tiaemptylidiane

domingo, 24 de março de 2013

COMO EDUCAR



AS APTIDÕES

As aptidões das pessoas se modificam com a própria aprendizagem. Por exemplo: quanto mais pratico um esporte, melhoro minhas aptidões nesse esporte.
Ao nascer existem aptidões genéticas em processo de desenvolvimento; esta disposição ao desenvolvimento depende diretamente dos períodos sensitivos e dos instintos guia.
Se os pais produzem um estímulo coincidindo com o período sensitivo correspondente, estão potenciando a velocidade e a capacidade de aprendizagem nesse estímulo. Crescerão então aptidões e será mais fácil seu aperfeiçoamento posterior.
Se proporcionamos o estímulo fora do período sensitivo, para conseguir a mesma aprendizagem será necessário um estímulo mais forte e uma força de vontade maior, e é provável que nunca se chegue a ótimos resultados. 

A VONTADE

Por melhores que sejam os estímulos e excelentes nossas aptidões, se não queremos aprender algo, não aprenderemos.
A comunicação entre pessoas em um clima de amor, confiança e alegria, favorece um maior desejo de querer fazer algo, e isto é válido independentemente da idade das pessoas.
Não devemos esquecer que na educação não existem regras fixas, cada caso é único. E as motivações humanas podem ser: extrínsecas, intrínsecas e transcendentes; sendo as virtudes o apoio natural da vontade no campo das motivações transcendentes. 

COMO EDUCAR A VONTADE
 
A vontade é própria da pessoa, que tem a faculdade de tomar decisões, de comprometer-se, de responsabilizar-se. A decisão se apóia na inteligência e, quando busca o bem, torna a pessoa mais livre e responsável.
A pessoa é livre e decide o que quer no campo ao qual conhece e através desses conhecimentos, os pais ajudam a educar a vontade de seus filhos.
Assim, os primeiros estímulos oferecidos serão o exemplo de suas vidas e a seguir a transmissão dos conhecimentos necessários para ajudar seus filhos a serem livres e responsáveis em seu pleno sentido moral.
Os hábitos sendo a base das virtudes podem começar a serem vividos desde o nascimento. As crianças aprendem com o exemplo e a repetição de atos.
Outro aspecto importante a ser comentado é o diálogo com os filhos. A boa comunicação na família é fundamental para educar, necessita ser aprendida e praticada.

COMUNICAR BEM É UMA ARTE

Uma boa comunicação familiar permite que os pais conheçam melhor seus filhos dando-lhes condições para ajudá-los. Devem fazê-los refletir numa conversa aberta, perguntando e explicando-lhes as causas e problemas, fazendo com que eles mesmos procurem as próprias soluções e tomem decisões para que cresçam e ganhem responsabilidade.

É importante no processo educativo que os pais aceitem seus filhos e estes se sintam aceitos pelos seus pais. Isto supõe que: sintam-se queridos; tenham confiança; não tenham medo; facilidade para abrir-se; e mais união familiar.
Uma atitude negativa é chamar nossos filhos de maus, mentirosos, vagabundos, etc., deste modo estamos ajudando-lhes a reforçarem em suas condutas algo negativo. Devemos aproveitar as coisas positivas em nossos filhos, também comentar com outras pessoas, quando eles estiverem ouvindo, o orgulho que temos por eles quando fazem algo bem feito, etc...
Uma das missões mais importantes dos pais é a transmissão dos valores éticos e morais a seus filhos; primeiro pelo exemplo, e a seguir pela explicação clara e concreta do que está bem e mal, para que deste modo possamos ajudar-lhes a formar uma reta consciência. Terão assim mais possibilidades de saber o que é bom e atuar de modo correspondente.

FAZER O BEM E EVITAR O MAL
Se não forem os pais que transmitem valores aos filhos, outros o farão. 
 
“Todos os pais desejam ser bons pais. Mas a maioria simplesmente não tem as informações de que necessita para saber como seus filhos estão crescendo e se desenvolvendo.”
Sue Treffeison
 
 Fonte: http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo169c.shtml


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