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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

PROJETO POESIA

Objetivos

· Brincar com a sonoridade das palavras.
· Ampliar o repertório literário.
· Construir maior conhecimento sobre o gênero literário em questão.
· Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto vai transmitir.
· Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção com maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
· Aprender a se expressar em grupo.

Conteúdos

· Escuta e produção oral
· Leitura

Tempo estimado: Quatro meses

Material necessário:  Livros variados de poesia de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli e Mário Quintana, entre outros.

Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade
de membros superiores)
Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem ser solicitados aos serviços de saúde, organizações e entidades ou serem confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno orientações gerais para uso de recursos funcionais.

Desenvolvimento
· 1ª etapa
Acomode os estudantes em roda e leia algumas poesias para eles. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor. Flexibilização para deficiência física  (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores).
Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas.
· 2ª etapa
Sugira que os estudantes pesquisem com os familiares se eles conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias com base nessas contribuições e de visitas à biblioteca. Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores).
Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico.
· 3ª etapa
Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.
· 4ª etapa
Proponha ao grupo organizar um sarau de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou texto para que possam levar para casa). Mesmo que não saiba ler convencionalmente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.
· 5ª etapa
Promova situações de escrita a partir de algumas poesias trabalhadas. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando,recortar e ordenar versos para formar a poesia, escrita espontânea de
títulos.
Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente como escrever. A tarefa é facilitada, no caso do gênero em questão, por causa das rimas e repetições constantes.
Você pode também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, o título com o nome do autor ou ainda alguma ilustração relacionada ao título, sempre usando poesias memorizadas pela garotada.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adaptado. Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio.
6ª etapa
Promova a produção de um folder para ser distribuído aos convidados no dia do sarau. Você poderá propor a escrita de algumas poesias em duplas. Nesse caso, as crianças com hipóteses de escrita mais avançadas podem ser as responsáveis pela a escrita e as demais por ditar a elas o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão por dois motivos: para que os estudantes possam avançar em suas produções e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez queserá distribuído ao público convidado para o evento.
· 7ª etapa
Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.
· 8ª etapa
Apresente a gravação. As crianças devem fazer uma autoavaliação quanto à entonação e expressão de voz, fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.

Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência, numa parceria com colegas ou com você.

Produto final
Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores e familiares.

Avaliação
Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.

PROJETO PRIMAVERA

JUSTIFICATIVA: Vivenciar a alegria da estação com a presença multicolorida das flores, levando a criança a contemplar as suas maravilhas e o bem-estar que a convivência da natureza proporciona.

OBJETIVOS:
Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa, as linhas, as cores, os aromas, as medidas, os numerais, formas, texturas e as conseqüências.
Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.
Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.

CONTEÚDO:
Atividades orais e escritas;
Plantio de diferentes mudas;
Floreira;
Jogos: Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo de Flores;
Brincadeiras;
Músicas e Danças;
Móbiles;
Culinária (apresentação de chá);
Pinturas, Dobraduras e Recortes;
Matérias recicláveis (sucatas);
Histórias com fantoches;
Confecção de livros;
Técnicas de pintura;
Máscaras de flores trabalhadas;
Argila;
Massinha de modelar;
Confecção de esculturas em flores;
Painéis;
Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas;
Exposição de telas – Juscelino Soares (Girassol);
Passeio à floricultura – Rosa de Sharon.

MATERIAS UTILIZADOS:
Papéis (sulfite, cartolina, color set, jornal, bubina, crepom, laminado).
Palitos de churrasco; Garfinhos de madeira.
Sucatas (garrafa pet de diferentes cores e tamanhos; tampinhas de plásticos).
Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, régua, gliter.
Agulha de costura, fio de náilon, barbante, fita adesiva transparente, botão, pincel, E.V.A. tela.
Sementes e mudas.

CULMINÂNCIA: Exposição da mini floricultura (natural e artificial), degustação de chá.

AVALIAÇÃO: Avaliação continua; Coletivo: plantações e passeio; Grupos: (meninos/meninas), atividades desenvolvidas em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA:
- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - Ministério da Educação e Deporto. Brasília, 1998.
- Revista Nova Escola – Setembro 2006.
- Revista: Guia Pratico para Professoras da Educação Infantil.
- Projetos Escolares – Educação Infantil.

- Com a voz da Eliana tem a música Primavera e também um pout-pourri das canções a Cigarra e a Formiga, As Estações, e Lá vem o Sol. ( Algumas crianças podem estar vestidas com asas de borboletas confeccionadas por elas próprias e outras com flores )

- No CD Arca de Noé tem uma linda canção denominada Girassol cantada pela Jane Duboc - também é uma opção. ( Uma coreografia com os alunos vestidos de girassol )

- A montagem de um painel da seguinte maneira: cada dia um elemento da natureza: flor, uma arara, uma borboleta e assim sucessivamente... todos os alunos executam o trabalho artistico e cada dia um irá para o painel. Se for possível, associar uma música a cada elemento que for exposto. Importante que haja a participação de todos os alunos.

- Lembrancinha: Um copinho de gelatina ou de refrigerante recheado de jujubas com uma plaquinha em forma de flor desejando feliz primavera - é simpático e as crianças amam.

- Plantar sementes de flores na escola e dar de lembrança um vasinho pequeno com um saquinho de terra e flores para as criancas montarem como pais em casa também.

- Para os maiores: O dia que marca o início da primavera é muito especial. A duração do dia, parte clara, e da noite é a mesma. A partir dai as noites serão cada vez menores e o clima se torna mais quente. Observar pode ser uma atividade interessante.

O que o Professor quer resolvido ?‏

As respostas ficaram concentradas em cinco grandes blocos, entretanto por tratar-se de assuntos que requerem profundas discussões, limitar-me-ei apenas em levantar alguns questionamentos para que toda a Equipe da Escola seja inspirada a discutir o assunto.

1) Maior participação, motivação e envolvimento dos alunos

A falta de participação, motivação e envolvimento dos alunos é algo relativamente fácil de ser solucionado. A chave para este problema está em levantar os INTERESSES dos alunos. Pense: quais são os interesses dos meus alunos? Quais músicas eles gostam? Quais locais eles freqüentam? Quais revistas eles lêem ? Quais assuntos eles discutem ? Quais programas eles assistem ? Qual é moda que eles vestem ? Quais são as bandas que eles curtem.

Com estas informações em mãos faça ajustes nas abordagens e estratégias quando for trabalhar o curriculum.

2) Ter novas estratégias para alunos com dificuldades de aprendizagem

As pessoas apresentam três Estilos de Aprendizagem que são: Visual, Cinestésico e Auditivo

O ambiente Escolar, infelizmente só prioriza o Estilo Visual, portanto é natural que os alunos que apresentam dificuldades são justamente aqueles cujo estilo difere do estilo utilizado em sala de aula.

A saída é o Professor buscar trabalhar com a diferenciação pedagógica, pois só assim atenderá as necessidades de todos os alunos.

3) Indisciplina dos Alunos

A indisciplina ocorre na Escola quando não há um Plano de Gerenciamento da Sala de Aula ou um Plano de Relacionamento Professor e Aluno. E em muitos casos é porque está faltando ambos.

4) Envolvimento dos Pais/Família

A Escola precisa desenvolver novas estratégias para fazer com que a Família participe mais da vida escolar dos filhos. Crie Projetos específicos envolvendo os Alunos e as suas Famílias. Faça mudanças nas Reuniões de Pais.

Promova Encontro de Pais para troca de experiências no que refere-se a educação dos filhos. Fique a vontade para utilizar os textos do blog www.comoeducarosfilhos.com.br nas suas Reuniões de Pais.
5) Violência, Conflitos, Bullying

Gestores e Professores estão sofrendo com a violência nas Escolas, pois as situações de conflito ocorrem diariamente. Há problemas de violência física, verbal, de cunho psicológico, problemas com drogas, depredações, roubo, brigas na frente da escola, etc ?

O bullying pode ser solucionado iniciando trabalho sobre relacionamento humano junto aos alunos, onde será trabalhado respeito ao próximo, boas maneiras e valores e cabe ao Professor e Família esse trabalho.

Assim como o nosso país conta com Políticas de Segurança Pública, é preciso que a Escola e Professores saibam quais são as ferramentas que podem dispor no que tange a esta questão.

Para isso levante quais são os órgãos de Segurança que podem ser acionados. A Escola pode contar com Ronda Policial ? Há Posto Policial Comunitário no bairro ? Há um Conselho Tutelar ? Que outras medidas de segurança a Escola pode criar ou implantar ?

No Regimento Escolar, Plano de Curso, Plano Pedagógico foram definidas diretrizes de segurança para a Escola ? Quais medidas a Escola tomará no que refere-se a : drogas, violência física, depredações, roubo, recebimento de alunos infratores, ameaças, etc ?

Todos na Escola sabem sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e a Constituição Brasileira ? Lembre-se: Criança tem direitos e os Adultos também, somos todos iguais perante a Constituição Brasileira, por esta razão temos direitos e deveres.

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

Problemas e Soluções para a sala de aula‏

O que poderia tornar mais efetivo o seu trabalho em sala de aula ?

1) se os alunos tivessem mais disciplina............................................ 42 %

2) se os alunos tivessem mais interesse em estudar............................ 40 %

3) se os pais valorizassem e apoiassem mais o trabalho do professor......18 %

Se os alunos tivessem mais disciplina:

A indisciplina é um problema que aparece em muitas salas de aula. É preciso que o Professor observe dois fatores a respeito da indisciplina: em quais momentos ela ocorre e como essa indisciplina se configura.

Analisando quando a indisciplina ocorre você observará em quais momentos a sala de aula fica tumultuada, é na hora das execução das tarefas no caderno? É na hora de copiar algo do quadro negro? É no momento de trabalho em grupo? Na hora da explicação de um conteúdo novo ? na hora da correção de exercícios?

A indisciplina ocorre em forma de conversas em voz baixa? Em voz alta? Na forma de ofensas ? de desrespeito? Desobediência ? rebeldia? Provocações ? gracejos/ piadas fora de hora ?

Saiba que a correção desse tipo de “ indisciplina “ poderá ser feita por meio da criação de procedimentos para o gerenciamento da sala de aula, no que concerne às normas, conseqüências, gerenciamento do tempo, execução de tarefas, etc.

Se os alunos tivessem mais interesse em estudar:

O eterno sonho de todo Professor é entrar na sala de aula e encontrar todos os alunos dispostos a estudar, todos interessados e motivados, ávidos por aprender. No entanto a realidade é totalmente oposta. Na Universidade nos ensinam (ou tentam) estratégias, metodologias, filosofias de ensino, etc, porém, nada, ou quase nada é dito ou ensinado no que refere-se a fazer o aluno ter interesse, prazer, paixão por aprender.

Encare da seguinte forma: se você tem fome é muito provável que você ficará todo tempo em busca do alimento para saciar a sua fome. Com o conhecimento também deveria ser assim. O fato é que a “ comida” que está sendo levada para a sala de aula e o “modo de prepará-la” não estão sendo nada atraentes em despertar a “ fome” nos alunos.

Solução: aprender novas maneiras de preparar esse alimento e lançar mão de novas estratégias para fazer o aluno ficar “ faminto”.

Se os pais valorizassem e apoiassem mais o trabalho do Professor:

Seria o ambiente perfeito se os Pais participassem mais da vida escolar dos filhos, e que também valorizassem mais o trabalho que o Professor realiza. Não podemos entrar na casa do aluno e mudar a rotina familiar, porém, podemos mostrar aos Pais quais princípios defendemos e praticamos e então estaremos deixando claro a nossa medida de valor.

Ao adotarmos uma postura onde defendemos e praticamos certos valores (generosidade, ética, respeito, justiça, excelência, etc) estaremos ensinando aos outros como desejamos ser tratados. No entanto não devemos ficar frustrados se o mundo não nos tratar de maneira adequada. Afinal , quando temos valores e princípios somos regidos por eles e não pelos outros.

O Professor deve ter a convicção dos valores e princípios que regem sua vida, para não ficarem frustrados e angustiados com a falta de valores das outras pessoas. Cada um tem a sua medida de valor, podemos escolher sermos medidos pelo o que os outros acham de nós, ou criar a nossa própria medida de valor.

Claro que, sermos reconhecidos, valorizados e apoiados massageia o nosso ego e nos deixa com a sensação de dever cumprido, porém o que nos torna excepcionais ou medíocres são os nossos valores, ou a falta deles. Pense nisso !!

Criar novos procedimentos para o efetivo Gerenciamento da Sala de Aula, bem como aprender novos jeitos de ensinar, está totalmente nas mãos do Professor. Lembre-se, você tem o poder para fazer isso.

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dislexia

Você tem alunos “ distraídos” na sua sala de aula? A alunos que parecem estar aprendendo normalmente, porém na hora de realizar uma atividade escrita se perdem e não conseguem ?

Abaixo segue o link de um Ebook chamado João Preste Atenção, que trata sobre a Dislexia.
http://www.sosprofessor.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/11/JoaoPresteAtencaoSOS.pdf

terça-feira, 22 de julho de 2014

12 dicas para tornar suas manhãs mais produtivas

Para algumas pessoas, as primeiras horas do dia são as piores para se fazer qualquer coisa. Enquanto que, para outras, é o oposto: elas são as melhores. O fato é que o modo como você passa o período da manhã pode ajudar seu dia a ser mais produtivo e agradável.
Montar hábitos matutinos no seu dia a dia não é necessariamente rápido ou fácil, mas é possível. Leo Babauta, que é criador do blog Zen Habits, autor de cinco livros sobre maneiras de se viver melhor e ainda instrutor para cursos de mudança de vida, dá dicas de como ele próprio atua em todas as suas manhãs.
- A ideia é: se você quer viver melhor e ser mais produtivo, comece a levantar mais cedo;
- Beba água logo em seguida, planeje e atue nas três tarefas mais importantes que você quer colocar em prática neste dia;
- Alimente-se, prepare um lanche nutritivo para si e também para os que vivem com você;
- Leia. Estimule sua mente e relaxe antes de se preparar para o resto do dia;
- Exercite-se. Ande de bicicleta, faça natação ou medite. Faça com que sua vida tenha um equilíbrio entre mente e corpo;
- Por fim, tome um banho para completar a manhã.
Porém, antes de tudo isso, um bom dia começa com uma grande noite de sono, portanto, descanse. Como?
- Vá para a cama na hora certa;
- Evite cafeína ao final do dia;
- Coma pelo menos três ou quatro horas antes de dormir;
- Beba meia xícara de chá de camomila uma hora antes de dormir;
- Faça algum alongamento leve, aproveite e tome um banho quente em seguida;
- Evite o contato com telas de eletrônicos por uma hora antes de dormir.
Fonte: EcoD

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Como encontrar Deus nas pequenas coisas:

-  Observe a natureza, cultive calma e silêncio.

-  Aprenda a dedicar seu tempo as coisas simples, como as crianças. Pise em poças d’água, faça castelos de areia, aprenda a jogar ioiô, pule corda, ande de pés descalço.

-  Quando acordar de manhã dirija seu olhar a lugares inesperados. Observe os desenhos dos veios de madeira em seu quarto, a curva dos lábios do seu namorado ou namorada, os fios de cabelo de um filho, a beleza da comida no prato. E tenha certeza: Deus vai estar lá!"

Principais tipos de Deficiência física

Principais tipos de Deficiência física:

Apenas para efeito de esclarecimento, listamos os tipos mais comuns de deficiência os quais os 
Professores terão contato em sala de aula:

- Paraplegia: quando a criança não tem os movimentos da cintura para baixo
- Tetraplegia: quando a criança não tem os movimentos do pescoço para baixo
- Hemiplegia: quando a criança não tem os movimentos de um dos lados do corpo

É comum que a criança que seja Paraplégica ou Tetraplégica necessite do uso de cadeiras de rodas. Já a 
criança que apresenta Hemiplegia possivelmente fará uso de muletas ou andador.


Terapias: 

A Família estará orientada a providenciar terapias com Fisioterapeuta, Psicomotricista, e no caso de 
Hemiplegia também tratamento com Fonoaudiologia, bem como outras conforme o caso.


Instalações Necessárias:

Para receber crianças e jovens com este perfil, a Escola deverá ter as suas instalações estruturadas de 
modo a propiciar conforto e praticidade de locomoção tais como: rampas e corrimão para apoio. Dispor de um
Funcionário que possa locomover a criança/jovem a lugares que tenham escadas ou sejam de difícil acesso,
de modo que a criança não seja excluída de nenhuma atividade devido às barreiras arquitetônicas.


Trabalho Pedagógico:

O trabalho pedagógico da criança com deficiência física deverá ser adaptado conforme a sua necessidade. 
Caso o impedimento seja nos braços e mãos, há que adaptar as atividades e/ou estratégias. 

Devido a dificuldade de locomoção é preciso observar para que nenhuma criança fique de fora de nenhuma 
atividade. Por isso, se a Biblioteca fica no andar de cima , um funcionário deverá ser designado para fazer o 
deslocamento. 

Como cada caso é um caso, outra alternativa é deslocar os livros que serão utilizados até a Classe, de 
modo que todos possam realizar as atividades sem prejuízo do trabalho a ser desenvolvido. 

Outra questão é quando o aluno com necessidade especial estuda em uma série que não fica no andar 
térreo, o mesmo procedimento deve ser adotado: ou ele sobe, ou a turma desce. 

Considerações Finais:

É preciso ficar claro para o Professor que este aluno tem direito a usufruir de todos os benefícios que a 
Escola oferece, e merece todo zelo no preparo de atividades adaptadas às suas necessidades. Além do mais 
os outros alunos vão aprender muito sobre respeito, solidariedade e superação.


Abraços,

Roseli Brito
Construtivismo e Aprendizado
 O que o Construtivismo tem a ver com o Aprendizado dos seus alunos?"

As crianças aprendem mesmo quando você não está ensinando!
Ler o mundo é olhar para ele e compreender o  significado das coisas e isso ocorre a todo instante, independente do aluno estar dentro da sala de aula.  O Professor precisa aprender a mediar esses significados, essa leitura que a criança faz das coisas. 



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Erros mais comuns no plano de formação de professores


  • Definir a pauta às vésperas da reunião.
  • Deixar de compartilhar com os professores os propósitos dos encontros e as metas a ser alcançadas.
  • Copiar modelos desenvolvidos por terceiros que não levem em conta a realidade da escola e o diagnóstico dos estudantes e dos professores.
  • Incluir temas em excesso e não aprofundar nenhum deles.
  • Avaliar os encontros formativos só no fim do semestre ou do ano, impedindo assim que se identifiquem falhas e se façam adaptações ao longo do percurso.

Projeto: Escola sustentável

Objetivos 
  • Geral: Implantar práticas sustentáveis na escola.
  • Para a direção, a coordenação pedagógica, os professores e os funcionários:Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas.
  • Para os alunos: Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos conteúdos trabalhados em sala de aula.
  • Para a comunidade do entorno: Ampliar o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação.

Conteúdos de Gestão Escolar 
  • Administrativo: Levantamento da demanda dos recursos naturais que entram na escola (água, energia, materiais e alimentos), dos resíduos e da situação estrutural do edifício (instalações elétricas e hidráulicas).
  • Comunidade: Envolvimento na questão ambiental, com construção de novas práticas e valores e a realização de interferências na paisagem.
  • Aprendizagem: Desenvolvimento de habilidades que contemplem a preocupação ambiental nos âmbitos de energia, água, resíduos e biodiversidade.

Tempo estimado O ano todo.

Material necessário Contas de luz e água, plantas do projeto da escola, planilhas para a anotação de dados sobre o consumo de recursos naturais, cartazes de papel reciclado para a confecção de avisos sobre desperdício, papeis para mapas e croquis e material escolar em geral.

Desenvolvimento 1ª etapa - Planejamento em equipe Reúna os funcionários e inicie uma conversa sobre a importância de criar um ambiente voltado à sustentabilidade ambiental. Proponha a formação de grupos que avaliarão como a escola lida com os recursos naturais, o descarte de resíduos e a manutenção de áreas verdes ou livres de construção. É importante que a composição das equipes esteja acordada por todos, assim haverá motivação e interesse. Você, gestor, pode organizar a formação dos grupos, estimar os tempos e objetivos das tarefas e sugerir parcerias. Por exemplo, funcionários da secretaria que cuidam da compra de alimentos podem atuar com a equipe da cozinha.

2ª etapa - Diagnóstico inicial Oriente cada grupo a fazer uma avaliação atenta do assunto escolhido. Por exemplo, a equipe que analisará o uso da energia deve levantar informações sobre a distribuição de luz natural, os períodos e locais em que a energia artificial fica ligada, as luminárias usadas e a sobrecarga de tomadas. Já o grupo que cuidará da água levantará o consumo médio na escola e verificará as condições de caixas- d’água, canos e mangueiras. No fim, os resultados devem ser compartilhados com a comunidade escolar.

3ª etapa - Implantação Com base no diagnóstico inicial, monte com os grupos um projeto que contemple os principais pontos a serem trabalhados. Algumas soluções são: 
  • Energia - Incentivar a todos, com conversas e avisos perto de interruptores, a desligar a energia quando houver luz natural ou o ambiente estiver vazio; efetuar a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, mais econômicas e eficientes, e fazer a manutenção periódica de equipamentos como geladeiras e freezers. 
  • Água - Providenciar o conserto de vazamentos e disseminar, com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras durante a lavagem da louça, a escovação dos dentes e a limpeza do edifício. Se houver espaço e recursos, construir cisternas é uma boa opção para coletar a água da chuva, que pode servir para lavar o chão e regar áreas verdes. 
  • Resíduos - Caso não haja coleta seletiva pelo serviço público, deve-se buscar parcerias com cooperativas de catadores. Além disso, é possível substituir, sempre que possível, sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craft reciclado e trocar o cimento pela terra prensada na construção de alguns equipamentos, como bancos no jardim. Outras iniciativas: manter composteiras para a destinação do lixo orgânico e a produção de adubo, implantar programas contra o desperdício de comida e promover o uso e o descarte corretos dos produtos de limpeza. 
  • Biodiversidade - Investir no aumento da superfície permeável e de áreas verdes cria espaços para o desenvolvimento de espécies animais e vegetais, além de refrescar o ambiente, diminuir a poeira e aumentar a absorção de água da chuva.

4ª etapa - Definição de conteúdos disciplinares Em reuniões com coordenadores e professores, levante os conteúdos pedagógicos que podem receber o apoio do projeto ao ser trabalhados em sala, como:
  • A importância da água para a vida na Terra;
  • O desenvolvimento dos vegetais;
  • A dinâmica da atmosfera terrestre;
  • As transformações químicas;
  • Os tipos de poluição;
  • Os combustíveis renováveis e não-renováveis;
  • As cadeias alimentares;
  • Os ciclos do carbono e do nitrogênio;
  • A importância dos aquíferos;
  • O estudo das populações, entre outros.

5ª etapa - Sensibilização da comunidade
Para aproximar as famílias e permitir que elas também apliquem as ações sustentáveis do projeto em seu dia a dia, é preciso envolvê-las desde o início. Nesse sentido, o diretor pode convocá-las a participar de reuniões e eventos sobre o tema, expor as mudanças implantadas na escola em painéis, apresentar as reduções nas contas de água e de luz e convidá-las a ver de perto a preocupação ambiental aplicada nos diferentes locais da escola. 
6ª etapa - Manutenção permanente das ações
Acompanhe o andamento das mudanças, anotando os resultados e as pendências. Reúna os envolvidos para fazer as avaliações coletivas das medidas adotadas. Não hesite em reforçar os princípios do projeto sempre que julgar necessário e procure levar em consideração novas sugestões e soluções propostas por alunos, educadores ou famílias. É importante ter em mente que essa manutenção deve ser permanente e não apenas parte isolada do projeto.

Avaliação Retome os objetivos do projeto, recordando o que a escola espera alcançar, e questione se eles foram atingidos, total ou parcialmente. Monte uma pauta de avaliação sobre cada item trabalhado e retome aqueles que merecem mais aprofundamento. Avalie também o envolvimento da equipe e dos alunos, se todos estão interessados na questão ambiental e se eles mudaram as atitudes cotidianas em relação ao desperdício e ao consumo.

Como elaborar boas pautas para as reuniões pedagógicas

Uma pauta estruturada ajuda a planejar o tempo e é uma aprendizagem para o coordenador

Aurélio Amaral (gestaoescolar@fvc.org.br)

Conduzir os encontros de formação de professores é uma das atividades que mais aparecem na rotina do coordenador pedagógico. Mas como garantir que eles de fato contribuam para melhorar a prática da equipe? O segredo para fazer reuniões cada vez mais eficientes é planejá-las com cuidado, prevendo todos os momentos - inclusive os de intervenção dos participantes. E a melhor maneira de fazer isso é elaborando uma boa pauta, que nada mais é do que um roteiro no qual devem constar os objetivos, os conteúdos que serão tratados, as estratégias propostas e os materiais necessários.
 
Poucas pessoas dão importância a essa preparação. Porém formalizar em um documento esses itens tem vários propósitos. Primeiramente, a pauta evidencia a atuação do coordenador pedagógico na formação continuada docente. O arquivo desses registros é imprescindível na construção da memória coletiva da instituição e certamente vai servir de referência para os próximos formadores que ali vierem a atuar e também para outras escolas da rede. Dessa forma, o trabalho dos profissionais mais experientes vai auxiliando na formação dos iniciantes. 

Além disso, o planejamento contribui para a melhor utilização do tempo dedicado à formação. Imagine, por exemplo, deixar uma reunião inconclusa por haver conteúdos demais para o tempo previsto ou ter de interrompê-la para fazer cópias de um material que deverá ser consultado. Tudo isso se resolve ao detalhar o passo a passo do encontro. 
A pauta tem um papel ainda mais significativo. "Redigi-la é um momento de aprendizagem para o próprio coordenador", afirma Débora Rana, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 na categoria Gestor.
Esse processo reflexivo continua inclusive na execução da pauta, momento no qual são incorporados os acontecimentos e as observações que alteram o documento inicial. A análise comparativa da reunião prevista e da efetivamente realizada dá pistas sobre se as estratégias formativas foram bem exploradas e ajuda na preparação dos próximos encontros.

Supervisores e outros coordenadores ajudam no planejamento 

Tudo isso, é verdade, dá certo trabalho. Portanto, o apoio da rede de ensino é fundamental. Graças aos encontros com as supervisoras Flávia Silva e Janaína Sousa, Aparecida Batalha, coordenadora da EM Tomé Torres Fernandes, em Arari, a 167 quilômetros de São Luís, obteve orientação para incorporar a elaboração da pauta à sua rotina. Contar com a participação de outros coordenadores da escola ou da rede - e até do diretor - é uma boa maneira de trocar experiências. De qualquer forma, a definição do foco de cada encontro com os professores exige ter em mãos o projeto de formação da escola - documento que descreve as necessidades dos professores com base nos registros deles, nas observações de aula e na análise de desempenho dos alunos. 

"A pauta de cada encontro tratará de uma ou algumas dessas necessidades, problematizando os conteúdos e propondo uma articulação com a prática na sala de aula", explica Debora Samori, formadora da Comunidade Educativa Cedac, em São Paulo. Nas reuniões seguintes, outros conteúdos serão destrinchados. A previsão dessa continuidade também deve estar presente na estrutura da pauta.

Uma palavrinha com a família

Verônica Fraidenraich (gestaoescolar@fvc.org.br)
A exposição das produções de Arte da turma, o calendário de reuniões do semestre, as notas, o comportamento. A variedade de assuntos para tratar com as famílias ao longo do ano é enorme - assim como a maneira de se comunicar com elas. Para que esse contato seja uma rotina eficaz e atinja os objetivos esperados, é importante que os pais dos alunos sejam informados sobre todos os meios que a escola usa para informar e dialogar. Essa apresentação deve ser feita logo no início do ano - na primeira reunião, por exemplo - e reforçada com um comunicado por escrito, em papel ou por correio eletrônico, no qual conste os contatos (e-mail e telefone) da pessoa responsável por atendê-los. 

Diante de tantos canais disponíveis (leia abaixo), o planejamento para o uso correto de cada um deles exige critério e bom senso, assim como a indicação dos responsáveis. Essas escolhas dependerão dos profissionais disponíveis ou do tema. Um mural com os eventos culturais, por exemplo, pode ser atualizado pelos professores ou alunos. Quando o assunto envolver uma atividade em sala de aula - um trabalho de campo ou uma pesquisa específica -, o contato com os pais geralmente fica a cargo do professor em parceria com o coordenador pedagógico. Para os demais temas, o próprio diretor pode acompanhar ou designar um funcionário. 

As questões que mais deixam os gestores em dúvida são as que envolvem comportamento e indisciplina. A tendência é telefonar para um dos pais, às vezes apenas para informar, outras para pedir providências - transferindo, assim, a responsabilidade sobre o encaminhamento do problema. Nem sempre essa é a forma mais adequada. Na maioria das vezes, uma briga ou uma atitude inadequada pode ser resolvida dentro da própria escola, com os gestores conversando com o aluno e levando-o a refletir sobre suas atitudes. Já a indisciplina generalizada exige uma revisão das regras gerais ou da prática pedagógica. Algumas ocorrências exigem um encontro entre o aluno, os pais e um dos gestores, pois o contato pessoal permite a exposição detalhada dos fatos, o diálogo e a argumentação de ambas as partes. "A família deve ser acionada se o problema persistir ou em caso de ocorrência grave", afirma a pedagoga Sandra Cristina de Carvalho Dedeschi, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual Paulista (Unicamp), em Campinas, a 100 quilômetros de São Paulo. 

De acordo com Débora Rana, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida, em São Paulo, estabelecer uma comunicação eficiente entre todos os atores é fundamental para o processo educacional: "Quando a família está articulada à proposta pedagógica da escola, é possível potencializar a aprendizagem, pois ela traz para o seu cotidiano os temas que o filho aprende em sala". GESTÃO ESCOLAR preparou um quadro para você conhecer os principais canais de comunicação com os pais, suas características e como usá-los com eficiência.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

INCLUSÃO

O QUE FAZER QUANDO A FAMÍLIA OCULTA DA ESCOLA
 

Todos os anos muitas Escolas são surpreendidas com o recebimento de alunos com necessidades especiais (com paralisia cerebral, limítrofes, ou algum tipo de síndrome) no seu corpo discente, sem que tivessem sido informadas de tal fato pelas famílias. A família por receio de não conseguir a vaga, omite as reais necessidades da criança, deixando assim, a Escola sem subsídios para iniciar o trabalho pedagógico. Está situação é mais comum do que parece.
 


A SURPRESA:

Nos primeiros dias a Professora observa que aquela criança não interage com as demais crianças, demonstra comportamento diferente para a idade, e não se desenvolve no seu aprendizado. 

As tarefas que são realizadas estão muito aquém do grupo, ou então esta criança nada realiza em todo o período que fica na Escola. As notas do 1º. Bimestre estão muito abaixo do esperado, o comportamento é agressivo, ou indisciplinado desestabilizando todo o grupo.
 



O QUE FAZER? 
A família começa a cobrar os resultados da Escola e da Professora . 
A Escola por sua vez, não dispõe de informações, laudos e diretrizes que possam nortear o trabalho pedagógico. 

Se você tem algum aluno nesta condição, aqui vão algumas sugestões que podem ajudar: 

- Convocar a família para uma Reunião e solicitar por escrito Avaliação Psicológica, 
Neurológica, ou outras que julgar necessárias
- Dar um prazo para a família entregar o parecer médico na Escola
- Encaminhar o aluno para as terapias conforme os laudos recebidos
- Solicitar Relatórios periódicos das terapias que estiver realizando
- Caso a família fique protelando indefinidamente as providências acionar o Conselho Tutelar para maiores orientações.

Roseli Brito

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O problema não é só a disciplina‏

DISCIPLINA: tem a ver em como os alunos se COMPORTAM
PROCEDIMENTOS: tem a ver em COMO as coisas devem ser FEITAS
DISCIPLINA: tem a ver com punição e recompensas
PROCEDIMENTOS: NÃO existe punição e nem recompensas

A grande maioria dos problemas que os Professores chamam de "problemas de comportamento" nada tem a ver com indisciplina. O problema número um na educação não é falta de disciplina. É a falta de procedimentos e rotinas que acabam deixando os alunos "no escuro" sem saber como proceder na sala de aula. 

Para que os alunos saibam o que se passa na cabeça do Professor é necessário que o Professor se manifeste criando os procedimentos e rotinas para o bom funcionamento da aula. 

Procedimentos para sala de aula

Alguns dos procedimentos que logo de início todo Professor deve ensinar aos alunos incluem:

1. Entrada na sala de aula
Em fila ? Sozinhos ou acompanhados do Professor? Professor estará esperando na porta para cumprimentá-los ? As carteiras estarão identificadas no primeiro dia ? Cada um escolhe o lugar que quiser para sentar ? 

2. Saída no término da aula
10 minutos antes do sinal todos devem começar a guardar material e arrumar carteiras ? só depois que der o sinal é que será permitido começar a arrumar os materiais ? Saem em fila ou não ? Saem primeiro os meninos e depois as meninas ? Saem todos juntos com Professor ? Saem apenas quando a sala de aula estiver em ordem ? 

3. Retorno do intervalo
Podem entrar ainda comendo o lanche e tomando o refrigerante? Podem entrar depois que todos já estiverem na sala? Qual a tolerância permitida para retornar do intervalo ? 
Podem mascar chicletes durante a aula ? Podem levar garrafinhas de água para a sala ? O que acontece se o aluno não retornar à sala de aula no horário estipulado ? 

4. Atraso e faltas
Qual a tolerância para o atraso ? Após o prazo tolerado qual a conseqüência ? quem a aplica ? Em caso de falta como o aluno ficará a par das tarefas dadas? Qual o prazo será dado para ele colocar em ordem o caderno ?

5. Mantendo o silêncio na sala
Para que os alunos se acalmem e prestem atenção no Professor é preciso criar um sinal para que eles saibam que você quer a atenção deles. Pode ser : sempre que você levantar a mão, ou fechar a porta, ou colocar a sua cadeira na frente do quadro negro, ou simplesmente ficar em pé com as mãos para trás, ou ainda fazer uma contagem regressiva do tipo 5, 4, 3, 2, 1, 0. 

6. Como a aula será iniciada
Será com uma roda de conversa ? Uma oração ? Uma música ? Com o roteiro da aula já escrito no quadro negro ? 

7. Esclarecimento de dúvidas
O aluno deverá levantar a mão durante a explicação? Após a explicação ? Deverá ir até a mesa do Professor após a explicação? O Professor irá até a carteira do aluno esclarecer ? Haverá um plantão de dúvidas após a aula?

8. Trabalhos/Tarefas entregues fora do prazo
Serão aceitos ou não ? A pontuação sofrerá alteração de quanto ? Como os trabalhos devem ser entregues: digitados, manuscritos? 

9. Trabalhos em grupos
Os grupos serão sorteados ou os alunos poderão escolher os amigos ? Grupos de quantos alunos? Caso um dos integrantes não esteja se empenhando no grupo ? No caso de plágio ? No caso do trabalho ter sido feito por outra pessoa que não o aluno ? 

10. Bullying
No caso de aluno que estiver sofrendo intimidações ? Qual será a abordagem com o aluno agressor e agredido? 

Planejamento Escolar - Plano de Ação

RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas)
QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado
FAZER DIFERENTE: Levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos
GERENCIAMENTO SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno) , (aluno x professor), (professor x pais)
RELACIONAMENTO COM A FAMILIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos
PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA: Crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele
HABILIDADES E NECESSIDADES: Levante pontos fortes e fracos dos alunos , trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente
PORTFOLIO INDIVIDUAL: Levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências
PORTFOLIO DO PROFESSOR: Levante os seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal com metas, estratégias e tarefas a realizar. 
Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento , de valores, de novas e maiores possibilidades. 

DICAS PARA VOCÊ OBSERVAR SE O AMBIENTE FÍSICO DA ESCOLA ESTÁ CONTRIBUINDO COM O APRENDIZADO

- as salas são bem ventiladas
- as janelas apresentam muita incidência de sol/claridade que dificulta a leitura
- as carteiras são adequadas (tamanho, posicionamento)
- há locais para guarda de mochilas ou lancheiras
- a disposição das carteiras dos alunos sempre são as mesmas
- os materiais para o Professor estão disponíveis no ambiente ou você tem que
mandar sempre alguém buscá-los ? ou ainda pior, deixa a sala sozinha e vai 
você buscar?
- os ambientes são decorados e alegres?
- os ambientes são limpos e convidativos?
- os materiais são novos e conservados ou desgastados e com má aparência?
- as cores dos ambientes são alegres ou neutras e sem vida ?
- há espaço para os alunos brincarem/interagirem na hora do intervalo ?
- há espaço adequado para o lanche ? 
- a Biblioteca é um lugar acolhedor e vibrante ou um lugar chato de ir ?

Aqui vai uma tarefa: pegue esses itens acima e faça uma varredura em cada ambiente onde os seus alunos ficam e depois coloque ao lado de cada item as suas observações. Depois disso feito, peça para cada aluno dar sugestões para cada ambiente.

Desse modo a escola ficará com a `cara deles`, e eles ficaram felizes por terem sido ouvidos e contribuído com sugestões.