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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Como se organizar para atender imprevistos


(Foto: Shutterstock/wavebreakmedia)


Tem sido muito comum a queixa de coordenadores sobre o acúmulo de tarefas e a falta de tempo para se dedicar à formação dos professores. Os relatos, que apareceram em comentários aqui do blog e em conversas que tive com colegas, é que, diariamente, estouram muitas situações que precisam ser solucionadas rapidamente e que não são, necessariamente, responsabilidade do coordenador. Entre elas, estão o atendimento a pais que chegam com problemas pontuais e esperam ser atendidos imediatamente, professores que solicitam ajuda para lidar com conflitos entre as crianças, a abertura ou fechamento do portão da instituição, a falta de funcionários ou docentes que precisa ser coberta, a necessidade de tomar providências quando falta um material na sala da aula e por aí vai…
Quando essas demandas surgem ocasionalmente, seja porque a secretaria está sem funcionário ou porque o diretor está em reunião fora da escola, certamente é o coordenador que deve dar conta delas. Afinal, os professores precisam se responsabilizar pelas crianças. Mas o que fazer quando essas situações se tornam rotineiras e não sobre tempo para cuidar de outras tarefas?
Compartilhar as atribuições de cada um que atua no ambiente escolar é fundamental. Será que o diretor, os funcionários e os professores da sua escola têm clareza do que você faz? Eu já ouvi de uma auxiliar de sala que ela achava que o papel do coordenador era ajudar o diretor a resolver os problemas que aparecem.
Para que confusões assim não aconteçam, é bacana elaborar e divulgar seu cronograma de atividades semanais. Quando eu trabalhava como coordenadora numa escola, procurava garantir, junto com a diretora, que eu tivesse momentos de planejamento das formações, de acompanhamento da prática em sala de aula e de elaboração dos atendimentos individuais. A diretora também fazia o mesmo. Assim, aquela que estava mais disponível, atendia as demandas que surgiam, enquanto a outra dava andamento às suas atividades.
Mesmo com todo esse planejamento compartilhado que eu comentei acima, é comum aparecer pais a todo momento na escola. Em relação a isso, a forma que eu acredito ser mais interessante para contornar a situação é investir na comunicação escola-família, deixando claro o que acontece na instituição, e na formação dos funcionários da secretaria. A equipe precisa saber responder  questões básicas que os familiares costumam ter e avaliar se precisarão encaminhar a situação para um gestor tomar uma providência.
Também é interessante ter protocolos claros e compartilhados com todos sobre como identificar o que está interferindo na rotina da escola e quais são os procedimentos mais adequados. Claro que dá certo trabalho pensar em tudo isso e numa boa forma de divulgar para a equipe, mas certamente evitará que professores e funcionários levem tudo para ser resolvido pelo gestor. Para ajudá-los, compartilho um registro que um grupo de professores elaborou depois de refletir sobre como lidar com conflitos em sala de aula, demanda que, eventualmente, pode cair na mão do coordenador pedagógico.
O interessante é todo ano revisitar esses protocolos, principalmente com os profissionais novatos na escola, tanto para validá-lo como para atualizá-lo. Afinal, sempre podemos aperfeiçoar nossas práticas.

Fonte: Revista Nova Escola

Como lidar com emergências de saúde na escola?



A cena é corriqueira: tudo parece tranquilo na aula quando, de repente, no meio da brincadeira, um aluno cai e se machuca. Também não é raro ver crianças sentindo dores de cabeça, de estômago ou sintomas de resfriado. Algumas já chegam à escola com algum problema e a mãe se encarrega de mandar um remédio na mochila.
Por mais simples que sejam, problemas que afetam a saúde e o bem-estar dos estudantes deixam professores e gestores apreensivos. A equipe sabe que há uma determinação do Ministério da Educação (MEC) que proíbe oferecer qualquer tipo de remédio sem receita médica, mas se sente impelida a fazer alguma coisa para amenizar os sintomas, dando aquele analgésico infalível ou mesmo um chazinho que é tiro e queda.
Diante desse dilema, nós, coordenadores pedagógicos, precisamos exercer nosso papel de orientadores da equipe e encontrar caminhos para lidar com essas situações clássicas na rotina escolar. Elas exigem informação prévia sobre como agir.
Algumas das açõesparaadotar, em parceria com a direção:
  • Na primeira reunião de pais do ano letivo, apresentamos um contrato especificando as regras sobre o uso de medicamentos e as ações adotadas em caso de emergência.
  • No caso dos remédios, os responsáveis devem evitar colocá-los na mochila e instruir o aluno a tomá-los sozinho, o que pode ser perigoso. O que fizemos foi deixar em aberto para que os responsáveis tenham liberdade de vir até a escola para medicar a criança ou levá-la para casa, se for necessário
  • Mantemos um kit de primeiros socorros para pequenos acidentes, com materiais básicos como gaze, soro fisiológico, esparadrapo, algodão, curativos e gelo.
  • Em situações mais graves e emergenciais, o combinado é que o estudante seja prontamente encaminhado ao posto de saúde próximo ou até mesmo a um hospital da região – sempre comunicando à família o quanto antes.
  • Ajuda muito manter um arquivo atualizado e bem organizado de fichas de saúde. Elas devem ser preenchidas e assinadas pelos responsáveis anualmente, e conter endereço, telefones para contato, alguns dados básicos sobre a saúde da criança etc. Essa ficha também deve incluir possíveis restrições à participação nas aulas de Educação Física.
  • Todas essas medidas são simples, mas precisam ser bem acertadas entre todas as partes envolvidas.
Fonte: Revista Nova Escola

O que não pode faltar na creche

Para que as turmas de 0 a 3 anos se desenvolvam plenamente, é preciso conhecer as características de cada faixa etária e garantir que algumas experiências essenciais façam parte do planejamento. Saiba como trabalhá-las e por que são tão importantes

Beatriz Santomauro (novaescola@fvc.org.br) e Luisa Andrade. Colaboraram Bianca Bibiano, Denise Pellegrini, de Curitiba, PR; Julia Browne, de Belo Horizonte, MG; Thaís Gurgel, de Sobral, CE; e Vilmar Oliveira, de São José dos Campos, SP.

1. Brincar
Por que trabalhar Embora a brincadeira seja uma atividade livre e espontânea, ela não é natural, mas uma criação da cultura. O aprendizado dela se dá por meio das interações e do convívio com os outros. Por isso, a importância de prever muito tempo e espaço para ela
O que propor  Uma das primeiras brincadeiras do bebê é imitar os adultos: ele observa e reproduz gestos e caretas no mesmo momento em que acontecem. Com cerca de 2 anos, continua repetindo o que vê e também os gestos que guarda na memória de situações anteriores, tentando encaixá-los no contexto que acha adequado. Tão importante quanto valorizar essas imitações é propor ações físicas que possibilitam sensações e desafios motores. 
Alguns brinquedos também fazem sucesso nessa fase. Os mais adequados são os de peças de montar, encaixar, jogar e empilhar, além dos que fazem barulho. É preciso ter cuidado com a segurança e só usar objetos maiores do que o tamanho da boca do bebê quando aberta. 
Para um trabalho eficiente, uma boa estrutura é essencial. Isso inclui ter material suficiente para que todos consigam compartilhar e um bom espaço de criação. Uma área ao ar livre, mesmo que com poucas árvores, vira uma grande floresta. Uma sala bem cuidada, rica em cores e com variedade de brinquedos e estímulos igualmente possibilita momentos criativos, prazerosos e produtivos.

2. Linguagem oral

Por que trabalhar  Quando o bebê se expressa com gritos ou gestos, ele tem uma intenção. Para que a linguagem oral se desenvolva, cabe ao professor reconhecer a intenção comunicativa dos gestos e balbucios dos bebês, respondendo a eles, e promover a interação no grupo.
O que propor  Desde muito cedo, cantigas de roda, parlendas e outras canções são meios riquíssimos de propiciar o contato e a brincadeira com as palavras e de estimular a atenção a sua sonoridade.
As rodas de conversa, feitas diariamente, são uma oportunidade de praticar a fala, comentar preferências próprias e trocar informações sobre a família. Nessa situação, há a interação com os colegas e aprende-se a escutar, discutir regras e argumentar. Quanto menor for a faixa etária do grupo, mais necessária será a interferência do educador como propositor e dinamizador dos diálogos.

3. Movimento 
Por que trabalhar  O movimento é a linguagem dos pequenos que ainda não falam e continua sendo a maneira de se expressar daqueles que já se comunicam com palavras. Quanto mais o professor incentivar o movimento, maior será o aprendizado de cada um sobre si mesmo e o desenvolvimento da capacidade de expressão. 
O que propor  O bebê precisa participar de atividades que ampliem o repertório corporal para que percorra um caminho de gradativo controle dos movimentos até conseguir se levantar e andar. Aos poucos, ele passa a ter consciência dos limites do corpo e da conseqüência de seus movimentos. São situações indicadas para o amadurecimento motor passar por obstáculos como túneis, correr e brincar no escorregador. 

Os espaços da creche devem ser desafiadores e, ao mesmo tempo, seguros. São ambientes propícios para as atividades desse tipo tanto o pátio como a sala. Ali, são colocados bancos ou caixas que sirvam de apoio para os que estão começando a andar e ficam distribuídos brinquedos de equilíbrio. Enquanto a turma se mexe para lá e para cá, não se perde um lance. Um educador atento sabe quando um suspiro revela cansaço ou uma careta demonstra algum desagrado. 


4. Arte
Por que trabalhar  A música e as artes visuais são dois meios de os pequenos entrarem em contato com o que ainda não conhecem. Nessa fase, as linguagens se misturam e um mesmo objeto, como um giz de cera, pode ser usado para desenhar ou batucar.
O que propor  Quanto mais variadas as experiências apresentadas, maior a garantia de qualidade no desenvolvimento do grupo. Escutar sons, como os produzidos por batidas em várias partes do próprio corpo e pela manipulação de objetos, ouvir canções de roda, parlendas, músicas instrumentais ou as consideradas "de adulto" faz a diferença nessa fase. Além de ouvir e repetir um repertório já conhecido, a turma deve ser orientada a improvisar e criar canções, brincar com a voz, imitar sons de animais e confeccionar instrumentos.
Da mesma maneira, o ideal são atividades de artes visuais diversificadas. Uma boa prática inclui desenhos - e não o preenchimento de modelos prontos -, pinturas ou esculturas usando diversos materiais e possibilitar o contato com novos recursos visuais para ampliar as referências artísticas. As produções da classe ficam à disposição para que sejam observadas e comentadas e para que cada um reconheça o que é de sua autoria. 

5. Identidade e autonomia
Por que trabalhar  O bebê nasce em uma situação de total dependência e, pouco a pouco, necessita se tornar autônomo. Autonomia e identidade se desenvolvem simultaneamente e, mesmo num ambiente coletivo, é preciso dar atenção individualizada às crianças.
O que propor  As melhores experiências são as pautadas pelo relacionamento com os outros e pela demonstração de preferências.
É essencial oferecer possibilidades - na hora da brincadeira ou da merenda, por exemplo - para que os pequenos sejam incentivados a se conhecer melhor e a optar. Ao servir os alimentos sem misturá-los, o educador permite a cada um identificar aquilo de que mais gosta. Oferecer a colher para que todos comam sozinhos também é primordial. Por meio da observação, uns aprendem com os outros. Mesmo que no começo façam sujeira e demorem para se alimentar, aos poucos adquirem a destreza do movimento. 
A organização do ambiente em cantos de atividades é outro meio de favorecer o exercício de escolha, já que cada um define onde brincar, com quem e por quanto tempo. Para ajudar na construção da identidade, cabe ao educador chamar cada um pelo nome e ressaltar a observação dos aspectos físicos individuais. 
 
Fonte: Revista Nova Escola

O que a creche pode ensinar?

Entenda quais são as experiências de aprendizagem para crianças até 3 anos e saiba como cada uma delas influencia no desenvolvimento infantil


No Brasil, a ideia de um currículo para a Educação Infantil nem sempre foi aceita. O termo, porém, ganhou força na última década, quando passou a ser de fato compreendido como um conjunto de práticas intencionalmente planejadas e avaliadas - um projeto pedagógico que busca articular experiências e saberes da criança para inseri-la na cultura, capaz de prepará-la para encarar o Ensino Fundamental da melhor maneira possível.

Para Jean Piaget, o sujeito constrói seu próprio conhecimento, processo que se dá a partir da interação com os outros e com o mundo dos objetos e das ideias. Por isso, o currículo da creche deve apontar quais experiências de aprendizagem são fundamentais para o desenvolvimento da criança, levando-se em conta as principais conquistas deste período, como a marcha, a linguagem, a formação do pensamento simbólico e a sociabilidade. É este projeto pedagógico que vai orientar as ações e definir os parâmetros de desenvolvimento dos meninos e meninas.

Em 1998, o Ministério da Educação (MEC) publicou o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, documento que aponta metas de qualidade para garantir o desenvolvimento das crianças na creche e na pré-escola. Mas a elaboração de propostas curriculares municipais é bem mais recente.

Conheça, abaixo, os sete eixos de aprendizagem da creche organizados por NOVA ESCOLA para oferecer cuidado, segurança, acolhimento e condições para o desenvolvimento subjetivo e intelectual das crianças entre 0 e 3 anos.


1. Exploração dos objetos e brincadeiras
O brincar é o principal modo de expressão da infância e uma das atitudes mais importantes para que a criança se constitua como sujeito da cultura.
Quando brinca, a criança usa seus recursos para explorar o mundo, amplia sua percepção sobre o ambiente e sobre si, organiza o pensamento, além de trabalhar seus afetos e sensibilidades. Entre 0 e 2 anos, os bebês praticam os chamados jogos de exercício - as brincadeiras sensório-motoras designadas por Piaget, como quando os pequenos descobrem novos objetos ou imitam os gestos corporais e vocais de seus parceiros mais experientes, colocando em ação um conjunto de condutas que os ajudam a desenvolver suas potencialidades.
Por isso, desde o berçário, o professor deve observar e registrar as ações das crianças ao longo da brincadeira para propor desafios diferenciados, de acordo com a idade e a situação. O controle do corpo, os movimentos, as expressões e a exploração dos cantinhos - espaços da creche intencionalmente organizados para propor desafios - motivam os pequenos.
A partir dos 2 anos, as brincadeiras tradicionais, como as cirandas, são facilmente aprendidas e o faz de conta propicia a criação por meio de uma negociação de significados e regras compartilhadas. Quando brincam de faz de conta as crianças analisam aspectos da vida cotidiana e conquistam espaços de poder que as auxiliam a confrontar o mundo e os adultos. E é o faz de conta uma das principais marca da entrada da criança no jogo simbólico, no universo da cultura e da sociabilidade.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Proponha brincadeiras diárias de esconder; encaixar peças; construir pistas; experimentar as propriedades dos objetos: quais rodam e quais não, quais flutuam e quais não, quais são duros e quais são moles; jogar bola; cirandar; imitar gestos motores e vocais dos companheiros.
MINIGRUPO Brincar todos os dias é fundamental. Organize cirandas e brincadeiras de roda; brincadeiras de esconde-esconde; pega-pega; jogos com bola; faz de conta com uso de fantasias, marionetes e reprodução dos fazeres adultos.

2. Linguagem oral e comunicação
A linguagem é um bem cultural e é através dela que o pensamento humano se organiza. Na Educação Infantil é preciso garantir a constituição de sujeitos falantes por meio das brincadeiras, das cantigas de roda, dos jogos e na interação com os outros. No dia a di da creche é preciso trabalhar a expressividade das crianças intencionalmente.
A fala é o principal instrumento de comunicação dos pequenos com os professores e seus colegas. Desenvolver a oralidade, portanto, é uma das habilidades esperadas nos primeiros anos de escolaridade.
Para dominar a oralidade, os pequenos colocam em jogo muitas competências, como informar fatos, descrever, narrar, explicar, transmiti uma informação a outra pessoa, contar acontecimentos passados, manifestar opiniões, concordar e discordar, predizer, prever, levantar hipóteses, manifestar dúvidas, expressar sentimentos e emoções. Mesmo os bebês são capazes de compreender o que se passa ao redor, antes que comecem a falar. As interações sociais são fundamentais para que os gestos e balbucios evoluam para expressões orais concretas, e o professor tem o dever de acompanhar e estimular todo este processo.
Quanto à linguagem escrita, é o adulto quem mostra às crianças o significado dos livros. Antes mesmo da apreensão dessa linguagem, portanto, as crianças devem ter contato com materiais impressos - seja ouvindo histórias, seja manuseando-os. O objetivo é ampliar o repertório das crianças e ajudá-las a organizar melhor o pensamento.
Leia histórias para as crianças, escreva as histórias contadas oralmente pelos pequenos para que eles produzam seus primeiros textos, estimule a comunicação em grupo, valorize as garatujas e ensine a escrita do nome próprio ainda na pré-escola. A creche deve, também, ser uma porta para a descoberta da funcionalidade da escrita, que desperte a curiosidade e estimule o início do que será adiante desenvolvido como comportamento leitor. Segundo o psicólogo Lev Vygotsky (leia mais sobre Pensadores), é preciso fruir a linguagem que se usa para escrever e, portanto, as práticas de leitura são imprescindíveis na vida diária dos bebês.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO e MINIGRUPO O contexto rico de interações estimula a criança a expressar seus desejos, sentimentos e necessidades por meio do gestos, balbucios e das situações coletivas de comunicação. Organize rodas de conversa e atividades de observação e conte histórias. Deixe, também, que as crianças imitem os colegas e aprendam a organizar instruções para as próprias brincadeiras, seguindo receitas e regras.

3. Desafios corporais
Este eixo trata de um ponto importante de desenvolvimento. Embora os bebês se movimentem desde o nascimento, um longo caminho de aprendizagem precisa ser percorrido para que a criança domine seus movimentos, atribua significações a si, aos outros e ao mundo. As ações reflexas são, aos poucos, substituídas pela complexidade do sistema de coordenação motora - o que pode ser amplamente estimulado pelas brincadeiras e na organização dos cantos na creche, que oferecem obstáculos e desafios à movimentação.
Assim como no desenvolvimento da linguagem, o movimento pode também introduzir a criança no mundo simbólico. É um ato cultural, no qua as crianças tanto imitam, quanto criam. Conhecer o corpo inclui trabalhar diferentes áreas, como as ciências e as artes.
Por isso, o professor deve reconhecer os movimentos da criança sem considerá-los "indisciplina", mas registrando os avanços motores. É indispensável, portanto, que a escola ofereça espaços para a criança rolar, sentar, engatinhar, andar, correr, saltar, segurar objetos e arremessá-los, manipulá-los e encaixá-los.
Mantenha a regularidade das propostas que envolvem os desafios corporais e introduza, se possível, atividades esportivas, de dança e circenses ao cotidiano da creche.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Estimule que os pequenos explorem diferentes espaços através de diversos movimentos, como engatinhar, sentar, manipular objetos, arrastar-se, rolar (circuito de obstáculos: túneis, passar por baixo de..., pneus etc.). A partir da conquista da marcha, as crianças podem aprender a correr, saltar, pular, subir e descer com maior autonomia.MINIGRUPO Propicie a exploração dos desafios oferecidos pelo espaço por meio da coordenação entre movimentos simultâneos. Ofereça, também, orientação corporal com relação às noções de frente, trás, em cima, embaixo, dentro e fora.

4. Exploração do ambiente
Para que as crianças possam aprender e agir sobre o ambiente em que estão inseridas, os cinco sentidos são mobilizados. Desde muito pequenos, os bebês são curiosos e observadores e a creche é o lugar para transformar esta curiosidade em conhecimento - sobre os animais, as plantas, os lugares, a tecnologia e o comportamento humano.
Neste eixo, os pequenos desenvolvem as habilidades para compreender o mundo físico e o social, atribuir explicações para os fenômenos da natureza e da sociedade em que vivem. Começam levando praticamente todos os objetos à boca e, aos poucos, tornam-se capazes de interpretar, de modo bastante particular, fenômenos complexos, como a diferença entre o dia e a noite.
Para tanto, estimule a observação, a construção de problemas de investigação e faça com que as crianças criem, no dia a dia, hipóteses a serem desvendadas. Na pré-escola, os pequenos devem saber como observar fenômenos constantes e esporádicos, distinguir luz e sombra, quente e frio, liso e áspero, escolher critérios de classificação dos objetos, completar modelos e reconhecer materiais diferentes. Brincadeiras, experiências e jogos que envolvam estes conhecimentos são atividades fundamentais.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Proponha brincadeiras com água, areia, terra e pasta de maisena para a exploração de texturas e propriedades dos materiais, como a temperatura e a consistência. Faça com que as crianças reconheçam sons altos e baixos, propicie as explorações de cheiros com alimentos e objetos e apresente situações que ilustrem reações de causa e efeito, por meio de brincadeiras e interações.
MINIGRUPO Deixe que os pequenos atuem sobre objetos e materiais sob sua orientação. Estimule a criação de misturas; a observação de diferenças e semelhanças entre objetos; a elaboração de problemas simples; a convivência com regras; assim como a comparação de características físicas de lugares, pessoas e animais.

5. Identidade e autonomia
A criança se reconhece como tal a partir do reconhecimento do outro. À medida que são atendidos em suas necessidades básicas, os bebês identificam as pessoas que cuidam deles e aprendem a localizar-se no ambiente. Reconhecem que são distintos do restante do mundo ao levar os próprios pés e mãos à boca, antes dos seis meses. Em seguida, passam pelo reconhecimento da própria imagem no espelho, uma passagem fundamental para diferenciar o "eu" do outro.
Nas experiências de cuidado na creche, as crianças aprendem a vestir-se, pentear-se, alimentar-se e fazer sua higiene. Além disso, aprendem a sentir-se bem com esses hábitos. O professor - que é o principal parceiro da criança nas ações de autocuidado e precisa estar ciente do conteúdo simbólico de cada um desses hábitos - deve propiciar atividades contínuas de estímulo à autonomia, pois é com essas experiências que a criança entende as capacidades e inabilidades humanas e compreende as diferenças entre as pessoas como elementos de legitimidade. Com isso, os pequenos constroem sua forma de perceber e reagir às mais diversas situações, de acordo com possíveis regras de sociabilidade.
Na creche, a criança precisa aprender a lidar com a própria segurança. Espera-se que ao final da pré-escola os pequenos tenham hábitos regulares de higiene pessoal, controlem os esfíncteres - abandonando as fraldas por volta dos 2 anos - e auxiliem o adulto a vesti-la. Entre 2 e 3 anos, que expressem suas preferências, alimentem-se com talheres, não coloquem a mão suja na boca, não manuseiem objetos pontiagudos e busquem o próprio conforto. Por isso, a alimentação, a limpeza e organização dos espaços da escola, o conforto dos ambientes, as aprendizagens coletivas e as brincadeiras com água são pontos importantes, que precisam ser amplamente planejados pelos educadores.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO e MINIGRUPO Organize jogos interativos com adultos e crianças; faça com que os pequenos se familiarizem com a própria imagem corporal; estimule a comunicação com diferentes parceiros; ensine a apropriação de regras de convívio social e de hábitos de autocuidado; dialogue para ajudar as crianças a solucionar dúvidas e conflitos e para que reconheçam e respeitem as características físicas e culturais dos colegas.

6. Exploração e linguagem plástica
As crianças pequenas observam e atuam no mundo com curiosidade, sem obedecer a padrões previamente estabelecidos. O contato com as linguagens plásticas desde bebês estimula a capacidade de explorar formas, cores, gestos e sons. Para agir de forma produtiva nesse eixo, é fundamental valorizar a atitude investigativa dos pequenos. Uma creche com ambiente favorável e professores conscientes de que o processo dos pequenos é mais importante do que os produtos resultantes deste processo tende a formar crianças mais abertas a desafio expressivos e, portanto, às artes.
A creche deve propiciar muitos momentos de pesquisa, experimentação e variedade de materiais e suportes - que devem ser apresentados à crianças antes da realização de cada atividade. O trabalho frequente com melecas, giz, tintas feitas à base de pigmentos naturais, em cartazes, nas paredes da creche ou em folhas de papel é essencial.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Propicie o acesso a diferentes manifestações do campo visual - desenho, pintura, fotografia e estimule o reconhecimento e a exploração das primeiras marcas gráficas.
MINIGRUPO Nessa fase a criança forma um repertório de imagens de referência. Por isso, proponha diversas experimentações artísticas co melecas, tintas e misturas, valorize as garatujas e faça com que os pequenos reconheçam os próprios desenhos e explorem as relações de espacialidade.

7. Linguagem musical e expressão corporal
Por volta dos vinte dias de idade os bebês são capazes de reconhecer a voz materna. Antes disso, no entanto, já estão imersos no mundo sonoro e conseguem distinguir a voz humana de outros ruídos. O primeiro contato com a música, nas cantigas e brincadeiras maternas, é essencial para que a criança crie vínculos - fenômeno que tende a ampliar-se no berçário, quando o bebê conhece uma profusão de sons e o professor abre um novo canal comunicativo. As músicas ligadas a gestos e a brincadeiras tornam-se fontes inesgotáveis de exploração. Com alguns meses de vida, a criança passa a chacoalhar, bater e interagir com objetos diversos, em busca de novos sons.
Para que os pequenos desenvolvam percepções de timbre, duração, altura ou intensidade sonora - mesmo que não saibam nomear essas características na creche - o professor deve cantar muito, tanto para o bebê, quanto nas atividades em grupo, além de estimular os pequenos a ouvir música, independentemente da idade. O professor tem a responsabilidade de ampliar o repertório das crianças, apresentando canções regionais e folclóricas. Assim que possível, deve organizar momentos para que as crianças acompanhem o canto utilizando instrumentos, batendo palmas ou coreografando gestos, sem exigir o ritmo exato. Desde cedo, os pequenos são capazes de reconhecer suas canções favoritas pelo movimento corporal. Jogos musicais, canções, parlendas e trava-línguas são boas atividades cotidianas.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Valorize os momentos de percepção e de reação aos sons ambientes, o reconhecimento de vozes familiares e de músicas favoritas pelo movimento corporal, a produção de sons ao bater, sacudir ou chacoalhar objetos, assim como a utilização do corpo e da própria voz.
MINIGRUPO Proponha desafios de canto - individuais ou em grupo -; jogos e brincadeiras musicais. Relacione a música com a expressão corporal e a dança e ensine às crianças como identificar silêncios, pausas, sons da natureza, da cultura e passagens sonoras. Estimule-os, também, a escolher suas canções favoritas.

Fonte: Revista Nova Escola

Risquinho, bolinha ou número para contar

Os pequenos debatem formas de registro escrito e aprendem sobre o sistema numérico
Um bom trabalho didático sobre o sistema de numeração e registros escritos deve prever situações em que as crianças possam explorar as diversas formas de notação, refletir sobre a adequação de cada uma delas em relação às necessidades e discutir sobre o significado da representação por meio dos números.


1.    Registro de quantidades Leve uma série de objetos para a sala de aula e peça que as crianças contem e registrem a quantidade total. Problematize as diferentes formas de registro. 

2.    Comparação de anotações Peça que os pequenos comparem as anotações e discuta com todos o que é necessário para que um registro seja bom. 

3.    Guerra dos dados Separe as crianças em duas equipes e convide-as a jogar o dado uma vez por rodada. Peça que um integrante de cada time vá anotando as pontuações no quadro. 


4.   Estratégias para somar Na hora de contar os pontos, observe quais estratégias as crianças utilizam para calcular com base nos diferentes registros. Converse com elas sobre quais dele são mais apropriados para cada situação.

Fonte: Revista Nova Escola

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Leitura e escrita na pré-escola

Aos 4 e 5 anos, os pequenos estão cercados por textos e têm muitas ideias sobre a língua escrita.
Mensagens, palavras, frases, textos. Compreender e ser compreendido por meio da escrita. Eis a magia do ler e escrever. Porém, a melhor época para se iniciar no mundo das letras tem sido um tabu ao longo dos anos.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil orientam a "articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural". A verdade é que, desde muito novas, elas têm acesso à linguagem escrita em seu dia a dia e, aos 4 e 5 anos, estão em plena fase de investigação desse objeto da cultura, inclusive nos suportes digitais. Exploram o teclado do computador, veem o bilhete à mão preso na geladeira, reconhecem os produtos na prateleira do supermercado, os nomes dos programas na televisão e as placas de sinalização. A escrita está por toda parte. Postergar a interação com ela não é uma boa opção. 
Para favorecer o desenvolvimento dos pequenos, vale a pena ensinar a usar as letras em situações reais de leitura e escrita, propiciar momentos de reflexão sobre elas, conversar sobre suas denominações e promover a relação com palavras e partes de palavras conhecidas, como os nomes de amigos e parentes ou os títulos de histórias.


Fonte: Revista Nova Escola

DICAS QUE PODEM AJUDAR A ORGANIZAR A VIDA DE SEU FILHO

1. O espaço

Prepare um espaço em casa (qualquer cantinho serve!) com objetos, cores e sons adequados, propício para que seu filho vá descobrindo o mundo a sua volta. Ele deve perceber esse mundo, que não deve assustá-lo, e sim atraí-lo! Cuidado com a hiperestimulação. Certos momentos devem ser de contemplação e de relaxamento apenas. A psicanalista Vera Tschiptschin Francisco lembra que assim como os adultos, a criança pequena tem a necessidade de viver momentos de não fazer nada, sem nenhuma atividade, de estar sozinha, apenas "observando" o mundo a sua volta.

2. Os horários

Organize uma rotina que seja possível de seguir e mantenha os horários para as etapas do dia a dia acontecerem regularmente: hora de comer, brincar, tomar banho e dormir. A constância da programação traz segurança à criança, que passará lidar de maneira mais equilibrada ao movimento diário. Entretanto, Vera Tschiptschin Francisco ressalta novamente que cada família pode ajustar suas possibilidades internas e externas para organização dessa rotina. Dá o exemplo do sono da tarde: ele precisa acontecer, porém há pais que estabelecem esse horário e seguem um ritual de levar o bebê para o berço em determinada hora, independente da sua manifestação de cansaço. Outros pais aguardam até que surjam os sinais de sono, antes de colocá-lo para dormir. Não existe uma forma correta. Existe o que funciona para aquela família!

3. As refeições

A alimentação ganha na qualidade com a regularidade do horário e a forma que acontece. É importante com seu filho coma no mesmo lugar e no mesmo horário. Se um dia tem a opção de comer brincando ou sentado no sofá na frente da televisão, não entenderá porque não pode fazer isso todos os dias. Portanto, esse tipo de situação não é recomendável. Reserve essas variações para quando estiverem fora de casa, por exemplo. Caso a rotina seja alterada, é recomendável que se deixe bem claro para a criança o motivo dessa variação naquele dia e se preparar com uma dose extra de paciência para acompanhar os efeitos que essa variação pode causar em seu filho. Mesmo ele seja um bebê, deve-se conversar com ele: "estamos na casa da vovó de noite porque é o aniversário dela!". Por outro lado, cuidado para não exigir da criança um comportamento à mesa que não tem estrutura para aguentar. Se precisar sair da mesa para dar uma voltinha na sala e retornar com mais paciência para o ritual da refeição, não há problema nenhum.

4. O sono

O horário de dormir, o ritual de como adormecer e a quantidade de horas dormidas são fundamentais para um dia seguinte tranquilo. O sono é reparador. O corpo da criança necessita dessas horas para se recuperar de tudo que aconteceu no dia anterior. O ritual de ir para cama deve ser claro para a criança. Deve ser precedido de brincadeiras tranquilas, de uma história contada e de uma música relaxadora. Assim, essa hora não será tão terrível. Mesmo porque, o ritual esclarece para a criança que irá se repetir no dia seguinte (brincadeira calma antes de dormir).
Por vários os motivos inerentes ao nossa vida atribulada, eventualmente, não será possível cumprir o ritual de dormir da criança. Faz parte! Nesses casos, porém, você precisa se munir de uma dose extra de paciência, pois, provavelmente, seu filho demonstrará seu desagrado. Estará no direito dele! Essas situações acabam surgindo como um treino para que seu filho experimente lidar com mudanças e que vá se abrindo para elas.

5. Os cuidados

Cuidar de si e do outro faz parte da rotina das pessoas da casa. Mostre isso a ele! Diga em voz alta: "Vou preparar um banho bem gostoso para você!" ou "Papai vai ler uma história para você dormir!". Conforme seu filho vai crescendo, vá, gradualmente, transferindo para ele algumas responsabilidades. Peça, por exemplo, para que ele mesmo guarde brinquedos e arrume o quarto. Confie na capacidade dele de cuidar dos seus pertences e de si mesmo. Passe a auxiliá-lo no banho, ao invés de fazer tudo por ele. Sonia Madi, também lembra da importância de incentivar a criança a fazer conquistas. "é importante perceber que tipo de apoio ela precisa para ganhar confiança se arriscar a ir além, sem riscos". Dê dicas, acompanhe de longe e faça apenas o que ele não conseguir. Com isso, você o estará preparando para assumir outro papel na sua própria rotina.

6. As escolhas

Aos poucos, vá dando a ele a oportunidade de fazer pequenas escolhas. Se até certo dia, você separava toda a roupa para ele vestir após o banho, chegará a hora de passar para ele a decisão de que camiseta vestir e qual sapato calçar. Esteja preparado porém, para aceitar as escolhas equivocadas. Ele pode escolher usar uma camiseta de manga comprida em pleno dia de verão. Mas, isso faz parte desse aprendizado. Isso dá mais trabalho, mas é fundamental para seu desenvolvimento e para a criança ir se percebendo com sujeito do mundo e consiga incorporar essa nova tarefa à sua rotina com mais naturalidade. Essas pequenas escolhas darão embasamento para que seu filho passe a fazer escolhas maiores na sua rotina: desenhar ou descer para brincar no parquinho.

ROTINA: GARANTIA DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Para nós, adultos, rotina muitas vezes é sinônimo de horários rígidos, normas, regras, monotonia e chateação. No entanto, isso não é verdade quando o assunto diz respeito aos bebês e às crianças pequenas. 
Estudos mostram que estabelecer uma rotina traz segurança aos pequenos; além disso,auxilia no desenvolvimento infantil, criando condições para que aprendam mais e melhor, visto que aprendem, também, por meio da repetição. Você pode estar se perguntando: Como estabelecer uma rotina estável e segura para meu filho, se a minha própria rotina é tão agitada? 
É importante estar convencido de que a rotina faz bem e que não há nada de complexo em estabelecê-la. Para isso, será preciso ter paciência, persistência e boa vontade em adaptar alguns horários e costumes. 
A rotina infantil consiste na repetição diária (e no mesmo horário) de alguns procedimentos, com a intenção de evitar a ansiedade e passar segurança à criança, demonstrando-lhe que o seu mundo é um lugar seguro, onde suas necessidades serão supridas. Os principais elementos que compõem a rotina de uma criança de 0 a 3 anos são: alimentação, sono, higiene e muita brincadeira. 
A seguir, estão listadas algumas atitudes simples que poderão auxiliar você a criar uma rotina em casa, considerando esses fatores. 

- Alimentação: a rotina a ser estabelecida com a alimentação do bebê começa quando ele experimenta os novos alimentos (geralmente, após os 6 meses). Nesta fase, a regularidade de horários e da própria alimentação contribui muito para o desenvolvimento infantil. Por isso, é importante determinar um local apropriado para que a alimentação ocorra e conversar com o bebê, contando-lhe o que está acontecendo e o que vai comer. Essas atitudes auxiliarão muito na descoberta de novos gostos, cheiros e na criação de hábitos para uma vida mais saudável. 

- Sono: o sono é uma grande necessidade da criança, pois enquanto dorme, os hormônios do crescimento são liberados. Assim, ela precisa dormir para crescer. Algumas crianças relutam neste momento, ficando muito irritadas. Por isso, é necessário criar alguns hábitos, como: determinar um horário para o sono; oferecer um banho quentinho e aconchegante; colocar uma roupa limpinha; ler uma história; entoar uma canção de ninar (aquela do “seu tempo”), tudo isso acompanhado de muito carinho e cafuné. 

- Higiene: os horários para o banho e troca de fraldas não devem ser rígidos, pois precisam respeitar a necessidade do momento. Mas, lembre-se de que o banho, antes de dormir, é uma prática relaxante, que pode integrar a rotina dos pequenos. 

- Brincadeiras: criar um cantinho especial de brincadeiras em casa e oferecer à criança bastante tempo para brincar irão potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento dos pequenos. Com base nessas sugestões, crie uma rotina em sua casa, respeitando os horários e os costumes da família; porém, cuidado para não causar estresse no ambiente familiar, pois o objetivo é garantir tranqüilidade e segurança a todos. Lembre-se de que a rotina faz bem e os pequenos gostam!

Fonte: Editora Positivo