quarta-feira, 30 de maio de 2012
Festa Junina 2012 - 100 Anos de Gonzagão
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul
Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e
sofisticado inventor de melodia e harmonias ganhou notoriedade com as
antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948),
Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950).
Luiz Gonzaga morreu em 2 de agosto de 1989, aos 76 anos, vítima de
parada cardiorrespiratória, no Hospital Santa Joana, na capital
pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e posteriormente, sepultado em seu município natal, Exu.
5 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
Preservar o meio ambiente é muito importante para que possamos ter um planeta saudável e rico em recursos naturais no futuro.
Vamos aproveitar este dia e listar quantas ações podemos fazer para
colaborar na preservação do meio ambiente. Se todo mundo fizer um
pouquinho, podemos contribuir um montão para o mundo!
Segue algumas medidas que podemos facilmente tomar em casa e na escola:
Água
- Escovando os dentes - desligue a água enquanto faz a escovação.
- Lavando a louça - desligue a água enquanto ensaboa pratos, copos, talheres e panelas.
- Tomando banho - nada de banhos muito longos e quando estiver se ensaboando, desligue a torneira.
Energia
- Desligue as luzes - ao sair do seu quarto, sala ou cozinha não esqueça de apagar as luzes.
- Desligue aparelhos eletrônicos - não deixe a televisão, rádio ou computador ligado caso não esteja sendo utilizado.
- Ar condicionado - utilize com moderação!
- Lavando roupa suja - dedique dias da semana para lavar a roupa. Assim você utiliza a máquina de lavar em sua capacidade máxima, economizando energia e água ao mesmo tempo.
- Passando roupa - também dedique dias da semana para passar roupa. Evitando assim, o liga e desliga.
Lixo
- Coleta seletiva - tenha uma atitude bacana. Programe a coleta seletiva na sua casa. É muito fácil, basta separar os lixos em: material orgânico, papel, metal, vidro e plástico.
Transportes
As emissões de gases emitidos pelos transportes é muito nociva para a nossa atmosfera. Mas podemos tomar algumas atitudes para contribuir na diminuição da emissão de gases.
- A caminho da escola - Utilizar os transportes coletivos é sempre mais saudável para o planeta. Por isto, quanto mais gente utilizar um mesmo veículo melhor. Se você vai de carro para a escola, que tal combinar um rodízio com os colegas que moram perto! Além de ser uma atitude consciente, você aproveita e faz novos amigos!
Fonte: http://www.smartkids.com.br
domingo, 27 de maio de 2012
Pentecostes
Pentecostes
era uma festa de grande alegria e ação de graças para os judeus por
celebrar a colheita do trigo. Vinha gente de todas as partes: judeus
saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e
prosélitos. Quando também eram oferecidas as primícias das colheitas no
templo. Era também chamada "festa das sete semanas" por ser comemorada
sete semanas depois da festa da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "quinquagésimo dia".
No primeiro Pentecostes depois da Morte de Jesus, cinquenta dias depois
da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de
Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito
Santo e começaram a falar em outras línguas (cf. At 2,1-4). As primícias
da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se
converteram e foram recolhidos para o Reino de Deus.
Quem é o Espírito Santo?
O Prometido por Jesus: "[...] ordenou-lhes que não se afastassem de
Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai, a qual,
disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém,
sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).
Espírito, que procede do Pai e do Filho: "Quando vier o Paráclito, que
vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, Ele
dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho [...]" (Jo 15
26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença
traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em
comunhão com o Pai.
POEMA: SE TODAS AS COISAS FOSSEM MÃE
Se a lua fosse mãe, seria mãe das estrelas.
O céu seria sua casa, casa das estrelas belas.
Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos.
O mar seria um jardim e os barcos os seus carrinhos.
Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas.
Falaria de receitas, pastéis de vento, quindins.
Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins !!!!
Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes.
Pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.
Se uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.
Toda mãe é um pouco fada...
Nossa mãe fada seria.
Se a bruxa fosse mãe, seria uma mãe gozada;
Seria a mãe das vassouras, da família vassourada.
Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,
Faria chá e remédio para as doenças da vida.
Se a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras,
Sentariam comportadas, teriam boas maneiras.
Cada mãe é diferente. Mãe verdadeira ou postiça,
Mãe vovó ou mãe titia, Maria, Filó, Francisca,
Gertrudes, Malvina, Alice.
Toda Mãe é como eu disse!
Dona Mamãe ralha e beija, erra, acerta,
arruma a mesa, cozinha, escreve, trabalha fora,
Ri, esquece, lembra e chora,
Traz remédio e sobremesa...
... Tem até pai que é "tipo mãe"...
Esse, então, é uma beleza !!!!!
Assim é a minha mãe !!!!!!!!!!!!!!!!!!
O céu seria sua casa, casa das estrelas belas.
Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos.
O mar seria um jardim e os barcos os seus carrinhos.
Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas.
Falaria de receitas, pastéis de vento, quindins.
Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins !!!!
Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes.
Pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.
Se uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.
Toda mãe é um pouco fada...
Nossa mãe fada seria.
Se a bruxa fosse mãe, seria uma mãe gozada;
Seria a mãe das vassouras, da família vassourada.
Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,
Faria chá e remédio para as doenças da vida.
Se a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras,
Sentariam comportadas, teriam boas maneiras.
Cada mãe é diferente. Mãe verdadeira ou postiça,
Mãe vovó ou mãe titia, Maria, Filó, Francisca,
Gertrudes, Malvina, Alice.
Toda Mãe é como eu disse!
Dona Mamãe ralha e beija, erra, acerta,
arruma a mesa, cozinha, escreve, trabalha fora,
Ri, esquece, lembra e chora,
Traz remédio e sobremesa...
... Tem até pai que é "tipo mãe"...
Esse, então, é uma beleza !!!!!
Assim é a minha mãe !!!!!!!!!!!!!!!!!!
A Educação Filosófica
O filosofar pode ser visto como uma necessidade humana básica na
medida em que precisamos lidar de maneira reflexiva com os desafios e
conflitos impostos pela vida, buscando elaborar os significados ou
motivos mais profundos da existência.
A educação filosófica busca compreender o papel fundamental da Filosofia numa educação que tenha o propósito de formação integral do ser humano, um ser com possibilidades de modificação e crescimento. Ela busca potencializar as capacidades do pensamento autônomo e autocorretivo pelo exercício da reflexão, investigação, crítica, criatividade e compromisso com a ética, a cidadania e a democracia.
O caminho que propomos para a educação filosófica é a comunidade de prática do filosofar. Alguns aspectos da educação filosófica:
A educação filosófica busca compreender o papel fundamental da Filosofia numa educação que tenha o propósito de formação integral do ser humano, um ser com possibilidades de modificação e crescimento. Ela busca potencializar as capacidades do pensamento autônomo e autocorretivo pelo exercício da reflexão, investigação, crítica, criatividade e compromisso com a ética, a cidadania e a democracia.
O caminho que propomos para a educação filosófica é a comunidade de prática do filosofar. Alguns aspectos da educação filosófica:
1. A Pergunta. A força interrogante do pensamento é a
base do filosofar. A prática do filosofar é orientada pelo
questionamento aberto, contínuo, constante de modo a constituir um
processo de investigação acumulativo, coerente, consistente e
conseqüente. A pergunta é a alma ou essência desta atividade que permite
ao pensamento a elaboração reflexiva dos sentidos da experiência. A
pergunta que nasce da própria experiência de perplexidade ou espanto
diante do mundo é a mais original fonte do interesse. Perguntar é uma
escolha de rever as crenças, suspeitar das certezas estabelecidas. É
permitir-se olhar para os aspectos problemáticos da vida. Transformar a
insatisfação diante dos desafios da existência em um projeto de
inquirição. Daí surge a necessidade buscar novas explicações, definir e
clarificar os conceitos, resolver problemas. Quem faz um questionamento
realmente intrigante, percebe um problema vital empenha todos os seus
esforços na busca dos sentidos verdadeiros. O espírito problematizador
que incorpora o hábito de perguntar vê os sentidos encontrados pela
investigação como provisórios e sujeitos a novas indagações, criando um
processo que se desenvolve de forma aberta e acumulativa através do
perguntar-responder-perguntar.
2. Os Conceitos e os problemas. A indagação
filosófica se ocupa das questões conceituais ou dos problemas que dizem
respeito à vida das pessoas. Investigar conceitos ou problemas é uma
necessidade humana para dar significação a experiência que se realiza na
interação do individual-social, subjetivo-cultural. A prática do
filosofar se desenvolve na reflexão sobre a linguagem que usamos para
dar significados ao mundo, inclusive sobre o próprio filosofar. Pensamos
com conceitos, mas, sobretudo, pensamos quando questionamos os
conceitos e nos colocamos na investigação profunda, radical, abrangente e
autocorretiva dos sentidos, dentro das exigências colocadas pela vida
na sua multiplicidade de relações. Assim sendo, os conceitos passam a
ser vistos como entidades históricas, complexas, controversas e,
portanto, sujeitos ao fórum público da coletividade a que pertencemos
num espírito de razoabilidade.
3. O Pensamento. A reflexão filosófica se dirige
para a (des)construção dos conhecimentos, idéias ou conceitos e procura
examinar o próprio processo falível do pensar avaliando a pertinência
dos raciocínios, interpretações e julgamentos feitos. A filosofia se
preocupa com uma cultura do pensar, promovendo a crítica do pensar –
procedimentos, inferências, métodos, resultados – descobrindo os erros e
se autocorrigindo. Neste processo, aprimora as habilidades de pensar
que passam a ser instrumentos auxiliares no processo de investigação.
Constrói-se assim uma relação dialética no processo investigativo entre o
processo e o produto, meios e fins do pensar. O filosofar pode
contribuir para a potencialização das capacidades de pensar, tornando o
pensar consciente de si mesmo, ou seja, aprende-se a pensar por si
mesmo. Aprende-se a transformar e usar o aprendido para a vida, não para
a mera erudição. Este aprender a pensar, além de articular
conhecimentos oriundos de diversas áreas, faz do aprendido bases para
lançar-se além dele, para explorar o horizonte desconhecido e intrigante
da condição humana. Isto só é possível quando se forma as capacidades
de articulação, flexibilidade e autonomia do pensar e agir. Se filosofar
é cuidar do aprimoramento do pensar e o pensar é um direito da pessoa,
então parece necessário garantir o acesso ao filosofar.
4. O Diálogo. A prática do filosofar se desenvolve
no diálogo entre pessoas dispostas a se engajar na investigação de
problemas comuns. Pressupõe interesse e envolvimento profundo no
processo deliberativo de busca da verdade. O diálogo é gerado e se
movimenta no conflito de pontos de vista. È preciso reconher que cada
poto de vista é também um ponto de cegueira. Por isso, dialogar
pressupõe “enxergar” com os olhos dos outros aquilo que não se conseguiu
ver com os próprios olhos. Ter pontos de vista diferente não significa
que os dialogantes são desiguais. Não é possível diálogo numa relação
autoritária em que um lado se acha dono da verdade. Por isso, o diálogo
exige procedimentos recíprocos para potencializar as diferenças mas
regular a igualdade de condições de participação. Tais procedimentos que
podemos chamar de habilidades sociais – ouvir atentamente, falar na sua
vez, respeitar opiniões, ser tolerante, etc. – devem ser criados no
exercício do próprio diálogo. Filosofar pode ser visto como o dialogar
no exercício da racionalidade guiada por considerações lógicas e
metacognitivas e pelos valores que proporcionam a interação social como
cooperação, respeito, empatia, humildade, autocorreção, aspectos
importantes para o crescimento da autonomia de pensar.
5. Os Filósofos. Pela prática do filosofar foram
criados conceitos e elaboradas soluções para certos problemas
reconhecidos de grande importância para compreender a experiência
humana. O acúmulo de reflexão dos filósofos nas mais diferentes culturas
tem sempre algo a nos dizer quando nos defrontamos com tais conceitos
ou problemas. Tem poder de iluminar a caminhada, mas não fazer a
caminhada de quem está a caminho. Dialogar com a experiência dos
filósofos, lendo e relendo seus textos, é uma parte importante do
processo de filosofar para repensar os conceitos no processo de sua
apropriação e usar o aprendido para a vida. Este trabalho potencializa o
pensamento e amplia as possibilidades de interpretar as novas
exigências sociais. Por outro lado, as condições sob as quais acontece a
experiência presente, pelas mudanças históricas e novos desafios
colocados para o ser humano, exigem também pensar novos conceitos e
soluções buscando adequar às novas condições da existência. A prática do
filosofar se dá numa aproximação crítica da cultura e numa postura
criativa apontando possíveis caminhos para direcionar a experiência.
6. O Filosofar. A prática do filosofar só é possível
no exercício das liberdades humanas: liberdade de pensar, expressar,
escolher e agir. Ninguém é livre à custódia. Há muitas restrições à
liberdade como quando o aprendizado é dominado pela memorização, pela
primazia da transmissão do conteúdo ou de um saber enciclopédico; ou
onde a vida se tornou uma rotina pela repetição mecânica de habilidades,
ou ainda onde impera a ideologia de um pensamento hegemônico que impõe
seus padrões de pensar como no caso do neoliberalismo, ou ainda quando
há carência das necessidades básicas de vida. Querer filosofar de
maneira abstrata e ilhada parece ser uma ilusão. Melhor seria falar em
libertação vendo no filosofar a sua força motriz. Não se trata de um
trabalho que só se pode fazer em certa idade, mas de uma atividade
perene na vida. A qualidade do filosofar depende das mediações. O
filosofar se dá a partir de um lugar, ou seja, da experiência em um
contexto histórico, social e cultural que tem que ser levado em conta
sem se deixar conformar pelas condições dadas. Filosofar, ao por em
dúvida certas crenças, busca fugir da limitação do grupo social e
proporcionar contato com ambiente mais amplo. Aceita o desafio de abrir
horizonte, transcender as limitações impostas pelas circunstâncias
imaginando e inventando novos significados, novos lugares, novas
alternativas. A liberdade de pensar implica em compreender e transformar
o conhecimento gerando a possibilidades de ser diferente. A
possibilidade de modificação de si e da sociedade exige também
responsabilidade pela construção da nova realidade e pelas consequência
das ações. Filosofar como prática da liberdade pressupõe o compromisso
com o destino da realidade pensada e assumida.
7. A Cidadania. Filosofar é a condição primeira para
o exercício do direito de ter direitos. Ser cidadão no mundo atual
exige o desenvolvimento da capacidade de pensar e agir de forma crítica,
criteriosa, criativa e responsável. Há que se pensar o sentido da
justiça, do bem comum, dos direitos e dos deveres. O exercício
consciente da cidadania não é compatível com a alienação dos problemas
da vida social e profissional. Daí que o exercício da cidadania passa
necessariamente pela investigação rigorosa, participativa e pública dos
significados e referências da comunidade, constituindo-se uma dimensão
política e pedagógica da prática do filosofar. Cidadania é muito mais do
que a reivindicação de direitos e cumprimento de deveres é um paradigma
de conhecimento e de vida democrática alicerçado no diálogo, na
reflexão e na investigação cooperativa. O que está em jogo é o
desenvolvimento da consciência do indivíduo como personagem social capaz
de intervenções em seu meio. A cidadania só se realiza na participação
democrática que torna possível o acesso aos bens sociais, culturais e
naturais. A democracia pode ser vista aqui como a condição de
possibilidade da vida compartilhada que proporciona vastas oportunidades
de tornar possível a solução de problemas pela inteligência
cooperativa. Cidadania e democracia são também conceitos que necessitam
ser continuamente reinventados pela reflexão filosófica.
8. A Ética. A prática do filosofar é em si uma
experiência ética que investiga o sentido dos valores morais, das
regras, dos costumes, dos hábitos que orientam a vida das pessoas.
Indaga-se pelos conceitos e razões que as pessoas usam para dizer que as
coisas são certas, justas, boas, etc. A prática moralizante que incute
valores, normas e leis pela força da autoridade para serem seguidos como
verdades absolutas forma pessoas heterônomas, dependentes e com medo da
punição. A investigação ética, refletindo sobre os valores da cultura,
busca ressignificar ou mesmo criar novos valores dentro das exigências
sociais. A investigação ética exercita o pensamento e a imaginação na
busca das melhores oportunidades para construir um mundo mais habitável,
humano e solidário onde seja possível realizar o bem maior que é a
felicidade. A ética pressupõe a construção da identidade, do caráter, ou
seja, o desenvolvimento integral da pessoa. Este processo dá-se numa
relação intersubjetiva. É no diálogo com os outros que se dá a
descoberta das próprias capacidades. Aprende-se a lidar com as
qualidades e potencialidades, desenvolve-se um estilo de pensar e agir,
apura-se a dimensão do gosto e da vontade, sobretudo, cria condições de
possibilidade de decidir o destino pessoal. Assim, adquire-se
consciência da singularidade de si mesmo, aprendendo a se valorizar, a
ter respeito próprio e responsabilidade pela condução de sua vida.
Aprende-se também a tratar com respeito os outros. Estes são alguns
aprendizados que criam condições para o pensar e o agir éticos de forma
autônoma. A autonomia implica ter auto-estima e se autogovernar levando
em conta o outro. Autonomia pode ser entendida como o exercício do
autogoverno na relação com os membros de uma comunidade. Implica
respeito ao outro como diferente e co-constituidor de si mesmo. Uma
diferença no grupo deve fazer diferença para cada um. Por isso, o
filosofar ético pode estimular as diferenças enriquecedoras e prevenir
discriminações que produzem desigualdade, intolerância, violência e o
empobrecimento das relações sociais. Pelo filosofar ético desenvolve-se a
consciência moral que é a mais completa e ampla de todas.
9. A Educação. A prática do filosofar é uma forma de
educação do pensamento. O pressuposto da educação é a crença na
possibilidade do pensameto poder ser modificado, desenvolvido,
aperfeiçoado. O filosofar cultiva a excelência do pensar. O eixo em
torno do qual gravita a educação é o pensar e não o aprender conteúdos
ou habilidades. A filosofia lida com a experiência de pensamento que se
desenvolve e cresce trabalhando na (des)construção das múltiplas formas
do ser, buscando encontrar a unidade na diversidade. O filosofar pode
ser vista como um processo contínuo e permanente de fazer-se a si mesmo
empoderando-se dos sentidos do humano, através do questionamento e da
reflexão criadores das referências que orientam a vida. Filosofar é uma
prática de formação das formas de ser, de fazer-se humano, pela
atividade da imaginação, criatividade e investigação. Trata-se de um
trabalho sobre a própria potencialidade do ser para formar-se na
abertura de seu espírito em direção à vida social onde se dá a sua mais
plena realização. A filosofia é uma ferramenta fundamental para o
processo de emancipação que é necessariamente questionador e criador de
novas realidades. Por isso, a filosofia é vida e ao mesmo tempo educação
e, neste sentido, nos faz sujeitos da própria história.
10. A Interdisciplinaridade. Na prática do
filosofar o pensamento volta-se sobre sua prática. Interroga sobre seus
caminhos, seus critérios, seus procedimentos, seus resultados e os meios
para saber o que é verdadeiro e como alcançá-lo no processo da
investigação. Busca educar a si mesmo através dos processos de análise,
de crítica e de autocorreção do comportamento investigativo, aprimorando
o próprio processo. A filosofia se preocupa com os aspectos lógicos do
pensamento e aspectos epistemológicos do conhecimento. Além disso, a
filosofia se preocupa com outras áreas de relevante valor para a
experiência como a ética, a estética, a política, antropologia, dentre
outras. Estas áreas tratam de conceitos que se interpenetram com todas
as demais áreas de conhecimento. A prática do cientista ou do professor
não é neutra. Ela está ancorada em pressupostos lógicos,
epistemológicos, estéticos, políticos, antropológicos. Neste sentido a
filosofia pode ser praticada nas diversas áreas de conhecimento evitando
um pensar reducionista, provinciano, fragmentado. A crise do pensamento
atual, da fragmentação e dispersão dos saberes do currículo escolar e
da própria cultura se deve em parte à falta da reflexão filosófica
profunda, radical, abrangente capaz de articular dialeticamente as
dimensões de parte-todo, meios e fins, teoria e prática, conteúdo e
método, sujeito e objeto. Assim, filosofar pode ser visto como um lugar e
um instrumento da articulação curricular e cultural, como gestadora de
um diálogo entre intra e interdisciplinar capaz de favorecer a
compreensão através de um pensar complexo, holístico, totalizante.
Estas reflexões são apenas um convite para um diálogo mais profundo
sobre o significado do filosofar, aqui entendido como um direito
fundamental do ser humano.
A palavra filosofia foi criada pela união das palavras amor ou amizade e sabedoria. A força do amor ou da amizade deveria mover cada um a se envolver numa luta pela democratização do acesso à filosofia em todas as idades, em todos os momentos da educação que se proponha formadora das pessoas, em todos os espaços da vida. O amor é um sentimento contagiante.
A palavra filosofia foi criada pela união das palavras amor ou amizade e sabedoria. A força do amor ou da amizade deveria mover cada um a se envolver numa luta pela democratização do acesso à filosofia em todas as idades, em todos os momentos da educação que se proponha formadora das pessoas, em todos os espaços da vida. O amor é um sentimento contagiante.
domingo, 20 de maio de 2012
Dia das Mães
No segundo domingo de maio comemora-se o dia das mães.
A data surgiu em virtude do sofrimento de uma americana que, após
perder a mãe, passou por um processo depressivo. As amigas mais próximas
de Anna M. Jarvis, para livrá-la de tal sofrimento, fizeram uma
homenagem para sua mãe, que havia trabalhado na guerra civil do país. A
festa fez tanto sucesso que em 1914, o presidente Thomas Woodrow Wilson
oficializou a data, e a comemoração se difundiu pelo mundo afora.
As mães são homenageadas desde os tempos mais antigos. Os povos gregos
faziam uma comemoração à mãe dos deuses, Reia. Na Idade Média os
trabalhadores que moravam longe de suas famílias ganhavam um dia para
visitar suas mães, que os ingleses chamavam de “mothering day”.
Mãe é a mulher que gera e dá à luz um filho, mas também pode ser aquela
que cria um ente querido como se fosse sua geradora, dando-lhe carinho e
proteção.
As mães merecem respeito e muito amor de seus filhos, pois fazem tudo
para agradá-los, sofrem com seus sofrimentos e querem que estes estejam
sempre bem.
Com o passar dos anos, o dia das mães aqueceu o comércio de todo o
mundo, pois os filhos sempre compram presentes para agradá-las e para
agradecer toda forma de carinho e dedicação que recebem ao longo da
vida.
Nas diferentes localidades do mundo, a comemoração é feita em dias
diferentes. Na Noruega é comemorada no segundo domingo de fevereiro; na
África do Sul e Portugal, no primeiro domingo de maio; na Suécia, no
quarto domingo de maio; no México é uma data fixa, dia 10 de maio. Na
Tailândia, no dia 12 de agosto, em comemoração ao aniversário da rainha
Mom Rajawongse Sirikit. Em Israel não existe um dia próprio para as
mães, mas sim um dia para a família.
No Brasil, assim como nos Estados Unidos, Japão, Turquia e Itália, a
data é comemorada no segundo domingo de maio. Aqui, a data foi
instituída pela associação cristã de moços, em maio de 1918, sendo
oficializada pelo presidente Getúlio Vargas, no ano de 1932.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Graduada em Pedagogia
domingo, 6 de maio de 2012
Oito questões sobre como trabalhar com brinquedos
Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir
o mundo e interagir com o outro. Quando ela é incentivada, a turma
adquire novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia. É
possível brincar sem ter nada em mãos. Como ocorre durante o pega-pega e
a ciranda, por exemplo. Mas os brinquedos têm papel fundamental no
desenvolvimento infantil. Para que eles cumpram bem essa função, não
basta deixar o acervo da pré-escola ao alcance dos pequenos, imaginando
que, por já brincarem sozinhos em casa, eles saberão o que fazer. É
essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar
momentos em que o grupo construa seus próprios brinquedos e ampliar as
experiências da meninada. Tudo isso sempre equilibrando quantidade,
qualidade e variedade, o que significa exemplares variados, seguros,
resistentes e com um bom aspecto estético.
Ela
não garante um trabalho bem-feito. Além disso, não é interessante que
os brinquedos fiquem restritos a um ambiente. As crianças precisam
encontrá-los em vários lugares e momentos. A preocupação maior deve ser
em relação à organização do local e ao acesso dos pequenos aos itens. De
nada adianta ter uma brinquedoteca se ela sempre estiver fechada ou se a
turma só usá-la esporadicamente. Se ela existir, o acesso deve ser
livre, assim como a circulação de brinquedos pela escola.
2 O que fazer se não existem brinquedos para todos?
É
importante organizá-los para que sejam compartilhados, garantindo que
todos brinquem. Os educadores devem planejar intercâmbios de objetos
entre as turmas e a interação entre elas, inclusive reunindo crianças de
idades diferentes. A garotada tem muito a ganhar: há trocas de ideias e o brincar se torna mais rico.
3 Armas de brinquedo devem fazer parte do acervo?
Mais
do que decidir por incluir armas ou outros objetos, o importante é que
as crianças possam elaborar ideias sobre o bem e o mal. Nas
brincadeiras, o vilão é tão importante quanto o mocinho, portanto os
pequenos têm de lidar com ambos no universo lúdico.
4 Há itens adequados para meninos e para meninas?
Não.
Se o brincar é um modo de representar, experimentar e conhecer as
culturas, não faz sentido imaginar que panelinhas são só para meninas, e
carrinhos, para meninos. Todos precisam ter acesso a qualquer item sem
distinção e ficar livres para escolher com o que brincar. Elaine
Eleutério, coordenadora pedagógica da CEINF Lafayete Câmara, em Campo
Grande, explica que, quando os meninos, por exemplo, se negam a
participar das brincadeiras de casinha por acreditarem que isso não é
coisa de homem, os educadores entram em cena. "Questionamos a validade
da afirmação com os pequenos. Dizemos que existem homens que fazem as
tarefas domésticas e perguntamos se a turma conhece alguém que faça isso
no dia a dia", diz.
5 É interessante usar sucata para incrementar o acervo?
Sim,
não há problema em reaproveitar materiais. Ao eleger quais vão ser
usados, é necessário questionar a utilidade que eles terão. Não se trata
de aproveitar qualquer coisa para montar brinquedos, e sim criar
brinquedos com objetos interessantes, de qualidade, bonitos e que não
sejam perigosos. O ideal é deixar à disposição itens de uso não
evidente, como rolos de papel-alumínio, e estimular os pequenos a
conferir utilidade a ele, montando lunetas, binóculos ou cornetas, por
exemplo.
6 Deve-se permitir levar brinquedos de casa?
Sim.
As crianças gostam de fazer isso para mostrar aos outros quem são e do
que gostam. Também o fazem para ter por perto um objeto pessoal com o
qual se identificam e têm familiaridade. Combinados com a turma e com as
famílias sobre emprestar os objetos para os colegas brincarem, ter
cuidado para não danificá-los, misturá-los ao acervo, perder os
esquecê-los ajuda a evitar problemas. É válido elaborar uma lista
coletiva do que não é legal levar, dos brinquedos que não se quer
emprestar, que tenham peças muito pequenas ou que já existam na escola e
divulgá-la para os pais. Estipular um dia para que todos levem seus
brinquedos pode ser uma alternativa interessante desde que não seja esse
o único dia que eles tenham para brincar.
7 Quais objetos fazem as vezes dos brinquedos?
Há
muitos que podem enriquecer a brincadeira. Quem acha que os pequenos
precisam de algo específico são os adultos. O acervo pode ter coisas
perenes, como caixas de madeira e tecidos. "Eles podem ser usados para
construir diversos itens", explica Cisele Ortiz, coordenadora de
projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Lupas, fitas métricas e
lanternas são ótimos para estimular a meninada a estudar e explorar o
ambiente.
8 Como evitar que a turma destrua os brinquedos?
Primeiramente,
é fundamental compreender que mesmo os objetos de qualidade não são
eternos. Depois, brinquedo desgastado é sinônimo de brinquedo usado.
Explique às crianças que cuidados são essenciais para manter os itens em
bom estado para serem usados por outros colegas que chegarão à
pré-escola no futuro, por exemplo. Novos brinquedos no acervo,
principalmente aqueles que o grupo não conhece, pedem atenção. Ninguém
sabe como cuidar do que nunca viu e que não sabe como funciona.
Fonte: Revista Nova Escola
Última chamada: novo acordo ortográfico passa a valer em 2013
As regras do novo acordo ortográfico passam a
valer definitivamente a partir de 1º de janeiro de 2013. Se você ainda
não domina todas as mudanças, precisa se preparar para adotá-las (leia as principais alterações no final desta página).
Todo professor, independentemente da disciplina que leciona, deve
seguir as normas para escrever corretamente em diferentes contextos - na
preparação e na correção de atividades e provas, no quadro, nos
bilhetes enviados aos responsáveis e em textos direcionados aos colegas
de trabalho e à direção, como o planejamento.
A melhor forma de lembrar as alterações - e incorporá-las progressivamente - é manter bons materiais de consulta sempre à mão. "Uma possibilidade é recorrer a um dicionário com verbetes atualizados, que pode ficar em classe ou na sala dos professores, até que todos se familiarizem com elas", diz Clecio Bunzen, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No computador, usar versões recentes de corretores de texto também ajuda. Outra dica é preparar colas sobre aquilo que desperta mais dúvidas, como o uso do hífen, e deixá-las sempre à mão.
Bem informado e preparado, você estará apto a esclarecer questões trazidas pelos alunos e ajudá-los a revisar seus textos. Crianças em processo de alfabetização são as menos afetadas, pois já devem aprender conforme as novas regras da língua. Além disso, nas séries iniciais, não há um trabalho de reflexão sobre a acentuação ou sobre o uso do hífen - duas das principais modificações. "Nesse momento, os pequenos se preocupam com outros aspectos da ortografia, como escrever caracol com 'l' ou com 'u'", afirma Bunzen. "Quando forem estudar os acentos, as regras novas já terão sido internalizadas", afirma.
Os mais velhos, que conhecem as normas hoje em vigor, têm mais dúvidas. "Eles precisam ser orientados por meio do ensino específico do que mudou", explica Artur Gomes de Morais, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e autor de livros sobre o aprendizado da ortografia. Segundo ele, é importante ler palavras grafadas corretamente, especialmente nos casos em que as formas não podem ser compreendidas com regras. A recomendação, nesse caso, também é usar materiais de consulta, sem se preocupar em levar a turma a decorar as alterações não usadas com frequência.
Se a garotada se deparar com uma grafia antiga em um livro, por exemplo, pode-se incentivar a investigação do "erro", buscando a data de impressão dele. As alterações na ortografia podem ser resgatadas no momento em que essas dúvidas surgem - sem desviar, é claro, do conteúdo previsto para a aula.
O que motivou o novo acordo
As mudanças foram planejadas visando unificar as regras do idioma no Brasil, em Cabo Verde, em São Tomé e Príncipe, em Portugal, em Angola, na Guiné-Bissau, em Moçambique e no Timor Leste, que vêm discutindo o tema desde os anos 1990. O fator econômico foi determinante, pois a padronização vai facilitar a integração comercial.
A unificação pode ainda estimular o intercâmbio científico e cultural entre esses países. Embora todos falem a mesma língua, nem sempre é fácil entender além de suas fronteiras o texto escrito em um deles. E isso impede que as culturas nacionais transitem de um país para outro. "Com a reforma, é esperado que os bens culturais dessas nações, como as produções literárias, ganhem maior projeção e passem a ser mais consumidos fora de seu território de origem", explica Ulisses Infante, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e autor de diversas obras sobre a língua.
A reforma não atinge todos os países da mesma maneira. No Brasil, por exemplo, 2 mil palavras sofreram alterações, ou seja, 0,5% do total. Já em Portugal cerca de 10 mil termos mudaram - 1,5%. Lá, "óptimo" e "acção" passaram a ser grafados como por aqui ("ótimo" e "ação"), aproximando-se da linguagem oral comum no nosso país.
Mudanças ortográficas não são uma novidade no Brasil. As primeiras ocorreram em 1943, com o propósito de aproximar as normas oficiais da língua usada no cotidiano, incorporando brasileirismos, por exemplo. Assim, foram endossadas grafias como "comércio" e "farmácia", que já eram usadas por aqui juntamente com "commercio" e "pharmacia" - comuns em Portugal.
Uma nova atualização ocorreu em 1971. Nessa, o trema nos hiatos átonos (como em "vaïdade") deixou de ser usado. Além disso, o acento circunflexo diferencial nas letras "e" e "o" das palavras escritas da mesma maneira, mas com sons distintos, foi eliminado. É o caso do substantivo "almôço", que levava acento para ser distinguido de "almoço", da conjugação do verbo almoçar na primeira pessoa do singular. O mesmo ocorreu com o substantivo "comêço".
Esse percurso comprova que a língua é dinâmica e se altera com o passar dos tempos. O mesmo ocorre com a ortografia, uma convenção social, fruto do momento histórico. As mudanças do idioma, portanto, devem ser analisadas de acordo com o contexto.
Mudanças na língua
1 Acento agudo
- Deixa de existir nos ditongos (encontro de duas vogais em uma só sílaba) abertos "ei" e "oi" das palavras paroxítonas (que têm a penúltima sílaba pronunciada com mais intensidade).
heróico heroico
assembléia assembleia
Observação: as oxítonas (com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em "éi", "éu" e "ói", no singural e plural (anéis, chapéu e herói) continuam com acento.
- Desaparece nas paroxítonas com "i" e "u" tônicos que formam hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior, que, por sua vez, faz parte de um ditongo.
feiúra feiura
Observação: as vogais "i" e "u" continuam a ser acentuadas se formarem hiato, mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de "s" (baú e baús) ou, em oxítonas, se forem precedidas de ditongo e estiverem no fim da palavra (tuiuiú).
2 Trema
- É eliminado, mas a pronúncia continua a mesma.
tranqüilo tranquilo
freqüente frequente
Observação: o sinal foi mantido em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados (como em Müller e mülleriano).
3 Acento circunflexo
- Não é mais usado nas palavras terminadas em "oo".
enjôo enjoo
- Também desaparece o circunflexo na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, ler, ver e derivados.
lêem leem
Observação: nada muda na acentuação dos verbos ter e vir e dos seus derivados.
4 Acento diferencial
- Nos casos abaixo, não é mais usado para facilitar a identificação de palavras homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia.
-pára (forma verbal) e para (preposição)
- pelo (preposição + "o") epêlo (substantivo)
Observação: duas palavras continuarão recebendo o acento diferencial:
- Pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por.
- Pôde (verbo conjugado no passado) também mantém o acento para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo no presente).
5 Hífen
- Deixa de ser empregado quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes "s" ou "r". A consoante, então, passa a ser duplicada.
anti-religioso antirreligioso
- Caiu nos casos em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com outra.
auto-estrada autoestrada
Observação: ele se mantém quando o prefixo termina com "r" e o segundo elemento começa com a mesma letra, como em super-resistente.
Fonte: Revosta Nova Escola
A melhor forma de lembrar as alterações - e incorporá-las progressivamente - é manter bons materiais de consulta sempre à mão. "Uma possibilidade é recorrer a um dicionário com verbetes atualizados, que pode ficar em classe ou na sala dos professores, até que todos se familiarizem com elas", diz Clecio Bunzen, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No computador, usar versões recentes de corretores de texto também ajuda. Outra dica é preparar colas sobre aquilo que desperta mais dúvidas, como o uso do hífen, e deixá-las sempre à mão.
Bem informado e preparado, você estará apto a esclarecer questões trazidas pelos alunos e ajudá-los a revisar seus textos. Crianças em processo de alfabetização são as menos afetadas, pois já devem aprender conforme as novas regras da língua. Além disso, nas séries iniciais, não há um trabalho de reflexão sobre a acentuação ou sobre o uso do hífen - duas das principais modificações. "Nesse momento, os pequenos se preocupam com outros aspectos da ortografia, como escrever caracol com 'l' ou com 'u'", afirma Bunzen. "Quando forem estudar os acentos, as regras novas já terão sido internalizadas", afirma.
Os mais velhos, que conhecem as normas hoje em vigor, têm mais dúvidas. "Eles precisam ser orientados por meio do ensino específico do que mudou", explica Artur Gomes de Morais, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e autor de livros sobre o aprendizado da ortografia. Segundo ele, é importante ler palavras grafadas corretamente, especialmente nos casos em que as formas não podem ser compreendidas com regras. A recomendação, nesse caso, também é usar materiais de consulta, sem se preocupar em levar a turma a decorar as alterações não usadas com frequência.
Se a garotada se deparar com uma grafia antiga em um livro, por exemplo, pode-se incentivar a investigação do "erro", buscando a data de impressão dele. As alterações na ortografia podem ser resgatadas no momento em que essas dúvidas surgem - sem desviar, é claro, do conteúdo previsto para a aula.
O que motivou o novo acordo
As mudanças foram planejadas visando unificar as regras do idioma no Brasil, em Cabo Verde, em São Tomé e Príncipe, em Portugal, em Angola, na Guiné-Bissau, em Moçambique e no Timor Leste, que vêm discutindo o tema desde os anos 1990. O fator econômico foi determinante, pois a padronização vai facilitar a integração comercial.
A unificação pode ainda estimular o intercâmbio científico e cultural entre esses países. Embora todos falem a mesma língua, nem sempre é fácil entender além de suas fronteiras o texto escrito em um deles. E isso impede que as culturas nacionais transitem de um país para outro. "Com a reforma, é esperado que os bens culturais dessas nações, como as produções literárias, ganhem maior projeção e passem a ser mais consumidos fora de seu território de origem", explica Ulisses Infante, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e autor de diversas obras sobre a língua.
A reforma não atinge todos os países da mesma maneira. No Brasil, por exemplo, 2 mil palavras sofreram alterações, ou seja, 0,5% do total. Já em Portugal cerca de 10 mil termos mudaram - 1,5%. Lá, "óptimo" e "acção" passaram a ser grafados como por aqui ("ótimo" e "ação"), aproximando-se da linguagem oral comum no nosso país.
Mudanças ortográficas não são uma novidade no Brasil. As primeiras ocorreram em 1943, com o propósito de aproximar as normas oficiais da língua usada no cotidiano, incorporando brasileirismos, por exemplo. Assim, foram endossadas grafias como "comércio" e "farmácia", que já eram usadas por aqui juntamente com "commercio" e "pharmacia" - comuns em Portugal.
Uma nova atualização ocorreu em 1971. Nessa, o trema nos hiatos átonos (como em "vaïdade") deixou de ser usado. Além disso, o acento circunflexo diferencial nas letras "e" e "o" das palavras escritas da mesma maneira, mas com sons distintos, foi eliminado. É o caso do substantivo "almôço", que levava acento para ser distinguido de "almoço", da conjugação do verbo almoçar na primeira pessoa do singular. O mesmo ocorreu com o substantivo "comêço".
Esse percurso comprova que a língua é dinâmica e se altera com o passar dos tempos. O mesmo ocorre com a ortografia, uma convenção social, fruto do momento histórico. As mudanças do idioma, portanto, devem ser analisadas de acordo com o contexto.
Mudanças na língua
1 Acento agudo
- Deixa de existir nos ditongos (encontro de duas vogais em uma só sílaba) abertos "ei" e "oi" das palavras paroxítonas (que têm a penúltima sílaba pronunciada com mais intensidade).
Observação: as oxítonas (com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em "éi", "éu" e "ói", no singural e plural (anéis, chapéu e herói) continuam com acento.
- Desaparece nas paroxítonas com "i" e "u" tônicos que formam hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior, que, por sua vez, faz parte de um ditongo.
Observação: as vogais "i" e "u" continuam a ser acentuadas se formarem hiato, mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de "s" (baú e baús) ou, em oxítonas, se forem precedidas de ditongo e estiverem no fim da palavra (tuiuiú).
2 Trema
- É eliminado, mas a pronúncia continua a mesma.
Observação: o sinal foi mantido em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados (como em Müller e mülleriano).
3 Acento circunflexo
- Não é mais usado nas palavras terminadas em "oo".
- Também desaparece o circunflexo na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, ler, ver e derivados.
Observação: nada muda na acentuação dos verbos ter e vir e dos seus derivados.
4 Acento diferencial
- Nos casos abaixo, não é mais usado para facilitar a identificação de palavras homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia.
-
- pelo (preposição + "o") e
Observação: duas palavras continuarão recebendo o acento diferencial:
- Pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por.
- Pôde (verbo conjugado no passado) também mantém o acento para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo no presente).
5 Hífen
- Deixa de ser empregado quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes "s" ou "r". A consoante, então, passa a ser duplicada.
- Caiu nos casos em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com outra.
Observação: ele se mantém quando o prefixo termina com "r" e o segundo elemento começa com a mesma letra, como em super-resistente.
Fonte: Revosta Nova Escola
5 pontos sobre lista de material escolar
Conheça cinco cuidados indispensáveis na confecção e distribuição de listas de material escolar
1 Identificação da clientela
2 Checagem do estoque
3 Comunicação às famílias
4 Seleção e solicitação
5 Arrecadação alternativa
O
primeiro passo do gestor que pretende contar com os pais na aquisição
de material escolar é conhecer em detalhes a realidade socioeconômica da
comunidade. Para isso, é possível usar algumas informações que estão na
ficha de matrícula - como nível de escolaridade, profissão, renda e
recebimento ou não de verba de programas governamentais.
As famílias de baixa renda ou dependentes do Bolsa Família, por
exemplo, certamente terão dificuldade - e, às vezes, impossibilidade -
de atender à solicitação da escola, o que pode causar constrangimento.
"Os pedidos não atendidos não podem, em hipótese alguma, inviabilizar a
ida das crianças à escola nem o envolvimento delas com as atividades
propostas", explica Mariana Ferraz, advogada do Instituto Brasileiro de
Defesa do Consumidor (Idec). Se a comunidade não pode ajudar, o gestor
deve buscar auxílio na Secretaria de Educação ou pensar em ações
alternativas.
Antes
de fazer qualquer solicitação, levante os itens disponíveis: os
enviados pela Secretaria de Educação, os que sobraram do ano anterior e
que têm condições de uso (cadernos em branco, folhas de sulfite) ou não
estão com prazo de validade vencido (cola, massinha). Para criar o
hábito de pedir somente o que é realmente necessário e evitar o
desperdício, vale contabilizar o que é usado ao longo do ano para saber o
que tem maior e menor saída.
3 Comunicação às famílias
Identificados
a clientela e os materiais que faltam para o bom andamento das aulas, o
gestor tem ainda um passo a cumprir antes de entregar a lista aos pais:
informar às famílias os motivos da solicitação. Na reunião para tratar
desse assunto, é fundamental demonstrar que a quantidade ou o dinheiro
disponíveis na escola não são suficientes. Basta uma conta simples:
dividir a verba pelo número de alunos, mostrando que o valor não vai
atender à demanda. Vale contar sobre os projetos planejados e os
recursos que serão necessários para implementá-los. Dessa maneira, fica
mais fácil discutir com o grupo as melhores soluções para o problema. Se
o caminho for mesmo requisitar material dos pais, é importante deixar
claro que a contribuição não é obrigatória. Algumas estratégias
facilitam a participação das famílias: aquelas que têm mais de uma
criança matriculada podem entregar o material em duas ou três vezes ao
longo do ano.
4 Seleção e solicitação
A
lista de material escolar só pode conter itens de caráter pedagógico,
como papel sulfite, giz de cera, lápis, tinta guache etc. Ficam de fora
produtos de limpeza como esponja, panos, álcool e de higiene pessoal
(papel higiênico e sabonete). Não é permitido indicar determinado
estabelecimento para a compra ou exigir que ela seja feita na própria
escola - o que configura a chamada venda casada, proibida pelo Código de
Defesa do Consumidor. Também é proibido impor uma marca específica, a
não ser que exista apenas um fornecedor no mercado. Isso porque as
famílias têm o direito de pesquisar e comparar os preços e as condições
de pagamento oferecidas por concorrentes. Contudo, é preciso esclarecer à
comunidade sobre a importância de verificar, na hora da compra, se o
material traz informações sobre o fabricante para evitar produtos de
origem desconhecida e que não atendam a especificações técnicas; a
composição do produto; a data de validade e as condições de armazenagem.
Existem
algumas saídas possíveis que ajudam o gestor a contornar ou minimizar o
problema da carência de material pedagógico nas escolas. Um meio
bastante conhecido e utilizado é a organização de festas. Se essa for a
alternativa escolhida pela comunidade, é preciso sempre deixar explícito
o objetivo do evento, definir os produtos que serão comprados com a
arrecadação e prestar contas. É necessário também combinar que a ajuda
na organização da festa é facultativa e voluntária - participa quem pode
e quer, tanto entre os membros da comunidade como da própria equipe
escolar. Outra solução possível é fazer uma pesquisa entre as famílias e
os estabelecimentos do bairro, como donos de papelarias, em busca de
parceiros dispostos a colaborar, ou mesmo buscar auxílio de organizações
não governamentais que atuem na cidade.
7 erros do professor em sala de aula
1. Utilizar o tempo de aula para corrigir provas
O problema Deixar a turma sem fazer nada ao corrigir exames ou propor que os alunos confiram as avaliações.
A solução Nesse caso, o antídoto é evitar a ação. Corrigir provas é tarefa do educador, para que ele possa aferir os pontos em que cada um precisa avançar. E o momento certo para isso é na hora-atividade.
2. Exigir que todos falem na socialização
O problema Durante um debate, pedir que todos os estudantes se manifestem, gerando desinteresse e opiniões repetitivas.
A solução O ideal é fazer perguntas como "Alguém tem opinião diferente?" e "E você? Quer acrescentar algo?". Assim, as falas não coincidem e os alunos são incentivados a ouvir e a refletir.
3. Não desafiar alunos adiantados
O problema Crianças que terminam suas tarefas ficam ociosas ao esperar que os demais acabem. Além de perder uma chance de aprender, atrapalham os colegas que ainda estão trabalhando.
A solução Ter uma segunda atividade relacionada ao tema da primeira para contemplar os mais rápidos.
4. Colocar a turma para organizar a sala
O problema A arrumação de carteiras e mesas para trabalhos em grupo e rodas de leitura acaba tomando uma parte da aula maior do que das atividades em si.
A solução Analisar se a mudança na disposição do mobiliário influi, de fato, no aprendizado. Em caso positivo, vale programar arrumações prévias à aula.
5. Falar de atualidades e esquecer o currículo
O problema Abordar o assunto mais quente do momento por várias aulas, o que pode sacrificar o tempo dedicado ao conteúdo.
A solução Dosar o espaço das atualidades e contextualizar o tema. Em Geografia, por exemplo, pode-se falar de deslizamentos de terra relacionando-os aos tópicos de geologia.
6. Realizar atividades manuais sem conteúdo
O problema Pedir que os alunos façam atividades como lembrancinhas para datas comemorativas sem nenhum objetivo pedagógico.
A solução Só propor atividades manuais ligadas a conteúdos curriculares - nas aulas de Artes, por exemplo, para estudar a colagem como um procedimento artístico.
7. Propor pesquisas genéricas
O problema Pedir trabalhos individuais sobre um tema sem nenhum tipo de subdivisão. Como resultado, surgem produções iguais e, muitas vezes, superficiais.
A solução Dividir o tema em outros menores e com indicações claras do que pesquisar. Isso proporciona investigações mais profundas e dinamiza a socialização.
O problema Deixar a turma sem fazer nada ao corrigir exames ou propor que os alunos confiram as avaliações.
A solução Nesse caso, o antídoto é evitar a ação. Corrigir provas é tarefa do educador, para que ele possa aferir os pontos em que cada um precisa avançar. E o momento certo para isso é na hora-atividade.
2. Exigir que todos falem na socialização
O problema Durante um debate, pedir que todos os estudantes se manifestem, gerando desinteresse e opiniões repetitivas.
A solução O ideal é fazer perguntas como "Alguém tem opinião diferente?" e "E você? Quer acrescentar algo?". Assim, as falas não coincidem e os alunos são incentivados a ouvir e a refletir.
3. Não desafiar alunos adiantados
O problema Crianças que terminam suas tarefas ficam ociosas ao esperar que os demais acabem. Além de perder uma chance de aprender, atrapalham os colegas que ainda estão trabalhando.
A solução Ter uma segunda atividade relacionada ao tema da primeira para contemplar os mais rápidos.
4. Colocar a turma para organizar a sala
O problema A arrumação de carteiras e mesas para trabalhos em grupo e rodas de leitura acaba tomando uma parte da aula maior do que das atividades em si.
A solução Analisar se a mudança na disposição do mobiliário influi, de fato, no aprendizado. Em caso positivo, vale programar arrumações prévias à aula.
5. Falar de atualidades e esquecer o currículo
O problema Abordar o assunto mais quente do momento por várias aulas, o que pode sacrificar o tempo dedicado ao conteúdo.
A solução Dosar o espaço das atualidades e contextualizar o tema. Em Geografia, por exemplo, pode-se falar de deslizamentos de terra relacionando-os aos tópicos de geologia.
6. Realizar atividades manuais sem conteúdo
O problema Pedir que os alunos façam atividades como lembrancinhas para datas comemorativas sem nenhum objetivo pedagógico.
A solução Só propor atividades manuais ligadas a conteúdos curriculares - nas aulas de Artes, por exemplo, para estudar a colagem como um procedimento artístico.
7. Propor pesquisas genéricas
O problema Pedir trabalhos individuais sobre um tema sem nenhum tipo de subdivisão. Como resultado, surgem produções iguais e, muitas vezes, superficiais.
A solução Dividir o tema em outros menores e com indicações claras do que pesquisar. Isso proporciona investigações mais profundas e dinamiza a socialização.
Resta lembrar que nem tudo o que foge ao planejamento é perda de tempo.
Questionamentos, por exemplo, são indícios de interesse no assunto ou de
que um ponto precisa ser esclarecido. "Para esse tipo de desvio de
rota, vale, sim, abrir espaço. Afinal, são atividades reflexivas e que
auxiliam na aprendizagem", afirma Cristiane Pelissari, formadora da
Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.
Fonte: Revista Nova Escola
Dez erros a evitar para o seu currículo não ir para o lixo
1. Tenha particular atenção a gralhas ou erros gramaticais. A
primeira impressão é essencial. Um documento com erros vai levar um
potencial empregador que o candidato em causa é descuidado e pouco
interessado. Leia com atenção antes de imprimir e enviar.
2. Não
faça correcções ou acrescente notas. O currículo deve estar
impecavelmente dactilografado. Escrever à mão, um documento mal
formatado ou mal impresso vão causar má impressão. Peça ajuda se tiver
dificuldades. O lay-out pode fazer toda a diferença.
3. Não se esqueça da carta de apresentação. Muitos currículos são
enviados sem a indicação do posto a que se está a candidatar e acabam
esquecidos numa qualquer secretária. Deve ser concisa e fortemente
orientada para as responsabilidades, em detrimento dos resultados.
4. Não forneça a sua história salarial nem quanto pretende ganhar. Se
isso lhe for pedido, deve estar na carta de apresentação, não no
currículo.
5. Não minta sobre os seus antecedentes profissionais. A
generalidade dos empregadores vai pedir informações para verificar a
sua experiência laboral para o cargo a que se candidata. Também não seja
exaustivo. Não precisa de incluir todos os trabalhos que fez até agora.
Mantenha-se focado no que pode ser uma mais valia para o cargo que
ambiciona.
6. Evite incluir dados pessoais como a etnia, a idade, o peso ou o estado civil. As fotos também são de excluir.
7. Não inclua a frase “dá-se referências se solicitadas”. Inclua-as sempre, mas de uma forma organizada.
8. Não dobre, agrafe ou cole o seu currículo. Para o enviar por correio escolha um envelope suficiente grande para que chegue ao destino impecável.
9. Nunca utilize o fax, e-mail ou envelopes do actual local de trabalho apara enviar um currículo. Faça-o a partir de casa, utilize os computadores de um cybercafé ou, simplesmente, dirija-se a uma estação de correios.
10. Finalmente, não encha o seu currículo de informação. Como ficou atrás dito, o potencial empregador vai, inicialmente, deitar uma rápida vista de olhos ao documento. Se não estiver bem organizado e com a informação essencial bem visível, talvez não seja lido outra vez. Evite que o seu currículo tenha mais do que duas páginas.
6. Evite incluir dados pessoais como a etnia, a idade, o peso ou o estado civil. As fotos também são de excluir.
7. Não inclua a frase “dá-se referências se solicitadas”. Inclua-as sempre, mas de uma forma organizada.
8. Não dobre, agrafe ou cole o seu currículo. Para o enviar por correio escolha um envelope suficiente grande para que chegue ao destino impecável.
9. Nunca utilize o fax, e-mail ou envelopes do actual local de trabalho apara enviar um currículo. Faça-o a partir de casa, utilize os computadores de um cybercafé ou, simplesmente, dirija-se a uma estação de correios.
10. Finalmente, não encha o seu currículo de informação. Como ficou atrás dito, o potencial empregador vai, inicialmente, deitar uma rápida vista de olhos ao documento. Se não estiver bem organizado e com a informação essencial bem visível, talvez não seja lido outra vez. Evite que o seu currículo tenha mais do que duas páginas.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Dicas práticas de como criar alguns procedimentos para a sua sala de aula.
Professores
inexperientes começam o primeiro dia de aula assumindo que devem apenas
separar os conteúdos a serem dados aos alunos. Professores eficientes e
experientes gastam a maior parte do tempo das duas primeiras semanas de
aula em ensinar os alunos a seguirem os procedimentos.
A
sala de aula tem de ter procedimentos claros para os alunos seguirem.
Toda vez que o Professor desejar que algo seja feito, tem de existir um
procedimento ou um conjunto de procedimentos para a realização da
tarefa.
Alguns dos procedimentos que logo de início todo Professor deve ensinar aos alunos incluem:
Entrada
na sala de aula: Será em fila? Sozinhos ou acompanhados do Professor?
Professor estará aguardando na porta para recebê-los? As carteiras
estarão identificadas no primeiro dia? Cada um escolhe o lugar que
quiser para sentar ?
Saída
no término da aula: 10 minutos antes do sinal todos devem começar a
guardar o material e arrumar as carteiras? só depois que der o sinal é
que será permitido começar a arrumar os materiais? Alunos saem em fila
ou não ? Saem primeiro os meninos e depois as meninas? Saem todos juntos
com o Professor? Saem apenas quando a sala de aula estiver em ordem?
Retorno
do intervalo: Podem entrar ainda comendo o lanche e tomando o
refrigerante? Podem entrar depois que todos já estiverem na sala? Qual a
tolerância permitida para retornar do intervalo? Podem mascar chicletes
durante a aula? Podem levar garrafinhas de água para a sala? O que
acontece se o aluno não retornar à sala de aula no horário estipulado?
Atraso
e faltas: Qual a tolerância para o atraso? Após o prazo tolerado qual
será a consequência? Quem a aplica? Em caso de falta como o aluno ficará
a par das tarefas dadas? Qual o prazo será dado para que o aluno
coloque em ordem o caderno?
Mantendo
o silêncio na sala: Para que os alunos se acalmem e prestem atenção no
Professor é preciso criar um sinal para que eles saibam que você quer a
atenção deles. Pode ser: sempre que você levantar a mão, ou fechar a
porta, ou colocar a sua cadeira na frente do quadro negro, ou
simplesmente ficar em pé com as mãos para trás, ou ainda fazer uma
contagem regressiva do tipo 5, 4,3,2,1,0.
Como
a aula será iniciada: Será com uma roda de conversa? Uma oração? Uma
música? com o roteiro da aula já escrito no quadro negro?
Esclarecimento
de dúvidas: O aluno deverá levantar a mão durante a explicação? Após a
explicação? Deverá ir até a mesa do Professor após a explicação? O
Professor irá até a carteira do aluno esclarecer? Haverá um plantão de
dúvidas após a aula?
Trabalhos/Tarefas
entregues fora do prazo: Serão aceitos ou não? A pontuação sofrerá
alteração de quanto? Como os trabalhos devem ser entregues: digitados ou
manuscritos?
Trabalhos
em grupos: Os grupos serão sorteados pelo Professor ou os alunos
poderão escolher quem quiser? Os grupos serão de quantos alunos? Caso um
dos integrantes não esteja se empenhando? No caso de plágio ? No caso
do trabalho ter sido feito por outra pessoa que não o aluno?
Bullying:
Os alunos que estiverem sofrendo intimidações dos colegas podem
recorrer a quem? Quando ? Onde? Qual será a abordagem adotada para com o
aluno agressor e o agredido?
OS PROCEDIMENTOS:
Muitos
dos problemas de comportamento na sala de aula são causados pela falha
em ensinar aos alunos como seguir os procedimentos. O Professor tem de
aprender como efetivamente, criar procedimentos e fazer com que os
alunos os pratiquem.
Abaixo segue o resumo de um método de três passos que é muito eficaz para ensinar os procedimentos da sala de aula aos alunos:
- EXPLIQUE: Esclareça, explique e demonstre o procedimento
- PRATIQUE: Faça-os praticarem e praticarem sob sua supervisão
- REFORCE: Revise, reforce, pratique, e reforce o procedimento até que o mesmo torne-se um hábito e uma rotina para o aluno.
Se
a sua sala de aula já tem procedimentos implementados, essas dicas vão
ajudar a esclarecer ainda mais como melhorá-los. Se a sua sala de aula
ainda não tem os procedimentos, saiba que você precisa implantá-los com
urgência.
Texto retirado do site "S.O.S Professor"
Noite do pijama
Tudo começa com um Planejamento
Planejar uma noite do pijama pode ser bem trabalhoso, mas também bem divertido se você junto com sua equipe soltar a imaginação certamente grandes idéias podem surgir para a atividade.
No planejamento escolhemos as datas (verifique feriados prolongados, estações do ano e outras datas que estejam disponíveis no seu calendário).
Um tema ajuda a criar um fio condutor para as atividades da noite. Por exemplo se você que algo sobre Jesus meu super-herói.. então o tema poderá ser super-heróis, se você quer algo como Criação e descobertas sobre Deus, busque um Tema como “Dora a Exploradora” ou seus desenhos preferidos.
O Espaço. Certamente um espaço grande seria uma boa pedida, mas se você não tiver então adapte o espaço que você tem. Retire cadeiras ou mesas e deixe cobertores e travesseiros tomarem conta. Decore o espaço de maneira a deixar áreas livres para que eles possam pular e se movimentar sem derrubar algum objeto que fará você ter uma conversa com o pastor ou líder apos a atividade. Decore com balões e faixas, se puder coloque uma iluminação diferenciada, tecidos e cobertores. Aproveite e arranje pantufas e pijamas infantis com estampas, afinal caracterização faz a noite ficar mais divertida.
Depois de definir um tema e o local chegou a hora de organizar os horários. Qual o horário de chegada das crianças? e a saída? Regularmente marcamos a noite do pijama no ministério para iniciar as 20:00h com termino as 8:00h do dia seguinte. Sei que pode parecer longo mas acreditem elas ficam acordadas , bem acordadas depois de tudo.
No programa deve conter horários para ensino, discussão em grupo, atividades motoras e de agilidade (isto mantém a agitação necessária para que as crianças fiquem espertas e acordadas a noite inteira), lanche, vários lanches e atividades em grupo.
Num programa de Noite do Pijama deve-se prever atividades para a noite inteira, então nada de colocar no seu cronograma “A hora da soneca”, isto se ocorrer deixe acontecer de modo natural, afinal não são todos os pequenos que dormem ou querem dormir numa noite em que estão fora de casa, com seus amigos e cheio de atividades divertidas, porem se alguns principalmente os menores acabarem indo dormir, e isto é normal deixe-os descansar.
No momento do ensino varie para que as crianças não caiam no sono em plano sermão. Crie alguns roteiros dinâmicos onde as crianças são entrevistadas e podem participar enquanto aprendem. Crie momentos de louvor e oração em grupo e individual, afinal temos que cultivar um relacionamento delas com Deus.
Aproveite para criar atividades como desfiles de pijama, e apresentação de talentos.
Providencie gincanas e competições, divida as crianças em times e faça um placar que ira durar toda noite. , alem de atividades que envolvam arte, raciocínio e movimentação como criação de torres de travesseiro entre outras atividades em grupos como cabo de guerra, corda, cobra cega etc.
Regularmente também se adiciona um filme para as crianças assistirem, porem não vá pensando que elas irão dormir, pois não vão, pelo menos comigo foi assim, assim que o filme acabou elas olharam para os voluntários com aquele rosto “o que vamos fazer agora?” bem seja sábio na escolha do filme, sei que é difícil achar filmes que não contenham cenas violentas e até mesmo obscenas em classificação livre, mas procure e você vai achar. Assista-o antes e tenha certeza da escolha para não ter surpresas durante a programação.
Você pode fazer como no cinema e servir pipoca com guloseimas e refrigerante\suco!
Na lista de filmes que acredito ser tranqüilos estão aqueles produzidos pela Disney\Pixar –(Toy Story, Carros, Procurando Nemo, Ratatoullie, Vida de Inseto, Up,Wall-e)
Horton e mundo dos quem?
Crônicas de Nárnia- O Leão a Feiticeira e o Guarda roupa /Príncipe Caspian (Recomendo que não use este com crianças muito pequena, algumas cenas são fortes demais para menores )
Os Vegetais
Serie de Desenhos Bíblicos
Príncipe do Egito
Reino Submarino
vá a uma locadora e verifique os lançamentos da semana ou do mês. Cuidado com a qualidade do filme isso pode tirar
Lanches e Refeições. Imagine-se como uma criança o que você gostaria de comer numa noite em que seus pais não estariam? Brócolis e Cebola? Feijão? Resposta errada!
Vá para as pizzas lanches de metro, cachorro quente (cuidado com o tamanho), macarrão pode ser uma opção. Varie as bebidas, providencie sucos e refrigerante de modo equilibrado. Afinal você não quer crianças com dores de cabeça e desmaiando pela sala não é mesmo? Oriente os voluntários para servirem as crianças com água durante a noite, isto evita muitos problemas já que elas estarão se movimentando muito durante a noite. Doces são uma boa idéia, compre chocolates como os tradicionais biss® ou batom® m&m® e distribua como premiação ou simplesmente como uma gostosura para se comer durante a noite. Você pode criar uma caça aos doces como uma caça aos tesouros onde cada doce achado dá uma nova pista para o próximo.
Jogos e Brinquedos. Coloque alguns brinquedos como quebra cabeças, jogos de montar ou de tabuleiro. Twister® monopoly® lego® também são uma boa dica de jogo para este tipo de atividade. Crie atividades isoladas para pequenos grupos de crianças como competição de quebra cabeça, casa de lego ou outras com os jogos que você tem.
Alem disso você pode criar pintura de unha para as meninas e criar pipas para os meninos. Um centro de arte com pintura colagem de desenhos, cartões e ate criação de coroas e mascara também não são nada mal.
Veja a disponibilidade dos seus voluntários. Afinal eles vão girar a programação. Verifique se todos podem comparecer no dia marcado e se possível marque uma reunião de apresentação e treine-os afinal não são todos que já participaram de uma atividade dessas não é mesmo? Passe a visão do que você esta propondo, apresente regras e orientações como vestimenta, regras do banheiro, brincadeiras e informações pertinentes.
Faça a divulgação! Ela ajudará ter um grande movimento na igreja como um todo. Divulgue durante a programação, os cultos e pendure cartazes! Seja criativo! Venda seu peixe!
Crie autorizações para as crianças informando dados para contato em caso de emergência e informações úteis como alergias e medicações. Caso for registrar o momento através de fotografia, filmagem ou qualquer outro meio de mídia, não se esqueça de especificar usos no formulário de autorização e pedir a devida autorização. Para as crianças crie um lista com os itens que devem ou não trazer para a noite do pijama. Especifique coisas como cobertores, travesseiros, e oriente os pais a identificar os pertences das crianças, e oriente-os a não trazer itens de valor como mp3 ou equipamentos caros.Crie uma inscrição para os voluntários e não esqueça de apresentar um campo para assinatura dos responsáveis no caso de um dos seus voluntários serem de menor.
Orçamento, tenha em mente gastos como alimentação, decoração e acessórios e suprimentos para a noite bem como transportes necessários. Cobre os valores na data da inscrição para não ter surpresas. Dos voluntários costumamos cobrar apenas gastos próprios como alimentação. Normalmente metade do valor total.
Fonte: http://oministeriodecriancashoje.wordpress.com/2010/01/14/noite-do-pijama-no-ministerio-de-criancas/
COMO INTERMEDIAR A RELAÇÃO DA CRIANÇA COM A TV?
Não há
necessidade de proibir a criança de ver TV, pois no mundo em que vivemos
esta é, também, uma forma de relação social. Logo os pais devem
perceber a necessidade de selecionar os programas e conscientizar a
criança de que a televisão é parte integrante e não preponderante da
vida. Então deve ser igualmente medida como todas as outras atividades,
inerentes ao mundo infantil, como brincar, correr, conversar, praticar
esportes, ler, etc. E dessa forma a criança deixa de procurar a TV, não
por estar proibida e sim por estar realmente interessada em outras
atividades.
Sendo
assim, não se trata de que uma criança até cinco anos não deve assistir
televisão. Porém a idéia de que qualquer programa quando presenciado
pelos pais, pode ser educativo, também não soluciona, visto que existem
problemas, causados pela maioria dos programas, que independem da
interferência dos pais.
Considerando
todos os fatos até aqui relatados, é importante salientar que a
televisão conforme usada pode acarretar sérios problemas na formação
física e psicológica da criança. Portanto esta é uma questão a ser
colocada na educação, tanto familiar quanto escolar.
Logo
é importante, primeiramente que os pais tratem a TV de forma crítica
para depois ajudarem seus filhos a interpretá-la; não usando esta como
educadora e sim como uma opção a ser introduzida na educação.
Para uma criança a vida familiar de carinho, amor, instrução e diálogo são fundamentais.
Os
pais, muitas vezes, não podem impedir que seus filhos vejam
determinadas cenas na televisão ou nas revistas. Mas podem corrigí-los,
orientá-los.
Os
pais presentes, educadores, de diálogo e autoridade (não autoritarismo)
podem reverter esse quadro persuasivo com uma discussão sadia,
ensinamento e amor. Muitos pais até contribuem para essa
descaracterização da personalidade dos filhos ao comprar roupas,
brinquedos, alimentos que enaltecem personagens violentos ou místicos.
Que modelo as crianças terão? Não podemos plantar ódio, rancor e desejar colher amor. A criança responde ao que recebe.
Qual
é código moral que tem o grupo de crianças, se a grande maioria delas
assiste em suas casas a aproximadamente umas três horas de desenhos?
Há alguém com as crianças, orientando-as, explicando esse mundo irreal?
A
compreensão das linguagens midiáticas é um desafio a ser superado. Uma
imagem pode ter vários significados, bem como uma fala, dependendo do
contexto, entonação de voz, assim como a expressividade facial, que pode
ter múltiplos significados.
Desta
maneira, para aqueles que realmente querem formar e ver crescer
cidadãos, a solução não é apagar a telinha ou mudar o canal. Precisamos
refletir sobre as imagens e sobre como elas se refletem sobre outros
textos. Precisamos analisar a televisão, juntamente com os usuários da
TV, para impedir que, principalmente a violência, continue sendo tão
explorada pela mídia de maneira tão sensacionalista. Brigar de nada
adianta. Precisamos é discutir mais este assunto, transformar os
resultados das conversas em projetos reais, de ensinamento, mais perto
da realidade das crianças.
Saber
ver criticamente uma notícia é condição básica para o exercício da
cidadania. No momento em que analisamos, questionamos, comparamos e
selecionamos as informações que realmente são verdadeiras, conseguimos
desmontar a linguagem pré-estabelecida.
O
computador, a televisão e o videogame são recursos tecnológicos que a
sociedade possui, de forma que seus efeitos positivos ou negativos serão
frutos do modo que estes serão utilizados. Cabe à sociedade saber
aproveitar os recursos positivos destas tecnologias e, se possível,
restringir seus efeitos negativos.
Os pais podem ajudar seus filhos a terem experiências mais positivas com a televisão, a partir da seguinte postura:
Os pais podem ajudar seus filhos a terem experiências mais positivas com a televisão, a partir da seguinte postura:
*
Assistir aos programas com os filhos, aproveitando ocasiões propícias
para discutir o conteúdo do que é visto, bem como daquilo que é
veiculado em comerciais.
*Escolher os programas adequados para o nível de desenvolvimento da criança.
* Limitar o tempo que é passado frente à televisão.
* Desligar a televisão quando os programas parecerem inadequados aos seus filhos.
*
Estabelecer que o horário de estudo deve ser dedicado a aprendizagem,
não permitindo a realização de tarefas escolares com a televisão ligada;
* Fazer conexões com as histórias, livros, lugares de interesses e eventos pessoais;
*
Evitar usar a TV como única alternativa de entretenimento e diversão,
procure planejar outra atividade divertida para a família!
* Porque seu filho precisa ter TV no quarto? Quem fica com este controle remoto?
* Desligar o televisor durante as refeições!
* Não transformar a TV no ponto central da casa. Evitar colocá-la no lugar mais importante, tornando-a o centro de sua vida.
*
Quando estiver assistindo com o seu filho, não se esqueça que à
televisão é apenas um instrumento, a criança precisa de carinho,
afetividade e compreensão também nessas horas.
* Limite sua própria permanência frente à TV, dê um bom exemplo.
Estas dicas não se resumem a um manual, são contribuições para olharmos a televisão e o contexto televisivo mais criticamente.
Estas dicas não se resumem a um manual, são contribuições para olharmos a televisão e o contexto televisivo mais criticamente.
Fonte: http://pri-educacaoinfantilparaserfeliz.blogspot.com.br/search/label/M%C3%ADdia%20e%20crian%C3%A7a
Refeição e televisão não combinam, não!
Os hábitos alimentares das famílias estão ficando cada vez piores e isso
traz prejuízos aos filhos. Muitas crianças estão apresentando “doenças
de adulto” por conta da alimentação inadequada, como o colesterol e
diabetes. E não é que a televisão pode entrar como vilã da boa
alimentação?
Criança que come e assiste televisão acaba não conseguindo mastigar direito e nem prestar atenção no que é transmitido na telinha.
O número é assustador, mais de 60% dos brasileiros, incluindo as crianças, estão acima do peso. Grande parte das crianças já apresenta sintoma de alguma doença conseqüente do aumento de peso ou do excesso de gordura ingerida e ainda tem maiores chances de se deparar com uma doença cardíaca na vida adulta.
Não é só o fato de não mastigarem corretamente que ocorre com o pequeno em frente à TV. Crianças que fazem as refeições diante da televisão não prestam atenção no que comem e nem ficam atentos quanto à satisfação, perdendo a noção da quantidade de alimento ingerido, podendo consumir muito mais calorias.
Muitas vezes o seu filho poderá fazer chantagem dizendo que só vai comer se estiver na frente da televisão. Se ceder uma vez, a criança irá querer sempre. Não fique aflita se ele não quiser comer, apenas diga que seu prato está na mesa e que poderá vir comer. Quando a fome bater, seu filho irá certamente até a mesa.
Cada um pro lado – É comum hoje em dia ver o pai vendo TV enquanto a mãe se alimenta na cozinha, tendo o filho jogando videogame no quarto. A presença de todos à mesa, sem TV, fortalece a relação entre os familiares e, indiretamente, evita que o filho fique “beliscando” enquanto assiste Chaves, por exemplo.
O horário das refeições em casa que antigamente era feito na mesa com todos reunidos agora é realizado em frente à TV ou até mesmo ao computador.
As refeições realizadas em família sem a intromissão da televisão fazem com que as crianças comam melhor e, portanto, sejam mais saudáveis, principalmente quando os pais têm hábitos saudáveis, com alimentação balanceada e abusando de saladas e legumes.
“A educação nutricional começa em casa”, ressalta a nutricionista Márcia Banin. Ela orienta que o hábito alimentar saudável, principalmente para as crianças baseia-se em quatro regras: horários definidos, quantidade adequada para cada faixa etária, qualidade dos alimentos e mastigação correta.
Olhinho na telinha - TV prende a atenção. Por isso, os pais devem ensinar o filho a mastigar os alimentos de maneira correta, mostrando que a hora da refeição é harmoniosa e tranqüila. As crianças são muito atentas e imitam os pais. O bom exemplo é o primeiro passo.
A televisão é um ótimo entretenimento e muitas vezes fonte de aprendizado se tiver um limite. São os pais que devem colocá-los. O dia tem 24 horas que é tempo suficiente, se bem organizado, para brincar, assistir televisão, estudar e descansar.
Criança que come e assiste televisão acaba não conseguindo mastigar direito e nem prestar atenção no que é transmitido na telinha.
O número é assustador, mais de 60% dos brasileiros, incluindo as crianças, estão acima do peso. Grande parte das crianças já apresenta sintoma de alguma doença conseqüente do aumento de peso ou do excesso de gordura ingerida e ainda tem maiores chances de se deparar com uma doença cardíaca na vida adulta.
Não é só o fato de não mastigarem corretamente que ocorre com o pequeno em frente à TV. Crianças que fazem as refeições diante da televisão não prestam atenção no que comem e nem ficam atentos quanto à satisfação, perdendo a noção da quantidade de alimento ingerido, podendo consumir muito mais calorias.
Muitas vezes o seu filho poderá fazer chantagem dizendo que só vai comer se estiver na frente da televisão. Se ceder uma vez, a criança irá querer sempre. Não fique aflita se ele não quiser comer, apenas diga que seu prato está na mesa e que poderá vir comer. Quando a fome bater, seu filho irá certamente até a mesa.
Cada um pro lado – É comum hoje em dia ver o pai vendo TV enquanto a mãe se alimenta na cozinha, tendo o filho jogando videogame no quarto. A presença de todos à mesa, sem TV, fortalece a relação entre os familiares e, indiretamente, evita que o filho fique “beliscando” enquanto assiste Chaves, por exemplo.
O horário das refeições em casa que antigamente era feito na mesa com todos reunidos agora é realizado em frente à TV ou até mesmo ao computador.
As refeições realizadas em família sem a intromissão da televisão fazem com que as crianças comam melhor e, portanto, sejam mais saudáveis, principalmente quando os pais têm hábitos saudáveis, com alimentação balanceada e abusando de saladas e legumes.
“A educação nutricional começa em casa”, ressalta a nutricionista Márcia Banin. Ela orienta que o hábito alimentar saudável, principalmente para as crianças baseia-se em quatro regras: horários definidos, quantidade adequada para cada faixa etária, qualidade dos alimentos e mastigação correta.
Olhinho na telinha - TV prende a atenção. Por isso, os pais devem ensinar o filho a mastigar os alimentos de maneira correta, mostrando que a hora da refeição é harmoniosa e tranqüila. As crianças são muito atentas e imitam os pais. O bom exemplo é o primeiro passo.
A televisão é um ótimo entretenimento e muitas vezes fonte de aprendizado se tiver um limite. São os pais que devem colocá-los. O dia tem 24 horas que é tempo suficiente, se bem organizado, para brincar, assistir televisão, estudar e descansar.
Dicas
O costume de realizar as refeições diante da televisão pode levar as crianças “beliscarem” fora do horário enquanto assistem o desenho animado preferido. Normalmente esses “beliscos” são salgadinhos, chocolate ou bolachas, nada saudáveis.
As refeições em família sem a TV ligada são ótimas para fortalecer os vínculos afetivos entre pais e filhos. Proporcionar uma alimentação adequada aos filhos demanda tempo e dedicação, mas ver os pimpolhos saudáveis é uma recompensa e tanto.
As crianças são receptivas a atividades diferentes e por isso são mais fáceis de largar o hábito de assistir muita televisão.
Fonte: http://pri-educacaoinfantilparaserfeliz.blogspot.com.br/search/label/M%C3%ADdia%20e%20crian%C3%A7a
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