas e que auxiliam na aprendizagem", afirma Cristiane Pelissari, formadora da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.

Fonte: Revista Nova Escola

Dez erros a evitar para o seu currículo não ir para o lixo

1. Tenha particular atenção a gralhas ou erros gramaticais. A primeira impressão é essencial. Um documento com erros vai levar um potencial empregador que o candidato em causa é descuidado e pouco interessado. Leia com atenção antes de imprimir e enviar.
2. Não faça correcções ou acrescente notas. O currículo deve estar impecavelmente dactilografado. Escrever à mão, um documento mal formatado ou mal impresso vão causar má impressão. Peça ajuda se tiver dificuldades. O lay-out pode fazer toda a diferença.
 3. Não se esqueça da carta de apresentação. Muitos currículos são enviados sem a indicação do posto a que se está a candidatar e acabam esquecidos numa qualquer secretária. Deve ser concisa e fortemente orientada para as responsabilidades, em detrimento dos resultados. 
4. Não forneça a sua história salarial nem quanto pretende ganhar. Se isso lhe for pedido, deve estar na carta de apresentação, não no currículo.
5. Não minta sobre os seus antecedentes profissionais. A generalidade dos empregadores vai pedir informações para verificar a sua experiência laboral para o cargo a que se candidata. Também não seja exaustivo. Não precisa de incluir todos os trabalhos que fez até agora. Mantenha-se focado no que pode ser uma mais valia para o cargo que ambiciona.
6. Evite incluir dados pessoais como a etnia, a idade, o peso ou o estado civil. As fotos também são de excluir.
7. Não inclua a frase “dá-se referências se solicitadas”. Inclua-as sempre, mas de uma forma organizada.
8. Não dobre, agrafe ou cole o seu currículo. Para o enviar por correio escolha um envelope suficiente grande para que chegue ao destino impecável.
9. Nunca utilize o fax, e-mail ou envelopes do actual local de trabalho apara enviar um currículo. Faça-o a partir de casa, utilize os computadores de um cybercafé ou, simplesmente, dirija-se a uma estação de correios.
10. Finalmente, não encha o seu currículo de informação. Como ficou atrás dito, o potencial empregador vai, inicialmente, deitar uma rápida vista de olhos ao documento. Se não estiver bem organizado e com a informação essencial bem visível, talvez não seja lido outra vez. Evite que o seu currículo tenha mais do que duas páginas.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Dicas práticas de como criar alguns procedimentos para a sua sala de aula.

Professores inexperientes começam o primeiro dia de aula assumindo que devem apenas separar os conteúdos a serem dados aos alunos. Professores eficientes e experientes gastam a maior parte do tempo das duas primeiras semanas de aula em ensinar os alunos a seguirem os procedimentos.
A sala de aula tem de ter procedimentos claros para os alunos seguirem. Toda vez que o Professor desejar que algo seja feito, tem de existir um procedimento ou um conjunto de procedimentos para a realização da tarefa.
Alguns dos procedimentos que logo de início todo Professor deve ensinar aos alunos incluem:
Entrada na sala de aula: Será em fila? Sozinhos ou acompanhados do Professor? Professor estará aguardando na porta para recebê-los? As carteiras estarão identificadas no primeiro dia? Cada um escolhe o lugar que quiser para sentar ?



Saída no término da aula: 10 minutos antes do sinal todos devem começar a guardar o material e arrumar as carteiras? só depois que der o sinal é que será permitido começar a arrumar os materiais? Alunos saem em fila ou não ? Saem primeiro os meninos e depois as meninas? Saem todos juntos com o Professor? Saem apenas quando a sala de aula estiver em ordem?

Retorno do intervalo: Podem entrar ainda comendo o lanche e tomando o refrigerante? Podem entrar depois que todos já estiverem na sala? Qual a tolerância permitida para retornar do intervalo? Podem mascar chicletes durante a aula? Podem levar garrafinhas de água para a sala? O que acontece se o aluno não retornar à sala de aula no horário estipulado?

Atraso e faltas: Qual a tolerância para o atraso? Após o prazo tolerado qual será a consequência? Quem a aplica? Em caso de falta como o aluno ficará a par das tarefas dadas? Qual o prazo será dado para que o aluno coloque em ordem o caderno?

Mantendo o silêncio na sala: Para que os alunos se acalmem e prestem atenção no Professor é preciso criar um sinal para que eles saibam que você quer a atenção deles. Pode ser: sempre que você levantar a mão, ou fechar a porta, ou colocar a sua cadeira na frente do quadro negro, ou simplesmente ficar em pé com as mãos para trás, ou ainda fazer uma contagem regressiva do tipo 5, 4,3,2,1,0.

Como a aula será iniciada: Será com uma roda de conversa? Uma oração? Uma música? com o roteiro da aula já escrito no quadro negro?

Esclarecimento de dúvidas: O aluno deverá levantar a mão durante a explicação? Após a explicação? Deverá ir até a mesa do Professor após a explicação? O Professor irá até a carteira do aluno esclarecer? Haverá um plantão de dúvidas após a aula?

Trabalhos/Tarefas entregues fora do prazo: Serão aceitos ou não? A pontuação sofrerá alteração de quanto? Como os trabalhos devem ser entregues: digitados ou manuscritos?

Trabalhos em grupos: Os grupos serão sorteados pelo Professor ou os alunos poderão escolher quem quiser? Os grupos serão de quantos alunos? Caso um dos integrantes não esteja se empenhando? No caso de plágio ? No caso do trabalho ter sido feito por outra pessoa que não o aluno?

Bullying: Os alunos que estiverem sofrendo intimidações dos colegas podem recorrer a quem? Quando ? Onde? Qual será a abordagem adotada para com o aluno agressor e o agredido?

OS PROCEDIMENTOS:

Muitos dos problemas de comportamento na sala de aula são causados pela falha em ensinar aos alunos como seguir os procedimentos. O Professor tem de aprender como efetivamente, criar procedimentos e fazer com que os alunos os pratiquem.
Abaixo segue o resumo de um método de três passos que é muito eficaz para ensinar os procedimentos da sala de aula aos alunos:

- EXPLIQUE: Esclareça, explique e demonstre o procedimento

- PRATIQUE: Faça-os praticarem e praticarem sob sua supervisão

- REFORCE: Revise, reforce, pratique, e reforce o procedimento até que o mesmo torne-se um hábito e uma rotina para o aluno.

Se a sua sala de aula já tem procedimentos implementados, essas dicas vão ajudar a esclarecer ainda mais como melhorá-los. Se a sua sala de aula ainda não tem os procedimentos, saiba que você precisa implantá-los com urgência.

Texto retirado do site "S.O.S Professor"

Noite do pijama


Tudo começa com um Planejamento

Planejar uma noite do pijama pode ser bem trabalhoso, mas também bem divertido se você  junto com sua equipe soltar a imaginação certamente grandes idéias podem surgir para a atividade.
No planejamento escolhemos as datas (verifique feriados prolongados, estações do ano e outras datas que estejam disponíveis no seu calendário).

Um tema ajuda a criar um fio condutor para as atividades da noite. Por exemplo se você que algo sobre Jesus meu super-herói.. então o tema poderá ser super-heróis, se você quer algo como Criação e descobertas sobre Deus, busque um Tema como “Dora a Exploradora” ou seus desenhos preferidos.

O Espaço. Certamente um espaço grande seria uma boa pedida, mas se você não tiver então adapte o espaço que você tem. Retire cadeiras ou mesas  e deixe cobertores e travesseiros tomarem conta. Decore o espaço de maneira a deixar áreas livres para que eles possam pular e se movimentar sem derrubar algum objeto que fará você ter uma conversa com o pastor ou líder apos a atividade. Decore com balões e faixas, se puder coloque uma iluminação diferenciada, tecidos e cobertores. Aproveite e arranje pantufas e pijamas infantis com estampas, afinal caracterização faz a noite ficar mais divertida.
Depois de definir um tema e o local chegou a hora de organizar os horários. Qual o horário de chegada das crianças? e a saída? Regularmente marcamos a noite do pijama no ministério para iniciar as 20:00h com termino as 8:00h do dia seguinte. Sei que pode parecer longo mas acreditem elas ficam acordadas , bem acordadas depois de tudo.

No programa deve conter horários para ensino, discussão em grupo, atividades motoras e de agilidade (isto mantém  a agitação necessária para que as crianças fiquem espertas e acordadas a noite inteira), lanche, vários lanches e atividades em grupo.
Num programa de Noite do Pijama  deve-se prever atividades para a noite inteira, então nada de colocar no seu cronograma “A hora da soneca”, isto se ocorrer deixe acontecer de modo natural, afinal não são todos os pequenos que dormem ou querem dormir numa noite em que estão fora de casa, com seus amigos e cheio de atividades divertidas, porem se alguns principalmente os menores acabarem indo dormir, e isto é normal deixe-os descansar.

No momento do ensino varie para que as crianças não caiam no sono em plano sermão. Crie alguns roteiros dinâmicos onde as crianças são entrevistadas e podem participar enquanto aprendem. Crie momentos de louvor e oração em grupo e individual, afinal temos que cultivar um relacionamento delas com Deus.
Aproveite para criar atividades como desfiles de pijama, e apresentação de talentos.
Providencie gincanas e competições, divida as crianças em times e faça um placar que ira durar toda noite. , alem de atividades que envolvam arte, raciocínio e movimentação como criação de torres de travesseiro entre outras atividades em grupos como cabo de guerra, corda, cobra cega etc.
Regularmente também se adiciona um filme para as crianças assistirem, porem não vá pensando que elas irão dormir, pois não vão, pelo menos comigo foi assim, assim que o filme acabou elas olharam para os voluntários com aquele rosto “o que vamos fazer agora?”  bem seja sábio na escolha do filme, sei que é difícil achar filmes que não contenham cenas violentas e até mesmo obscenas em classificação livre, mas procure e você vai achar. Assista-o antes e tenha certeza da escolha para não ter surpresas durante a programação.
Você pode fazer como no cinema e servir pipoca com guloseimas e refrigerante\suco!
Na lista de filmes que acredito ser tranqüilos estão aqueles produzidos pela Disney\Pixar –(Toy Story, Carros, Procurando Nemo, Ratatoullie, Vida de Inseto, Up,Wall-e)
Horton e mundo dos quem?
Crônicas de Nárnia- O Leão a Feiticeira e o Guarda roupa /Príncipe Caspian  (Recomendo que não use este com crianças muito pequena, algumas cenas são fortes demais para menores )
Os Vegetais
Serie de Desenhos Bíblicos
Príncipe do Egito
Reino Submarino
vá a uma locadora e verifique os lançamentos da semana ou do mês. Cuidado com a qualidade do filme isso pode tirar

Lanches e Refeições. Imagine-se como uma criança o que você gostaria de comer numa noite em que seus pais não estariam? Brócolis e Cebola? Feijão? Resposta errada!
Vá para as pizzas lanches de metro, cachorro quente (cuidado com o tamanho), macarrão pode ser uma opção. Varie as bebidas, providencie sucos e refrigerante de modo equilibrado. Afinal você não quer crianças com dores de cabeça e desmaiando pela sala não é mesmo? Oriente os voluntários para servirem as crianças com água durante a noite, isto evita muitos problemas já que elas estarão se movimentando muito durante a noite. Doces são uma boa idéia, compre chocolates como os tradicionais biss® ou batom® m&m® e distribua como premiação ou simplesmente como uma gostosura para se comer durante a noite. Você pode criar uma caça aos doces como uma caça aos tesouros onde cada doce achado dá uma nova pista para o próximo.

Jogos e Brinquedos. Coloque alguns brinquedos como quebra cabeças, jogos de montar ou de tabuleiro. Twister® monopoly® lego® também são uma boa dica de jogo para este tipo de atividade. Crie atividades isoladas para pequenos grupos de crianças como competição de quebra cabeça, casa de lego ou outras com os jogos que você tem.
Alem disso você pode criar pintura de unha para as meninas e criar pipas para os meninos. Um centro de arte com pintura colagem de desenhos, cartões e ate criação de coroas e mascara também não são nada mal.

Veja a disponibilidade dos seus voluntários. Afinal eles vão girar a programação. Verifique se todos podem comparecer no dia marcado e se possível marque uma reunião de apresentação e treine-os afinal não são todos que já participaram de uma atividade dessas não é mesmo? Passe a visão do que você esta propondo, apresente regras e orientações como vestimenta, regras do banheiro, brincadeiras e informações pertinentes.

Faça a divulgação! Ela ajudará  ter um grande movimento na igreja como um todo. Divulgue durante a programação, os cultos e pendure cartazes! Seja criativo! Venda seu peixe!

Crie autorizações para as crianças informando dados para contato em caso de emergência e informações úteis como alergias e medicações. Caso for registrar o momento através de fotografia, filmagem ou qualquer outro meio de mídia, não se esqueça de especificar usos no formulário de autorização e pedir a devida autorização. Para as crianças crie um lista com os itens que devem ou não trazer para  a noite do pijama. Especifique coisas como cobertores, travesseiros, e oriente os pais a identificar os pertences das crianças, e oriente-os a não trazer itens de valor como mp3 ou equipamentos caros.Crie uma inscrição para os voluntários e não esqueça de apresentar um campo para assinatura dos responsáveis no caso de um dos seus voluntários serem de menor.

Orçamento, tenha em mente gastos como alimentação, decoração e acessórios e suprimentos para a noite bem como transportes necessários. Cobre os valores na data da inscrição para não ter surpresas. Dos voluntários costumamos cobrar apenas gastos próprios como alimentação. Normalmente metade do valor total.

Fonte:  http://oministeriodecriancashoje.wordpress.com/2010/01/14/noite-do-pijama-no-ministerio-de-criancas/

COMO INTERMEDIAR A RELAÇÃO DA CRIANÇA COM A TV?

Não há necessidade de proibir a criança de ver TV, pois no mundo em que vivemos esta é, também, uma forma de relação social. Logo os pais devem perceber a necessidade de selecionar os programas e conscientizar a criança de que a televisão é parte integrante e não preponderante da vida. Então deve ser igualmente medida como todas as outras atividades, inerentes ao mundo infantil, como brincar, correr, conversar, praticar esportes, ler, etc. E dessa forma a criança deixa de procurar a TV, não por estar proibida e sim por estar realmente interessada em outras atividades.
Sendo assim, não se trata de que uma criança até cinco anos não deve assistir televisão. Porém a idéia de que qualquer programa quando presenciado pelos pais, pode ser educativo, também não soluciona, visto que existem problemas, causados pela maioria dos programas, que independem da interferência dos pais.

Considerando todos os fatos até aqui relatados, é importante salientar que a televisão conforme usada pode acarretar sérios problemas na formação física e psicológica da criança. Portanto esta é uma questão a ser colocada na educação, tanto familiar quanto escolar.

Logo é importante, primeiramente que os pais tratem a TV de forma crítica para depois ajudarem seus filhos a interpretá-la; não usando esta como educadora e sim como uma opção a ser introduzida na educação.

Para uma criança a vida familiar de carinho, amor, instrução e diálogo são fundamentais.

Os pais, muitas vezes, não podem impedir que seus filhos vejam determinadas cenas na televisão ou nas revistas. Mas podem corrigí-los, orientá-los.

Os pais presentes, educadores, de diálogo e autoridade (não autoritarismo) podem reverter esse quadro persuasivo com uma discussão sadia, ensinamento e amor. Muitos pais até contribuem para essa descaracterização da personalidade dos filhos ao comprar roupas, brinquedos, alimentos que enaltecem personagens violentos ou místicos.

Que modelo as crianças terão? Não podemos plantar ódio, rancor e desejar colher amor. A criança responde ao que recebe.

Qual é código moral que tem o grupo de crianças, se a grande maioria delas assiste em suas casas a aproximadamente umas três horas de desenhos?

Há alguém com as crianças, orientando-as, explicando esse mundo irreal?

A compreensão das linguagens midiáticas é um desafio a ser superado. Uma imagem pode ter vários significados, bem como uma fala, dependendo do contexto, entonação de voz, assim como a expressividade facial, que pode ter múltiplos significados.

Desta maneira, para aqueles que realmente querem formar e ver crescer cidadãos, a solução não é apagar a telinha ou mudar o canal. Precisamos refletir sobre as imagens e sobre como elas se refletem sobre outros textos. Precisamos analisar a televisão, juntamente com os usuários da TV, para impedir que, principalmente a violência, continue sendo tão explorada pela mídia de maneira tão sensacionalista. Brigar de nada adianta. Precisamos é discutir mais este assunto, transformar os resultados das conversas em projetos reais, de ensinamento, mais perto da realidade das crianças.

Saber ver criticamente uma notícia é condição básica para o exercício da cidadania. No momento em que analisamos, questionamos, comparamos e selecionamos as informações que realmente são verdadeiras, conseguimos desmontar a linguagem pré-estabelecida.

O computador, a televisão e o videogame são recursos tecnológicos que a sociedade possui, de forma que seus efeitos positivos ou negativos serão frutos do modo que estes serão utilizados. Cabe à sociedade saber aproveitar os recursos positivos destas tecnologias e, se possível, restringir seus efeitos negativos.
Os pais podem ajudar seus filhos a terem experiências mais positivas com a televisão, a partir da seguinte postura:
 
* Assistir aos programas com os filhos, aproveitando ocasiões propícias para discutir o conteúdo do que é visto, bem como daquilo que é veiculado em comerciais.
 
*Escolher os programas adequados para o nível de desenvolvimento da criança.
 
* Limitar o tempo que é passado frente à televisão.
 
* Desligar a televisão quando os programas parecerem inadequados aos seus filhos.
 
* Estabelecer que o horário de estudo deve ser dedicado a aprendizagem, não permitindo a realização de tarefas escolares com a televisão ligada;
 
* Fazer conexões com as histórias, livros, lugares de interesses e eventos pessoais;
 
* Evitar usar a TV como única alternativa de entretenimento e diversão, procure planejar outra atividade divertida para a família!
 
* Porque seu filho precisa ter TV no quarto? Quem fica com este controle remoto?
 
* Desligar o televisor durante as refeições!
 
* Não transformar a TV no ponto central da casa. Evitar colocá-la no lugar mais importante, tornando-a o centro de sua vida.
 
* Quando estiver assistindo com o seu filho, não se esqueça que à televisão é apenas um instrumento, a criança precisa de carinho, afetividade e compreensão também nessas horas.
 
* Limite sua própria permanência frente à TV, dê um bom exemplo.

Estas dicas não se resumem a um manual, são contribuições para olharmos a televisão e o contexto televisivo mais criticamente.
 
Fonte: http://pri-educacaoinfantilparaserfeliz.blogspot.com.br/search/label/M%C3%ADdia%20e%20crian%C3%A7a

Refeição e televisão não combinam, não!

Os hábitos alimentares das famílias estão ficando cada vez piores e isso traz prejuízos aos filhos. Muitas crianças estão apresentando “doenças de adulto” por conta da alimentação inadequada, como o colesterol e diabetes. E não é que a televisão pode entrar como vilã da boa alimentação?
Criança que come e assiste televisão acaba não conseguindo mastigar direito e nem prestar atenção no que é transmitido na telinha.
O número é assustador, mais de 60% dos brasileiros, incluindo as crianças, estão acima do peso. Grande parte das crianças já apresenta sintoma de alguma doença conseqüente do aumento de peso ou do excesso de gordura ingerida e ainda tem maiores chances de se deparar com uma doença cardíaca na vida adulta.
Não é só o fato de não mastigarem corretamente que ocorre com o pequeno em frente à TV. Crianças que fazem as refeições diante da televisão não prestam atenção no que comem e nem ficam atentos quanto à satisfação, perdendo a noção da quantidade de alimento ingerido, podendo consumir muito mais calorias.
Muitas vezes o seu filho poderá fazer chantagem dizendo que só vai comer se estiver na frente da televisão. Se ceder uma vez, a criança irá querer sempre. Não fique aflita se ele não quiser comer, apenas diga que seu prato está na mesa e que poderá vir comer. Quando a fome bater, seu filho irá certamente até a mesa.
Cada um pro lado – É comum hoje em dia ver o pai vendo TV enquanto a mãe se alimenta na cozinha, tendo o filho jogando videogame no quarto. A presença de todos à mesa, sem TV, fortalece a relação entre os familiares e, indiretamente, evita que o filho fique “beliscando” enquanto assiste Chaves, por exemplo.
O horário das refeições em casa que antigamente era feito na mesa com todos reunidos agora é realizado em frente à TV ou até mesmo ao computador.
As refeições realizadas em família sem a intromissão da televisão fazem com que as crianças comam melhor e, portanto, sejam mais saudáveis, principalmente quando os pais têm hábitos saudáveis, com alimentação balanceada e abusando de saladas e legumes.
“A educação nutricional começa em casa”, ressalta a nutricionista Márcia Banin. Ela orienta que o hábito alimentar saudável, principalmente para as crianças baseia-se em quatro regras: horários definidos, quantidade adequada para cada faixa etária, qualidade dos alimentos e mastigação correta.
Olhinho na telinha - TV prende a atenção. Por isso, os pais devem ensinar o filho a mastigar os alimentos de maneira correta, mostrando que a hora da refeição é harmoniosa e tranqüila. As crianças são muito atentas e imitam os pais. O bom exemplo é o primeiro passo.
A televisão é um ótimo entretenimento e muitas vezes fonte de aprendizado se tiver um limite. São os pais que devem colocá-los. O dia tem 24 horas que é tempo suficiente, se bem organizado, para brincar, assistir televisão, estudar e descansar.

Dicas

O costume de realizar as refeições diante da televisão pode levar as crianças “beliscarem” fora do horário enquanto assistem o desenho animado preferido. Normalmente esses “beliscos” são salgadinhos, chocolate ou bolachas, nada saudáveis.
As refeições em família sem a TV ligada são ótimas para fortalecer os vínculos afetivos entre pais e filhos. Proporcionar uma alimentação adequada aos filhos demanda tempo e dedicação, mas ver os pimpolhos saudáveis é uma recompensa e tanto.
As crianças são receptivas a atividades diferentes e por isso são mais fáceis de largar o hábito de assistir muita televisão.

Fonte: http://pri-educacaoinfantilparaserfeliz.blogspot.com.br/search/label/M%C3%ADdia%20e%20crian%C3%A7a