tiaemptylidiane

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Qual é a diferença?

Qual é a diferença entre "esse" e "este" e quando empregar os dois termos?

"Esse" é usado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados, como no exemplo a seguir: "A Terra gira em torno do Sol. Esse movimento é conhecido como translação". "Este", por sua vez, introduz uma ideia nova, ainda não mencionada, como podemos observar na frase "Este argumento de que os homens não choram é ultrapassado".
"Este" também pode indicar proximidade do falante, enquanto "esse" nos dá a ideia de proximidade do ouvinte. Vejamos as frases: a) "Este sapato me pertence", b) "Quando você comprou esse sapato que está usando?". Em (a), o sapato é de quem fala e, portanto, está mais próximo dele. Em (b), o sapato é do ouvinte. 
Os dois termos são classificados pela gramática como pronomes demonstrativos e são usados quando o falante quer esclarecer a identidade de um referente (nome), retomar conteúdos e localizá-lo no tempo e no espaço. Entre essas funções, a mais importante é a de retomar ideias já mencionadas e ajudar na articulação do texto. A regra é basicamente a mesma para "deste" e "desse", "isto" e "isso" e "disto" e "disso".

Qual a diferença entre "acerca de", "a cerca de" e "há cerca de"?

Inicialmente, deve-se lembrar que existe a expressão "cerca de", que pode vir precedida da preposição "a" ("a cerca de"). O sentido de ambas é "aproximadamente" ou "mais ou menos", como se pode observar nas frases "cerca de 70 mil veículos deixaram a capital no feriado prolongado" ou "estávamos a cerca de 2 quilômetros da cidade". Na expressão "há cerca de", temos a referida expressão "cerca de" precedida do verbo haver, o que indica tempo transcorrido e equivale a "faz". Portanto, deve-se empregá-la quando o sentido for algo como "faz aproximadamente", como se nota nas frases "há cerca de um mês uma reunião decidiu a escolha do candidato" e "definimos o cronograma de reuniões há cerca de um mês". Já a expressão "acerca de" é uma locução prepositiva, ou seja, um conjunto de palavras que funciona como preposição, relacionando dois termos em uma oração. Essa expressão é empregada com o sentido de "a respeito de", "relativamente a", "quanto a", "sobre'", como se pode observar nas frases "discutimos acerca de uma boa saída para o caso" e "conversamos acerca da herança". Portanto, para o correto emprego dessas expressões, é preciso estar atento ao sentido delas no texto.

Como saber quando é correto usar onde e aonde?

Ambos são advérbios usados para indicar lugares, porém a preposição a de aonde indica que essa palavra deve ser usada somente quando estiver relacionada a verbos que pedem tal preposição e a orações que sugerem movimento. Isso ocorre em "Aonde você vai?" - já que quem vai sempre irá a algum lugar - e "Aonde ele está me levando?", pois quem leva tem de levar alguém ou algo a um lugar. Para conferir se o uso está correto, basta substituir aonde por para onde: "Para onde você vai?"Onde deve ser relacionado a situações que fazem referência a um lugar e quando a ideia de movimento não está presente. Por exemplo: "O bairro onde você mora é perigoso" e "Não conheço a cidade onde minha mãe nasceu". 
Mesmo sabendo essas regularidades, é importante atentar para mais um detalhe. Onde somente deve ser empregado para designar locais físicos, ou seja, não pode ser usado em situações como "Ele conta piadas onde a vítima é sempre um português". Nesse caso, o correto é usar em que



Lei proíbe uso de celular na sala de aula

Lei Nº 4.131/2008, do Distrito Federal

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, em maio de 2008, uma lei que proíbe alunos de usar celulares e aparelhos eletrônicos como MP3 players e videogames em escolas públicas e privadas da Educação Básica. Está liberada a utilização nos intervalos e horários de recreio, fora da sala de aula, cabendo ao professor encaminhar à direção o aluno que descumprir a regra. O projeto de lei que originou a norma diz que o uso do telefone pode desviar a atenção dos alunos, possibilitar fraudes durante as avaliações e provocar conflitos entre professores e alunos e alunos entre si, influenciando o rendimento escolar. Se por um lado, a tecnologia serve de apoio às ações educacionais, por outro o seu uso exacerbado se torna um empecilho. Há diferenças entre a discussão das formas e dos modos de fazer uso de tecnologias em espaços coletivos e sua exclusão. A escola tem o dever de humanizar e educar cidadãos, posicionando-se por vezes no fio da navalha entre exercer a autoridade e ser autoritária. Não é imprescindível criar uma lei para disciplinar o uso desses aparelhos nas escolas, pois as determinações sobre essa questão podem constar do regimento interno e do projeto político-pedagógico.

Os 6 papéis equivocados do coordenador pedagógico

O fiscal
Perfil:
Ele parece que está na escola só para verificar se tudo está nos conformes. Há casos em que o profissional assume a postura de inspetor até quando tenta ser formador. 
Como evitar:
Um funcionário administrativo pode conferir as condições das salas. A fim de dar mais segurança na entrada e saída de alunos, é preciso ter uma pessoa capacitada para a função. Esse desvio pode ser corrigido com uma conversa com o diretor para haver uma redistribuição de responsabilidades. Já para se livrar da personalidade fiscalizadora, é necessário um processo de conscientização - dele e do gestor - para que sua atuação seja no sentido de assegurar o bom desempenho docente. 

O secretário
Perfil:
Conferir listas de chamadas e arquivá-las. Organizar os horários para o uso da biblioteca e dos laboratórios. Escrever as atas de todas as reuniões. Ele faz tudo isso e, não raro, preenche e confere documentos. 
Como evitar:
Questões burocráticas são atribuições de funcionários da secretaria. É o diretor que pede tanta coisa a ele? É preciso então mudar essa mentalidade.

O psicólogo
Perfil: 
Quase todo o foco de sua atenção está dirigido aos alunos indisciplinados. Se há brigas entre colegas de classe, rixa no recreio ou um garoto hostil com os colegas, ele tenta resolver. Ou são os pais que batem à sua porta em busca de ajuda. 
Como evitar:
 Nesse ponto, há uma ressalva. A indisciplina geralmente vem dos alunos que não estão aprendendo e não têm a devida atenção do professor nas suas necessidades de aprendizagem. Nesse caso, o coordenador deve, sim, intervir, pois é sua obrigação cuidar para que a dinâmica da sala de aula inclua a todos e que o professor possa atender à diversidade e ensinar.Há uma confusão entre o coordenador pedagógico e o orientador educacional, cuja função é fazer a ponte entre as demandas dos alunos e familiares com a escola. Quando há um na escola, fica fácil resolver esse equívoco. Porém essa figura raramente existe no organograma das redes. Quando não, uma ação de esclarecimento da equipe gestora com funcionários e professores dizendo o que deve ou não ser levado ao coordenador ajuda. 

O síndico
Perfil: 
Sua maior preocupação é com o estado do prédio da escola, a quantidade de materiais de consumo e a carência de pessoal.
Como evitar:
Cuidar de recursos e infraestrutura é atribuição do diretor e do vice. Conforme os problemas detectados, eles terão de negociar com a Secretaria de Educação reformas, consertos e reforço de pessoal. Se o coordenador pedagógico está se ocupando em demasia de questões do gênero, é sinal de que a equipe gestora precisa se reunir para rever a divisão de atribuições e o uso adequado de recursos. 

O relações-públicas
Perfil: 
Tem gincana, festa junina ou qualquer evento na escola? Ele corta bandeirolas e faz cartazes e convites.
Como evitar:
O coordenador deve orientar a organização de eventos quando esses tiverem relação com os projetos didáticos desenvolvidos pelos professores. Mas veja bem: orientar não é executar. Ele não precisa bancar o relações-públicas ou o promoter. O envio do comunicado aos pais, o agendamento da visita ao museu e outras tarefas do gênero podem ficar nas mãos de funcionários da secretaria, sob o comando dos professores responsáveis pela ação. 

O assistente social
Perfil:
De tão tocado com a situação precária da comunidade do entorno, ele envolve-se com os problemas de desemprego e alcoolismo das famílias dos alunos e se empenha em juntar alimentos não perecíveis para distribuir aos mais carentes. Quando sabe que há adolescentes metidos com drogas na vizinhança, mesmo que não estejam matriculados, tenta agir para que mudem de vida.
Como evitar:
Ações que abram a escola e promovam a interação com a família e a comunidade do entorno - como promover palestras temáticas de interesse geral - são vistas com bons olhos. No entanto, a militância social é iniciativa de outra ordem, que o coordenador pedagógico até pode ter, mas nunca deve ser exercida no horário de trabalho, no qual é sua obrigação se dedicar à formação de professores.


Como ajudar os professores a planejar as lições de casa?

É tarefa do coordenador pedagógico auxiliar os professores no planejamento, orientação, correção e avaliação das tarefas de casa. Faça o teste e descubra se você tem posto em prática esta importante competência.


1.Quais são as orientações que a escola faz a respeito dos encaminhamentos para as lições de casa no projeto político pedagógico?

 A – A lição de casa não é um tópico do projeto político pedagógico da escola.
 B – No PPP da escola estão as diretrizes de como o trabalho do professor deve ser conduzido. Porém, a decisão da frequência e do tipo de atividade solicitada é de responsabilidade individual dos professores, por isso, não está contemplado no documento.
 C – No PPP da escola estão definidos os objetivos, a frequência com que elas serão proposta nas várias disciplinas e nos diversos segmentos, e a forma como os professores vão apresentá-la à turma e corrigi-la. Essa é uma maneira de colocar o tema em debate e incitar toda a comunidade a discuti-lo..

2. Qual é a melhor maneira de discutir o planejamento da lição de casa nos encontros de formação?

 A - Individualmente, caso a caso com os professores, conforme a necessidade deles.
 B – Coletivamente, por meio de exemplos solicitados pelos coordenadores aos professores. Ao analisar a execução das tarefas e seus erros e acertos, o coordenador pedagógico e o professor saberão se é possível avançar no currículo ou se algum conteúdo necessita ser retomado com diferentes abordagens para que todos aprendam.  O acompanhamento permanente das tarefas pelo coordenador revela os pontos do currículo que precisam ser incluídos nos horários pedagógicos coletivos.
 C – Coletivamente, quando os professores solicitarem

3. Há uma agenda comum entre os professores para o pedido de lições de casa?

 A – Não, pois as lições de casa variam conforme o desempenho da turma, inclusive em comportamento. Turmas mais indisciplinadas levam mais tarefa para casa.
 B – Sim, os alunos não podem ser sobrecarregados. As lições precisam ser previstas no planejamento da formação docente e no do professor, ter intenções definidas e serem adequadas ao nível da turma.
 C – Não, pois a decisão de solicitar tarefas para a turma é do professor, que possui total autonomia para decidir de forma independente quantas atividades vai solicitar por semana.

4. De quanto em quanto tempo as lições de casa são discutidas nos encontros de formação?

 A – As lições devem ser discutidas caso a caso com os professores, conforme a necessidade deles.
 B – Permanentemente presente nos encontros pedagógicos, seja dedicando um módulo por ano a ele ou uma reunião por mês. O planejamento dos deveres feito no início do semestre, com o tempo e os diferentes ritmos de aprendizagem, pode acabar se distanciando demais do que estava sendo trabalhado em sala de aula.
 C – Apenas em encontros eventuais, nos quais o tema é tratado de maneira específica ou nos acompanhamentos individuais dos professores.

5. Os alunos recebem notas pelas lições de casa?

 A – Sim, e elas são contabilizadas nas médias finais dos alunos.
 B – Não, pois a lição de casa deve servir como instrumento para descobrir o que os alunos já sabem. Ao esclarecer os jovens sobre os propósitos da lição (e as orientações vão variar de acordo com a faixa etária), explicando a eles que os erros indicam ao professor o que precisa ser retomado, cria-se na escola um clima em que as dúvidas e os desacertos não são vistos como problemas, mas como indicadores de que novas soluções devem ser buscadas para que a aprendizagem aconteça. Por isso, as lições não devem receber notas.
 C – Não, e nem todas elas chegam a ser corrigidas. Faz parte do papel do aluno perguntar ao professor quando tem dúvidas.

6. Como os coordenadores pedagógicos devem acompanhar o uso que os professores fazem da lição de casa?

 A – Por meio da análise dos planos de aulas dos professores, da avaliação dos cadernos dos alunos, da observação em aula e do feedback dos alunos, que também precisam ser ouvidos e devem opinar a respeito das tarefas que levam para casa.
 B - Por meio de relatórios feitos pelos professores e pelas avaliações diagnósticas feitas pelos alunos.
 C – A lição de casa só é acompanhada se o professor pedir, pois se trata de uma atribuição do professor e não do coordenador pedagógico.

Intencionalmente, não oferecemos aqui nenhum resultado ou classificação em perfil, uma vez que o objetivo não é quantificar o conhecimento sobre as orientações a respeito das tarefas de casa. A reflexão sobre o tema é a principal meta.

Fonte: Revista Nova Escola

Cronograma de tarefas para organizar a rotina na secretaria da escola

  • Janeiro:
Período de inscrição para transferências de escolas: após organizar as séries/anos e período, damos atendimento aos pais que desejam transferir seus filhos para outra unidade escolar ou vice-versa.
Cadastro dos alunos: cadastramos alunos novos, promovidos e retidos no sistema da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), cuja base de dados tem informações sobre todos os alunos dos municípios paulistas. Nós a verificamos todos os dias para atualizar informações, fazer transferências ou pedir liberação para novas matrículas.
Formação de classe: elaboramos o documento, que contém o nome dos alunos, data de nascimento, registro de matrícula (RM), registro do aluno (RA), nome do professor, período e indicadores se o aluno foi promovido ou retido na série/ano.
Históricos escolares: no final do mês começamos a fazer os históricos escolares dos alunos dos 5º anos que ingressaram no Fundamental 2.
  • Fevereiro e março:
Documentos do ano anterior: arquivamos os papéis enviados e ou recebidos na escola no ano letivo anterior.
- Arquivo morto: organizamos documentos que guardamos para futura consulta, como prontuário de alunos transferidos, cadernetas de chamadas, resoluções e até trechos destacados do Diário Oficial.
- Organização do Sistema de Gestão Integrada na Rede de Ensino (Gire): alimentamos essa base de dados municipal com informações administrativas da escola. O Gire é muito semelhante ao Sistema Prodesp, mas tem mais recursos, como emissão de boletim escolar, espaço para fotos de eventos da escola e registro de notas bimestrais dos alunos. Informar as notas é tarefa dos professores.
  • Abril e maio:
Censo Escolar: nesse período, cadastramos os professores em suas respectivas classes e período no sistema Prodesp e atualizamos os cadastros de alunos.
Consolidado: finalizamos esse documento. Criado pelas escolas da rede municipal de ensino de Itapetininga, ele aponta as notas e faltas bimestrais dos alunos. Professores preenchem e os pais assinam – é uma maneira de acompanhar o desempenho dos estudantes.
  • Setembro e outubro:
- Documentos para o próximo ano letivo: Solicitamos e preenchemos documentos como renovação de matrícula, inscrição de novos alunos, atualização de cadastro escolar e matrículas dos novos alunos.
  • Dezembro:
- Encerramento do ano letivo vigente: cadastramos todos os alunos nos sistemas Prodesp e Gire, apontando os que foram promovidos ou retidos na série/ano. Por fim, conferimos e organizamos os consolidados preenchidos pelos professores.
Temos também as rotinas mensais. Preenchemos e enviamos a cada mês todos os documentos solicitados pela Secretaria de Educação:
  • Dia 5: entregamos a solicitação de material escolar e de limpeza para o setor de almoxarifado.
  • Dia 10: enviamos o atestado de frequência (AF) de todos os funcionários da escola.
  • Final de cada mês: mandamos o mapa de merenda com os indicadores de estoque e consumo de alimentos.
  • Bimestralmente: levantamos as faltas de alunos que possuem Bolsa Família para preencher devidamente o formulário emitido pelo setor responsável.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

DINÂMICA CANTADA

1-Quando pensei em ser professor, o que aconteceu? 
2- Ao encontrar alunos com dificuldades, o que disse?
3- Quando um aluno me magoou, o que pensei?
4- Mas quando começo minha aula, qual a sensação?
5- Quando os alunos estão desanimados, pelos problemas do dia-a-dia, o que digo?
6- Como reajo às inovações?
7- Ser professor é?
8- E quando quero descobrir se estou no caminho certo...


Respostas: (cantadas pelos professores)


1- Os sonhos mais lindos sonhei! De quimeras mil, um castelo ergui.
2- Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima.
3- Ainda vai levar um tempo pra fechar o que feriu por dentro. É natural que seja assim, tanto pra você quanto pra mim.
4- Quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo. Olhando pra você e as mesmas emoções sentindo.
5- Canta, canta minha gente deixa a tristeza pra lá. Canta forte canta alto que a vida vai melhorar.
6- Tudo que se vê não é, igual ao que a gente viu a um segundo. Tudo muda o tempo todo no mundo. Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo, agora, há tanta vida lá fora. Aqui dentro sempre como uma onda no mar...
7- Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar, cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor s será. Mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita.
8- Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando, olho pra terra e vejo uma multidão que vai caminhando. Como essa nuvem branca essa gente não sabe aonde vai. Quem poderá dizer o caminho certo é você MEU PAI. Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui.