Jornalista americana escreve sobre como
professores podem ajudar a acabar com esse comportamento
Bullying
não é um assunto novo. No entanto, na era digital, ele ganhou uma nova
cara. E se, para os educadores, já é difícil combater o bullying na sala de aula, o
que podem fazer então quando ele é praticado no meio virtual? Uma jornalista
norte-americana escreveu um artigo sobre como os professores
podem trabalhar com os alunos em casos como esses e evitar que essas
atitudes se repitam.
No
texto para o site Edutopia, Amy Williams
diferencia o bullying nas
mensagens privadas daquele que é praticado diretamente nas redes sociais.
Segundo o artigo, um a cada cinco adolescentes será vítima de bullying via mensagem de
texto nos Estados Unidos. Nesse meio, muito utilizado por jovens, é mais fácil
para o agressor manter o anonimato - o que frequentemente torna o ato
ainda mais violento.
Uma
outra forma de cyberbullying
é a disseminação de imagens humilhantes, segredos ou mentiras sobre alguém,
facilitada por grupos no WhatsApp ou aplicativos como o Secret. Já em publicações
nas redes sociais, o bullying
é mais explícito, e por isso tem mais chance de ganhar grandes proporções.
De acordo com a autora, 95% dos adolescentes foram testemunhas de bullying virtual usando as
redes sociais.
Estima-se
também que, entre os casos de agressão no ambiente escolar, cerca de
40% não são reportados. Tendo isso em vista,
Amy frisa da importância de incentivar a voz das vítimas e das
testemunhas.
Para
compreender e evitar estas práticas, um educador precisa entender os motivos
que levam às agressões. Entre as respostas dos praticantes, 58% consideraram
que faziam aquilo pois a vítima merecia, 58% para vingar-se, 28% para se
entreter, 21% para constranger a vítima, 14% para ser maus e 11% apenas para se
exibir para os amigos. Por isso, o artigo recomenda que, ao mesmo tempo em que
se dá atenção à vítima, que o educador dialogue com a criança autora da
agressão, tentando desconstruir suas razões.
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