Um abraço
Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a
quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde,
traz-nos uma tal paz, que até existe uma forma de
tratamento chamada Terapia do Abraço.
Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura.
Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.
No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha.
Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram.
São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta.
A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.
Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.
Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não seja, uma sensação de paz possível, neste mundo cheio de guerras em que vivemos.
Adaptado do texto "Venha daí um bom abraço!",Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura.
Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.
No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha.
Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram.
São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta.
A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.
Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.
Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não seja, uma sensação de paz possível, neste mundo cheio de guerras em que vivemos.
Mais e Melhor, Maria José Costa Félix
Filhos autônomos, filhos felizes
Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que me sinta mais seguro. Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que quero. Só estou experimentando vocês. Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado. Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se falarem com calma e em particular. Não me protejam das conseqüências de meus atos. Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero. Não levem muito a sério minhas pequenas dores. Necessito delas para obter a atenção que desejo. Não sejam irritantes ao me corrigir. Se assim o fizerem eu poderei fazer ao contrário do que me pedem. Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se que isso me deixará profundamente desapontado. Não ponham à prova minha honestidade, mas ensinem-me a ser verdadeiro; pois sou facilmente tentado a dizer mentiras. Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo. Isto me afastará dele. Não desconversem quando eu faço perguntas, senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa. Não mostrem para mim as pessoas perfeitas e infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro seu. Não digam que meus temores são bobos, mas, sim, ajudem-me a compreendê-los. Não digam que não conseguem me controlar. Eu julgarei que sou mais forte que vocês. Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se de que tenho o próprio modo de ser. Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isto criaria em mim, desde cedo, um espírito intolerante. Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo. Não desistam de me ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo. No futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que vocês plantaram.
Filhos autônomos, filhos felizes.Os pais criam os filhos autônomos
quando lhes ensinam aquilo que precisa ser feito, da maneira que
acreditam ser correta, capacitando-os para a vida e não os abandonando à
própria sorte. Não é preciso se preocupar com o momento de solta-los,
pois eles mesmos caminharão com as próprias pernas para fazer tudo o que
lhes foi ensinado.Quando for cobrar, verifique o que foi assimilado e
complete com as orientações que ache que ficou faltando.Entretanto,
tenha isso em mente: a base para desenvolver a autonomia está em ensinar
a seus filhos os valores que você acredita serem corretos estabelecer
regras convenientes. E também deixar claro aquilo que espera deles.Pais
capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles,sabem
até onde podem exigir deles, e não exigem nem mais e nem menos que isso;
não extrapolam e nem se omitem e tem a autoridade para impor a
disciplina necessária. Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe,
deve –e pode – aprender a fazer tudo isso.Um casal se capacita na
tarefa de ser pai e mãe por meio de muito diálogo, muito interesse,
muita paciência e determinação. O resultado sempre vale a pena.Os pais
têm que ter autoridade. Ela é conquistada com respeito,posicionamento,
valor e determinação. As crianças reconhecem alguém com autoridade e
obedecem a voz de comando.Deixar os filhos a vontade para fazer o que
quiserem torna-os inseguros,sem rumo e infelizes. Senão há quem as
oriente e as controle, as crianças, em geral, ficam perdidas, não sabem o
que fazer. Quando isso acontece, está aberto o caminho que
possivelmente levariam seus filhos a tornarem-se crianças-problema. A
bíblia diz que os nossos filhos são como flechas na mão do
arqueiro.Você precisa saber para onde as atira, pois, se as jogar ao
acaso, sem mirar,elas irão parar em qualquer lugar, e, em geral, nunca
vão para o lugar que você gostaria.
Texto:Cris Poli - A Super Nani
Filhos são como navios
Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar
mais seguro, protegido por uma forte âncora.Mal sabemos que ali está em
preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para
o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e
riscos.Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá
ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros
portos.Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais
enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.E haverá muita gente
no porto, feliz à sua espera.Assim são os FILHOS.Estes têm nos PAIS o
seu porto seguro até que se tornem independentes.Por mais segurança,
sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos
seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os
próprios riscos e viver as próprias aventuras.Certos de que levarão os
exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola –
mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada
um:A CAPACIDADE DE SER FELIZ.Sabemos, no entanto, que não existe
felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada,
transmitida a alguém.O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o
porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.Os pais também pensam
ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de
prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde
se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto
para outros seres.Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve
estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados,
como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E
GENEROSIDADE.Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO
MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir
por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas
não podem ser felizes por eles.A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E
NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.Os pais não
devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os
pais conquistaram.Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de
seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e
aventuras.Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza
de que“QUEM AMA EDUCA”.“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”
Texto: Içami Tiba
Quando educas?
Não
educa quando impõe suas convicções,
mas quando suscita convicções pessoais.
Não educa quando impõe condutas,
mas quando propõe valores que motivem.
Não educa quando impõe caminhos,
mas quando ensina a caminhar.
Não educa quando impõe dependências,
mas quando acorda a coragem de ser livre.
Não educa quando impõe suas idéias,
mas quando fomenta a capacidade de pensar por conta própria.
Não educa quando impõe o terror que isola,
mas quando libera o amor que acerca e comunica.
Não educa quando impõe sua autoridade,
mas quando cultiva a autonomia do outro.
Não educa quando impõe a uniformidade que doutrina,
mas quando respeita a originalidade que faz a diferença.
Não educa quando impõe a verdade,
mas quando ensina a procurá-la honestamente.
Não educa quando impõe uma punição,
mas quando ajuda a aceitar um castigo.
Não educa quando impõe disciplina,
mas quando forma pessoas responsáveis.
Não educa quando impõe autoritariamente o respeito,
mas quando o ganha com autoridades de pessoa respeitável.
Não educa quando impõe o medo que paralisa,
mas quando consegue a admiração que estimula.
Não educa quando impõe informação à memória,
mas quando mostra o sentido da vida.
Não educa quando impõe a Deus,
mas quando o faz presente na tua vida.
mas quando suscita convicções pessoais.
Não educa quando impõe condutas,
mas quando propõe valores que motivem.
Não educa quando impõe caminhos,
mas quando ensina a caminhar.
Não educa quando impõe dependências,
mas quando acorda a coragem de ser livre.
Não educa quando impõe suas idéias,
mas quando fomenta a capacidade de pensar por conta própria.
Não educa quando impõe o terror que isola,
mas quando libera o amor que acerca e comunica.
Não educa quando impõe sua autoridade,
mas quando cultiva a autonomia do outro.
Não educa quando impõe a uniformidade que doutrina,
mas quando respeita a originalidade que faz a diferença.
Não educa quando impõe a verdade,
mas quando ensina a procurá-la honestamente.
Não educa quando impõe uma punição,
mas quando ajuda a aceitar um castigo.
Não educa quando impõe disciplina,
mas quando forma pessoas responsáveis.
Não educa quando impõe autoritariamente o respeito,
mas quando o ganha com autoridades de pessoa respeitável.
Não educa quando impõe o medo que paralisa,
mas quando consegue a admiração que estimula.
Não educa quando impõe informação à memória,
mas quando mostra o sentido da vida.
Não educa quando impõe a Deus,
mas quando o faz presente na tua vida.
Autor: desconhecido
Não encontrei o autor(es) desse texto, casa saiba quem é, avise-me para alterar.
Apenas Brincando...
Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos, por favor,
não diga que estou apenas brincando, porque enquanto brinco, estou
aprendendo sobre equilíbrio e formas.
Quando estou me fantasiando, arrumando a mesa e cuidando das bonecas, por favor, não me deixe ouvir você dizer: ele está apenas brincando, porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Eu posso ser mãe ou pai algum dia.
Quando estou pintando até os cotovelos ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila, por favor, não diga que estou apenas brincando, porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Estou expressando e criando, eu posso ser artista ou inventor algum dia.
Quando estou entretido com um quebra-cabeça ou com algum brinquedo na escola, por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras, porque enquanto brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas. Eu posso estar numa empresa algum dia.
Quando você me vir aprendendo, cozinhando ou experimentando alimentos, por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira. Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber as diferenças. Eu posso ser um chefe algum dia.
Quando você me vir aprendendo a pular, saltar, correr e movimentar meu corpo, por favor, não diga que estou apenas brincando. Eu estou aprendendo como meu corpo funciona. Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia.
Quando você me perguntar o que fiz na escola hoje, e eu digo: eu brinquei, por favor, não me entenda mal, por que enquanto eu brinco, estou aprendendo.. Eu estou em desenvolvimento e me tornarei um adulto repleto de alegrias, criatividade, que sabe respeitar o outro, cumprir regras, resolver conflitos, dividir, ousar na vida, pois você me permitiu brincar um dia.
Quando estou me fantasiando, arrumando a mesa e cuidando das bonecas, por favor, não me deixe ouvir você dizer: ele está apenas brincando, porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Eu posso ser mãe ou pai algum dia.
Quando estou pintando até os cotovelos ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila, por favor, não diga que estou apenas brincando, porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Estou expressando e criando, eu posso ser artista ou inventor algum dia.
Quando estou entretido com um quebra-cabeça ou com algum brinquedo na escola, por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras, porque enquanto brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas. Eu posso estar numa empresa algum dia.
Quando você me vir aprendendo, cozinhando ou experimentando alimentos, por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira. Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber as diferenças. Eu posso ser um chefe algum dia.
Quando você me vir aprendendo a pular, saltar, correr e movimentar meu corpo, por favor, não diga que estou apenas brincando. Eu estou aprendendo como meu corpo funciona. Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia.
Quando você me perguntar o que fiz na escola hoje, e eu digo: eu brinquei, por favor, não me entenda mal, por que enquanto eu brinco, estou aprendendo.. Eu estou em desenvolvimento e me tornarei um adulto repleto de alegrias, criatividade, que sabe respeitar o outro, cumprir regras, resolver conflitos, dividir, ousar na vida, pois você me permitiu brincar um dia.
Adaptação do texto de Anita Wadley
Queridos Pais
Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que me sinta mais seguro. Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que quero. Só estou experimentando vocês. Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado. Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se falarem com calma e em particular. Não me protejam das conseqüências de meus atos. Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero. Não levem muito a sério minhas pequenas dores. Necessito delas para obter a atenção que desejo. Não sejam irritantes ao me corrigir. Se assim o fizerem eu poderei fazer ao contrário do que me pedem. Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se que isso me deixará profundamente desapontado. Não ponham à prova minha honestidade, mas ensinem-me a ser verdadeiro; pois sou facilmente tentado a dizer mentiras. Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo. Isto me afastará dele. Não desconversem quando eu faço perguntas, senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa. Não mostrem para mim as pessoas perfeitas e infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro seu. Não digam que meus temores são bobos, mas, sim, ajudem-me a compreendê-los. Não digam que não conseguem me controlar. Eu julgarei que sou mais forte que vocês. Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se de que tenho o próprio modo de ser. Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isto criaria em mim, desde cedo, um espírito intolerante. Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo. Não desistam de me ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo. No futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que vocês plantaram.
Autor desconhecido
Escutar
Escutar
é talvez o mais bonito presente que nós podemos fazer a alguém. É lhe
dizer: você é importante para mim, você é interessante, eu estou feliz
que você esteja aqui...
Escutar
é começar por se calar... Você notou como os diálogos estão repletos de
expressão desse gênero: “É, como eu, quando...” ou “Bem, isso me lembra
o que me aconteceu...”
Escutar
é começar a reter seu pequeno cinema interior, seu monólogo
transportável, para se deixar transformar pelo outro. É aceitar que o
outro entre em nós, como se ele entrasse em nossa casa e ali se
instalasse um instante, sentando-se em nossa poltrona e tomando-a à
vontade.
Escutar
é verdadeiramente abandonar o que nos ocupa para dar todo o nosso tempo
ao outro. É como um passeio com um amigo: caminhar em seu passo,
próximo mas sem incomodar, deixar-se conduzir por ele, parar com ele,
continuar, tudo por nada, a não ser por ele.
Escutar
não é procurar responder ao outro, sabendo que ele tem em si mesmo as
respostas às suas próprias questões. É recusar-se a pensar pelo outro,
dar-lhe conselhos e mesmo querer compreendê-lo.
Escutar,
é acolher o outro com um reconhecimento tal que ele se defina a si
mesmo, sem o substituir para dizer-lhe o que ele deve ser. É estar
aberto positivamente a todas as idéias, todos os assuntos, todas as
experiências, todas as soluções, sem interpretar, sem julgar, deixando
ao outro o tempo e o espaço para encontrar o caminho que é seu.
Escutar
não é querer que alguém seja como este ou aquele, é aprender a
descobrir nele suas qualidades específicas. Estar atento a qualquer um
que sofra não é dar uma solução ou uma explicação ao seu sofrimento, é
permitir-lhe dizê-lo e encontrar ele mesmo seu próprio caminho para
libertar-se.
Aprender a Escutar alguém é o exercício mais útil que nós podemos fazer para nos libertamos de nossos próprios interesses.
Escutar é dar ao outro o que talvez não nos foi ainda jamais dado: de aceitação, de tempo, de uma presença afetuosa.
É
aprendendo a escutar os outros que nós chegaremos a nos escutar: nosso
corpo e todas as nossas emoções. É o caminho para aprender a escutar a
terra e a vida. É se tornar poeta. É dizer, sentir o coração e ver a
alma das coisas. Aquele que sabe escutar doando-se não vive mais na
superfície. Ele comunica a vibração interior de todo vivente. Então
escute o que teu (tua) filho(a) tem para lhe dizer a todo instante
Autor desconhecido
Antes que eles cresçam
Há um
período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
Affonso Romano de Sant'Anna
A ESCOLA DOS
BICHOS
Conta-se
que vários bichos decidiram fundar uma
escola. Para isso reuniram-se e começaram a
escolher as disciplinas.
O
Pássaro insistiu para que houvesse aulas de
vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E
assim foi feito, incluíram tudo, mas...
cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O
Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria
como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.
Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,
Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"...
coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não
aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,
Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"...
coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não
aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O
Pássaro voava como nenhum outro, mas o
obrigaram a cavar buracos como uma topeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
obrigaram a cavar buracos como uma topeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE
DE UMA COISA?
Todos
nós somos diferentes uns dos outros e cada
um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por
DEUS.
Não podemos exigir ou forçar para que as
outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.
outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.
Se
assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas
sofram, e no final, elas poderão não ser o que
queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão
não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR
AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS
COMO ELAS SÃO.
Rosana Rizzuti
ATIRE A PRIMEIRA
FLOR
Quando tudo
parecer caminhar errado, seja você a tentar o
primeiro passo certo;
Se tudo
parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a
primeira luz,
traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
Quando todos
estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso;
talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que
compreenda, de braços que confortem;
Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro
sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que
compreenda, de braços que confortem;
Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro
sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém
souber coisa alguma, e você souber um
pouquinho,
seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo,
seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si
mesmo;
Quando alguém
estiver angustiado à procura, consulte bem o que se
passa,
talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;
talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;
Daí, portanto, o
seu deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a
mostrar-se,
primeiro que pode ser o único e, mais sério ainda, talvez o último;
primeiro que pode ser o único e, mais sério ainda, talvez o último;
Quando a terra
estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la;
quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga,
a afagar a pétala, a acariciar a flor;
quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga,
a afagar a pétala, a acariciar a flor;
Se a porta estiver
fechada, de você venha a primeira chave;
Se o vento sopra
frio, que o calor de sua lareira seja a primeira
proteção
e primeiro abrigo.
e primeiro abrigo.
Se o pão for
apenas massa e não estiver cozido,
seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a
primeira pedra em quem erra.
De acusadores o
mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro;
dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
Ofereça sua
mão primeiro para levantar quem caiu;
sua atenção
primeiro para aquele que foi esquecido;
Seja você o
primeiro para aquele que não tem ninguém;
Quando tudo
for espinho, atire a primeira flor;
seja o primeiro a
mostrar que há caminho de volta,
compreendendo
que o perdão regenera,
que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita,
que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita,
que o
entendimento reconstrói.
Atire você,
quando tudo for pedra,
a primeira e
decisiva flor.
Glácia Daibert
HÁ QUEM
PASSE PELA VIDA...
Há quem passe e deixe só cicatrizes,
Há quem passe semeando flores.
Há quem passe banhando-nos em lágrimas,
Há quem passe disposto a secá-las.
Há quem passe torcendo por nossa vitória,
Há quem passe aplaudindo nossos fracassos.
Há quem passe ajudando-nos a levantar,
Há quem passe fazendo-nos cair.
Há quem passe como sombra,
Há quem passe como luz.
Há quem passe como pedra no caminho,
Há quem passe como pedra de construção.
Há quem para todo todo deslize veja uma falha
irreparável,
Há quem nos ofereça o perdão.
Há quem ignore nossos erros,
Há quem nos ajude a corrigir.
Há quem passe rápido, veloz, despercebido,
Há quem deixe marcas profundas.
Há quem simplesmente passe,
Há quem fique para sempre no coração.
Há quem passe pela vida,
Mas, há quem não deixe a vida passar
Sem um gesto de carinho,
Sem o AMOR ofertar!
Há quem passe semeando flores.
Há quem passe banhando-nos em lágrimas,
Há quem passe disposto a secá-las.
Há quem passe torcendo por nossa vitória,
Há quem passe aplaudindo nossos fracassos.
Há quem passe ajudando-nos a levantar,
Há quem passe fazendo-nos cair.
Há quem passe como sombra,
Há quem passe como luz.
Há quem passe como pedra no caminho,
Há quem passe como pedra de construção.
Há quem para todo todo deslize veja uma falha
irreparável,
Há quem nos ofereça o perdão.
Há quem ignore nossos erros,
Há quem nos ajude a corrigir.
Há quem passe rápido, veloz, despercebido,
Há quem deixe marcas profundas.
Há quem simplesmente passe,
Há quem fique para sempre no coração.
Há quem passe pela vida,
Mas, há quem não deixe a vida passar
Sem um gesto de carinho,
Sem o AMOR ofertar!
Regina
Célia Suppi
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