tiaemptylidiane

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Como lidar com emergências de saúde na escola?



A cena é corriqueira: tudo parece tranquilo na aula quando, de repente, no meio da brincadeira, um aluno cai e se machuca. Também não é raro ver crianças sentindo dores de cabeça, de estômago ou sintomas de resfriado. Algumas já chegam à escola com algum problema e a mãe se encarrega de mandar um remédio na mochila.
Por mais simples que sejam, problemas que afetam a saúde e o bem-estar dos estudantes deixam professores e gestores apreensivos. A equipe sabe que há uma determinação do Ministério da Educação (MEC) que proíbe oferecer qualquer tipo de remédio sem receita médica, mas se sente impelida a fazer alguma coisa para amenizar os sintomas, dando aquele analgésico infalível ou mesmo um chazinho que é tiro e queda.
Diante desse dilema, nós, coordenadores pedagógicos, precisamos exercer nosso papel de orientadores da equipe e encontrar caminhos para lidar com essas situações clássicas na rotina escolar. Elas exigem informação prévia sobre como agir.
Algumas das açõesparaadotar, em parceria com a direção:
  • Na primeira reunião de pais do ano letivo, apresentamos um contrato especificando as regras sobre o uso de medicamentos e as ações adotadas em caso de emergência.
  • No caso dos remédios, os responsáveis devem evitar colocá-los na mochila e instruir o aluno a tomá-los sozinho, o que pode ser perigoso. O que fizemos foi deixar em aberto para que os responsáveis tenham liberdade de vir até a escola para medicar a criança ou levá-la para casa, se for necessário
  • Mantemos um kit de primeiros socorros para pequenos acidentes, com materiais básicos como gaze, soro fisiológico, esparadrapo, algodão, curativos e gelo.
  • Em situações mais graves e emergenciais, o combinado é que o estudante seja prontamente encaminhado ao posto de saúde próximo ou até mesmo a um hospital da região – sempre comunicando à família o quanto antes.
  • Ajuda muito manter um arquivo atualizado e bem organizado de fichas de saúde. Elas devem ser preenchidas e assinadas pelos responsáveis anualmente, e conter endereço, telefones para contato, alguns dados básicos sobre a saúde da criança etc. Essa ficha também deve incluir possíveis restrições à participação nas aulas de Educação Física.
  • Todas essas medidas são simples, mas precisam ser bem acertadas entre todas as partes envolvidas.
Fonte: Revista Nova Escola

Nenhum comentário:

Postar um comentário