Em todas as regiões do Brasil, diretores e coordenadores pedagógicos
dizem cultivar uma relação harmoniosa e propícia ao bom desenvolvimento
das atividades escolares.
uma das ações mais importantes para que a escola cumpra seu papel de
ensinar a todos com qualidade - a formação continuada de professores -
ainda necessita de mais atenção por parte da dupla gestora.
Para afinar os ponteiros e avançar rumo a esse horizonte comum, é
preciso que a direção garanta as condições básicas para a formação
continuada.Uma delas é a reunião periódica que deve acontecer entre os gestores. O
ideal é que os encontros sejam semanais e que aconteçam em um ambiente
tranquilo. "Conversar com pressa, em pé, na porta da diretoria, não
resolve nada.
O primeiro passo é estabelecer o cronograma de trabalho e depois pensar
nas pautas das reuniões. Não podem ficar de fora temas como:
aprendizagem, as demandas dos professores para que possam ensinar
melhor, a movimentação dos alunos, os assuntos que devem ser levados ao
conselho escolar, o planejamento e o acompanhamento dos projetos
institucionais, a condução das reuniões de pais, os formatos escolhidos
para divulgar interna e externamente o trabalho da escola e prestar
contas à comunidade e as semanas de planejamento e avaliação.
É natural que os aspectos abordados estejam mais ou menos relacionados à
atuação de cada um. Torna-se fundamental, portanto, que ambos levem
para a discussão todos os elementos que estiverem sob sua alçada. O
diretor, por exemplo, pode tabular os números da movimentação escolar
(matrículas, frequência, evasão, repetência e distorção idade-série) e
compartilhá-los com o coordenador. Já quem trabalha na coordenação
costuma estar mais por dentro das questões didáticas e é interessante
compartilhar resultados, problemas e dúvidas com a direção.
domingo, 15 de julho de 2012
A atuação do trio gestor
Fazer uma escola atingir bons resultados na aprendizagem dos estudantes e
oferecer uma Educação de qualidade é uma responsabilidade complexa
demais para ficar na mão de apenas uma pessoa. Por muito tempo, somente o
professor foi responsabilizado por isso. Porém a sociedade foi
percebendo que o profissional da sala de aula, sem a formação adequada e
o apoio institucional, não é capaz de atingir sozinho os objetivos
educacionais almejados. Dos anos 1970 para cá, uma série de pesquisas,
realizadas principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, apontou
que a atuação de outros atores também influencia no desempenho dos
alunos. Entre eles, está a dos profissionais que compõem a equipe
gestora da escola. São eles:
- o diretor, responsável legal, judicial e pedagógico pela instituição e o líder que garante o funcionamento da escola;
- o coordenador pedagógico, profissional que responde pela formação dos professores; e
-
o supervisor de ensino, representante da secretaria de Educação que dá
apoio técnico, administrativo e pedagógico às escolas, garante a
formação de gestores e coordenadores e dinamiza a implantação de
políticas públicas.
Como as diversas partes de um jogo de
encaixe, essas funções se articulam formando um bloco coeso para
garantir o sucesso da aprendizagem. A denominação dos cargos varia de
acordo com a rede e eles podem ser exercidos por uma ou mais pessoas.
A função de cada um e o trabalho em conjunto
O diretor
é o gestor escolar por excelência, aquele que lidera, gerencia e
articula o trabalho de professores e funcionários em função de uma meta:
a aprendizagem de todos os alunos. É ele quem responde legal e
judicialmente pela escola e pedagogicamente por seus resultados - essa
última atribuição, a mais importante, é às vezes esquecida.
Já o coordenador pedagógico
deve ser o especialista nas diversas didáticas e o parceiro mais
experiente do professor. É ele quem responde por esse trabalho junto ao
diretor, formando assim uma relação de parceria - e cumplicidade - para
transformar a escola num espaço de aprendizagem. O que ocorre em muitos
casos é que, sem formação adequada, ele acaba assumindo funções
administrativas - e a formação permanente fica em segundo plano ou
desaparece.
O supervisor, terceira peça do trio
gestor, é o funcionário destacado pela Secretaria de Educação,
geralmente um educador, para dar apoio às escolas e fazer a interface do
Executivo com elas. As redes mais bem estruturadas dispõem de uma
equipe de supervisores que divide responsabilidades e se articula para
fazer a orientação dos diretores e apoiá-los nas questões do dia a dia,
formar os coordenadores pedagógicos e os professores e garantir a
implementação das políticas públicas, que são as orientações oficiais
que dão unidade à rede. Beatriz Gouveia, coordenadora do Programa Além
das Letras, do Instituto Avisa Lá, em São Paulo, que também faz formação
de educadores, afirma que esses técnicos da Secretaria devem ser os
grandes parceiros da equipe escolar: "Com a experiência que têm, eles
podem garantir as condições para que todas as escolas tenham um bom
desempenho".
Fonte: Revista Nova Escola
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Sete conselhos para ajudar crianças que gaguejam
1. Fale com a criança sem pressa e com pausas frequentes. Quando seu
filho terminar de falar, espere alguns segundos antes de você começar a
falar. A fala lenta e relaxada é muito mais eficaz do que criticar ou
dizer: fale devagar, repita mais devagar.
2. Reduza o número de perguntas ao seu filho. As crianças falam mais
livremente ao expressar suas próprias idéias ao invés de responder às
perguntas dos adultos. Ao invés de fazer perguntas, faça comentários
sobre o que seu filho disse, mostrando que você está prestando atenção.
3. Utilize expressões faciais e linguagem corporal para demonstrar
ao seu filho que você está mais atento ao conteúdo da mensagem do que à
sua forma de falar.
4. Reserve alguns minutos, todos os dias, para dar atenção ao seu
filho. Deixe que ele escolha o que gostaria de fazer. Permita que ele
dirija as atividades, decidindo se quer falar ou não. Quando você
falar, utilize uma fala lenta, tranqüila, relaxada e com pausas
frequentes. Este momento calmo pode aumentar a auto-confiança da
criança pequena, porque ela vai saber que o pai ou a mãe aprecia a sua
companhia. Conforme a criança se torna mais velha, pode ser um momento
em que se sente confortável para falar de seus sentimentos e
experiências com o pai ou a mãe.
5. Auxilie todos os membros da família a aprender a escutar e
esperar sua vez de falar. Para as crianças, principalmente para as que
gaguejam, é mais fácil falar quando há poucas interrupções e quando
contam com a atenção do ouvinte.
6. Observe como você se relaciona com seu filho. Sempre que puder,
mostre que você está prestando atenção ao que ele está falando e que
ele pode utilizar o tempo que precisar para falar. Procure evitar a
crítica, o falar rápido, as interrupções e as perguntas frequentes.
7. Acima de tudo, faça seu filho saber que você o aceita como ele é.
O mais importante para o seu filho será o seu apoio, quer ele gagueje
ou não.
Fonte: 7 Ways to Help the Child Who Stutters
Autores: Barry Guitar & Edward G. Conture
Tradução: Ignês Maia Ribeiro. Revisão: Sandra Merlo.
Fonte: 7 Ways to Help the Child Who Stutters
Autores: Barry Guitar & Edward G. Conture
Tradução: Ignês Maia Ribeiro. Revisão: Sandra Merlo.
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